E em mais de quatro anos, hoje e agora pela primeira vez sou invadido pela memória não do teu rosto...
Mas de ti rodeando-me o pescoço, num gesto tão ternurento que pensei então ser algo meu para sempre...
Eu nas tuas ancas, na tua cintura depois.
Ambos com o outro.
Cúmplices e... todas aquelas coisas que me irritam agora ao lembrar-me de ti.
Engraçado como apenas me ganhas cinco minutos de ternura até recordar-me da tua mão forte no meu rosto, dos teus gestos covardes ou mesmo canalhas ou apenas...
... algo que eu deixei acontecer.
... porque gostava de ti...
e ponho em mim a culpa...
não do que me fizeste, que no fundo deixei (???)
mas de te recordar nostálgico com a porra de uma canção.
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