quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Eu

Acabei de ter daquelas bonitas cenas em que se discute na estrada.
Pior, meu Pai saiu do carro, eu sai do carro, saimos para bater no gajo que nos ia provocando um acidente.
Há um momento que se repete quando andas à porrada com alguém e não é a primeira vez e não foi imediato.
Aproximaste-te primeiro para, não saltaram para cima de ti nem tu para cima dele, fica sempre bem umas dicas sobre a mãe da pessoa primeiro.

Há um momento em que te perguntas, porque não é teu instinto bater por bater, perguntas se vale a pena.

A conclusão é sempre - Ficas com uma mão cheia de nada.

Não, não falo das mazelas fisicas, falo de perderes o teu tempo e a irritação e a chatice e porquê?

É como disse, como a música do Rui Veloso e as palavras do Carlos Tê.

Uma mão cheia de nada.

Fomos embora os dois e não batemos no gajo.
Metemos o Jeff Buckley a tocar até a adrenalina adormecer e caramba, o gajo canta mesmo bem.

Enfim.



2 comentários:

Pusinko disse...

Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma.
Pelo menos estás bem e o teu pai também. Isso é que conta.

Beijo

André disse...

Gracias, um beijo para ti também.