quarta-feira, 7 de abril de 2010
Outra vez... o mesmo.
Mais tempo do que tenho, menos do que quero... todo o tempo teu.
Tempo de espera, de nadas.
Tempo de ninguém.
Tempo perdido.
Já não me prometo mas comprometo... nalguns gestos e pessoas que nem mal me preenchem o teu vazio...
... o meu vazio.
aquela coisa em tons de cinza escuro sobre os ombros...
aquela frase gasta vezes sem conta em pensamento...
ou escrita numa folha cuja tinta se diluiu na chuva de terras onde nunca chove...
onde me diluo por inteiro e o que de meu foi escrito é um borrão numa folha alagada, desfigurada, desfeita entre os dedos.
Entre os teus dedos...
como eu.
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