quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Quente...

Apertou-lhe os braços contra a parede, empurrou-o com o seu corpo contra o dele.
sentiu-o arrepiar, a pele sensível ao toque frio das suas mãos.
deixo-o dar-lhe um beijo e fugiu, puxou-o e sentou-o diante de si.
queria controlar, queria dominar de algum modo devolver a força que a presença dele tinha em si... de algum modo respirar e prende-lo, conquistar e arrebatar.
sentou-se sobre ele na cadeira.
lentamente com o seu gesto sentiu as mão dele segurando-a pelo rabo, puxando-a, beijando-a entre a cortina do seu cabelo que separava a sua boca da dele...
sorriu...
triunfante.

abriu-lhe a camisa devagar, mais do que queria e menos do que o queria exasperar.
afastou-se e empurrou-o impedindo-o de a seguir
ela comandava, ela dava as ordens ali.

devagar, lenta e tortuosamente afastou-se
parou e moveu as ancas ao som da melodia suave que colocara pelo ar
sentia-o fixo na sua imagem e saboreou esse poder
baloiçou e girou sobre si.
retirou devagar a camisola e aproximou-se.
sentou-se sobre o colo e puxou-lhe as mãos para o peito
levantou-se brusca quando a tentou beijar

castigo e reafirmar de quem controlava a situação
acompanhou a música percorrendo o cabelo com os dedos, retirou destes a mão direita e desceu até aos jeans.
botão atrás de botão
roupa atrás de gesto atrás de gesto e menos roupa
aproximou-se
ajoelhou-se
sorriu.
- diz-me... o que queres que faça agora?...


fitou-a, olhou-a tenso.
era difícil respirar ou alinhavar duas frases com nexo... caramba , duas palavras! - tirando obviamente dizer Lisandro Lopes o que era um pouco estranho naquele instante
era esmagador a sua presença, o seu corpo, o sorriso, o cheiro quente mas doce, o toque sobre a sua pele...

aproximou-se dele, devagar... corpo com corpo para que ele provasse o seu calor, para que não se esquecesse que estava ali
encostou os lábios húmidos no ouvido dele e sussurrou-lhe em ternurenta malícia :

- diz-me... o que queres que eu faça...

- ah... faz-me Cerelac ???

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