segunda-feira, 5 de abril de 2010
Está sol, calor e imagino-te com pouca roupa...
Deixo passar uma hora no banho- banheira de hidromassagem... foi muito desagradável, uma maçada...
Deixo passar o tempo e encontro-me amarrado numa ausência que não era suposto sentir, não era suposto deixar-me assim em desconforto, inquieto.
Apetece-me contrariar o manual de instruções que diz para ficar quieto, respeitar silêncios e distâncias.
Respeitar ser apenas um acaso e não uma conspiração.
Mesmo que não apeteça, que te tente afastar da mente, esquecer a franja as ancas ou a ponta do nariz, o teu lábio superior, o meu e o teu lábio inferior, não interessa qual seja a imagem tua que me sodomiza o juízo, não me interessa onde ou porquê ou a justificação.
apenas que te foste depressa na volta da maré.
...e eu a tentar lavar a areia das mãos numa onda rasteirinha sem molhar os pés.
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