segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Ou agora...mais tarde
se era o tempo que passou no intervalo...
sentado, aguardando num aeroporto em Buenos Aires, em que a ouvi com força e indiferença...
ou agora... mais tarde...
anos mais tarde depois de nós... após uma noite (e muitos tangos) com outra que não tu...
a recordação, a música que te trouxe em feitiço de novo à minha mente, tu do passado mas agora, tão diferente... tão diferente do jeito que te vejo, que te lembro, que te oiço...
é um feitiço fora de prazo.
( ironicamente já se encontrava estragado dentro do prazo...mas adiante)
melodia chata, um ou dois sorrisos falsos de aceitação (era eu), uma mentira ternurenta, de quem diz que acredita mas nunca foi teu para acreditar
nem sei de quem falo também...nunca fui de ninguém.
mas das músicas agora gosto...
enfeitiçam-me.
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Um comentário:
Ora, o feitiço sabe bem, como todo o feitiço, mas o seu ulterior resultado tende a ser mau se alguns princípios não são seguidos. Já o Iñárritu tentou passar a mensagem (http://www.imdb.com/title/tt0245712/) tenho pena de não ter tido a clarividência para ver isto a dois dentro do prazo de validade do meu feitiço, mas também não me massacro muito por isso porque todos sabemos que a clarividência não é o ponto forte de um enfeitiçado.. a lição acho que é: enfeitice-se à vontade, desde que os feiticeiros respeitem aqueles princípios.. os resultados podem não ser tão extremos como os retratados, mas a outra dor, que parece que já ambos a conhecemos, é bem real e mais corriqueira.
Não se enganem, a dor é má e sempre evitável, é a pior maneira de aprendermos lições, mas reconheço que as vezes é a única maneira dada a nossa teimosia e crenças idiotas.
Fool me once.. (fica a meio, porque para bom entendedor basta :))
Saudações cordiais, com uma cordialidade patrocinada pela empatia, a derradeira qualidade para evitar estes e outros males, se é que este é um mal ;).
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