Puxas-me pelo pulso num anda cá não me fujas nem me obrigues a correr atrás de ti...
Beijas-me num se me foges... eu apanho-te e ai morres cansado.
Despenteias-me sem o respeito que a qualidade do meu amaciador merece.
Desgrenhas-me e rosnas-me que te puxe para mim.
E ai beijas-me como se me tentasses anestesiar os lábios...
Eu descamiso-te das calças e arrepanho-te o cu como se o fizesse refém
E lambo-te o pescoço
E tu inclinas o cabelo para trás para ter espaço para te morder
A tua jugular assim tão exposta... como se me estivesse a chamar- anda cá garotão
E eu vou
E eu mordo, babo-te e toco-te suave com os lábios.
Tu devolves-me a tua pele de galinha arrepiada
E eu pergunto-te com o nariz o que me queres a seguir...
Tu trincas-me o ouvido, cravaste nas minhas costas que se arqueiam,
O teu corpo que se contrai
As minhas mãos que pelo teu peito vagueiam... se encontram quando te vejo sorrir
Tu que te entregas e me recebes, e eu que me sinto a prestes a me render...
Quando te viro e te saboreio o gosto entre as omoplatas.
Quando te cravas novamente agora nas minhas pernas que te encaixam...
E tu chamas-me pelo nome...
E eu apresso-me.
E tu gritas o meu nome...
E pedes-me para dizer o teu.
E dás-me a mão,
Eu entrelaço os teus dedos com os meus.
Encostas-te de cabeça no meu ombro
Eu beijo-te o cabelo e snifo-te o cheiro.
Ambos ali cansados,
Ambos repousados, mas não foi desta que me saciei.
E eu quero-te outra vez.
E tu queres-me desfazer com as coxas, com as unhas dentes e pulmão...
Lanço-te o desafio:
- Queres? só mais uma vez?
- Não! só uma? o meu número favorito é o 41...
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