quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O que nos vai salvar

Há muitos anos que digo que, quando nosso deus todo poderoso Galactus o destruidor de mundos surgir para nos julgar...


Ao deparar-se com a merda que fizemos ao planeta, ao encontrar a trampa que fizemos pela ficção científica a que chamamos  de religião.
Ao ver a ganância das fábricas da apple na Ásia e os putos a morrerem esfomeados em África.
Ao ver a margem sul e condenar-nos à destruição...

A única esperança que temos em nos salvar para além do golo do Kelvin ao fifica, para além de lhe mostrarmos a cena awesome que é o bar aberto e gajas de psicologia...

O que nos vai talvez salvar é a música.

Quando enviarmos o nosso emissário, Chris Hemsworth - ele é tão dreamy... aqueles ombros dirá Galactus perdido nos olhos azuis do Thor- o representante de toda a humanidade para implorar clemência e perdão a Lord Galactus com uma BoomBox...

É meter esta música e deixar o Galactus entranhar.


( e esconder os coldplay )

E caso ele ainda esteja na dúvida- Margem sul pesa muito contra nós. - é puxar a carta Stairway to Heaven para cima da mesa enquanto o Chris tira a camisa e...

Talvez haja salvação.


Nota - Na colecção Grandes vozes americanas do Jornal Público, encontrei este trecho no livro da Billi Holiday da autoria de Eliete Negreiros.

- Sobre isso, sobre o modo como a arte transcende a vida, gostaria de lembrar um trecho do grande romance de Jean Paul Sartre, " A Náusea". Num determinado momento, Roquentin, o protagonista do romance, um sujeito que procura o sentido da vida e se sente aprisionado na mediocridade do quotidiano, através da música consegue transcender o absurdo da existência.
E é a ouvir um disco de uma cantora negra a cantar jazz que isto acontece: quando ele ouve aquela voz a cantar "Some of these days", provavelmente Ella Fitzgerald (que não é mencionada, mas foi quem gravou de modo ímpar esta canção), percebe a existência de uma outra dimensão: quando a música toca há encantamento, há uma intensa emoção, há uma comoção estética: há uma outra felicidade(...); há um outro tempo.


E para terminar...



3 comentários:

Pusinko disse...

Thor... Anda cá. Bem juntinho pois és dos raros loiros que está no patamar awesome.

André disse...

Hey! Tira a mão do Thor!

Pusinko disse...

Tiro uma mao na maior. Ate porque a outra, os pes, pernas tronco.. Tudo esta em modo lapa. Vai dai que posso tirar a nao para acenar ao mundo :-)