" O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de refutar " - Johs Billings
Não adianta espernear depois de sabermos o quanto somos descartáveis, é patinhar no molhado.
Não interessa se foi em vão, se ao ficar sozinho um homem constata que afinal sempre esteve só.
Não adianta nem sequer pensar muito no assunto...
Nunca como agora fez tanto sentido a minha frase- podia ser bem pior... podias ser do Sporting.
segunda-feira, 28 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Sebastião
- Estou sim?
- Hey! estás ocupado?
- Não, estava a tocar...
- A tocar?
- Rapazinhos! guitarra porra...
- O quê?
- What?
- O que disseste?
- És tão nojento...
- Porquê? sou tão boa pessoa, amigo dos seus...
- Sim, és um modelo para a sociedade...
- Nem mais mulher, sou um bastião de moral e valores, não descrimino género, raça, espécie...
- Andas outra vez a ver fotos da Chiana do Farscape e ela é de outro planeta, não descriminavas...
- Primeiro levas pontos extra por seres gaja e conheceres a série, segundo tu sabes que eu sou totalmente Team Cláudia Black e...
- E?
- E em terceiro se tivesse que escolher um Alien... E.T.!
- E.T.?????
- Tem uma garganta que nunca mais acaba...
(silêncio desconfortável)
- Sim? não dizes nada? Porquê que me ligaste?
- Era para vires jantar a minha casa... comigo... e com os meus pais... mas acho que me estou a arrepender da ideia... isto foi assustador...
- Menos assustador que o teu gato porra!
- O meu gato é fofo!
- Sim... e a tua mãe tem os arranhões na cara porque se cortou a fazer a barba...
- Ele tem mau feitio!!
- Se me castrasses também ficava com mau feitio...
- Tu merecias...
- E tu sobrevivias sem o...
- Longo Dragão que vem de leste... eu sei...
- O apazi...
- O apaziguador... o devastador - o que é um contra-censo mas tu lá sabes, Sandokan "o Tigre da Malásia", O torpedo, a história do capitão Korloff - nunca percebi essa, Trivela - desconfortável pensar no assunto, O Pantufinha feroz, O Martelo de Thor, Riddick - porque vê no escuro e "they did not know who the fuck they were messing with", O vergast...
- CTHULHU!!!
- wtf?
- É a nova alcunha, que inventei... só para ti.
- Repito, wtf?
- Googla.
- ah... como se escreve?
- Escreves HP Lovecraft e deve sugerir...
- Sim... deixa ver... sim, apareceu, pera... Cthulhu, criado pelo Lovecraft, blá blá blá " It is often cited for the extreme descriptions given of its hideous appearance, its gargantuan size, and the abject terror that it evokes"
- Pera... com essa descrição...
- O que foi agora?
- Tenho um nome melhor...
- Tens?
- Sebastião... como o teu gato
Nota - Os fãs de A um porto azul para não variar, em vez de escreverem um comentário, lembraram-se pessoalmente ou por telefone as 04h da manhã de se queixarem que isto andava muito artístico e tranquilo, 20% afirmaram que estava muito panisga - o blog!! com cenas dos cãezinhos e momentos de pausa ao pé do rio, 30% queixaram-se que não público o segmento "estava a comer uma gaja de gatas" que faz imenso sucesso em jantares de aniversário, 37% refilaram que não me alcoolizo o suficiente, 28,4% acha que o Californication devia ter terminado no Porsche a fugir do casamento, 12% insiste que estas percentagens são aleatórias e não fazem o menor sentido, e acho que todos concordam que podia ter ficado calado há muito tempo.
São 02h37 e estou no atelier a dar-lhe forte e feio- no trabalho, apetece-me um Pão com chouriço quente e correr com nevoeiro.
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Primaveril.
Estremeceu, arrepio de prazer na pele dos ombros às mãos.
Fechou os olhos encadeado pelo sol, aninhou a mão esquerda no bolso do casaco e a direita na trela.
Sentiu que o puxava ansiosa para andar, puxou o braço em sentido inverso, a rua era demasiado longa e inclinada a subir para aventuras ou passeios em velocidade.
Tantos anos, tantos dias neste intervalo de tempo sem preocupação.
Deu-lhe uma palmada no lombo, empurrou-a com o pé... agora perdida num ataque de preguiça e ternura.
Convenceu a cadela a caminhar ao seu lado com um curto assobio e um estalo rápido com a boca.
Aparentavam do alto da rua ser uma debandada de gado em fúria, descontroladas de botas e vestido primaveril, ruidosas e descoordenadas entre si no passo.
Fitou os olhos do animal que suspirou ante tal cenário, aproxegou-se e encostou o corpo às pernas do dono que se chegou à beira do lancil para deixar passar a turba.
Contou-lhes o numero, sentiu a cadela sentar-te junto aos seus pés, fitando a procissão, sentiu o canideo suspirar, nem um cão, mais fiel das criaturas terrestres , tem paciência e pachorra para mulheres em números acima do singular.
Sentiu uma mão tocar-lhe no braço, puxar-lhe a mão do bolso do casaco.
Virou o rosto e viu-a como as outras... primaveril...
Tinha o cabelo solto no acaso do vento, tinha na dele a sua mão.
Encostou o peso da cabeça no ombro dele, despejou em suspiro a respiração.
Vagueou pelo peito dele a mão que tinha livre, palma aberta sem direcção sobre a roupa.
- Esta trela é capaz de lhe estar a aleijar no pescoço... - disse e largou-o.
Ajoelhou-se ao lado da cadela que lhe lambeu em reconhecimento as mãos.
Afagou-lhe as orelha, soltou a fivela da trela.
Afagou-lhe o pelo amassado do cabedal.
- Anda, vamos que é tarde e ainda nos falta um pouco...
- Achas que ela nos segue assim facilmente? já está sentada e em descanso, está ao sol...
- Sai ao dono, fotossíntese é para ti um assunto sério...
Puxou-o pela mão, a mesma que ela requisitara ao chegar.
Seguiu o sorriso dela sobre o ombro.
Seguiu a roda do vestido dela.
Seguiu-lhe o contorno do corpo dentro do tecido, a alça que acidentalmente caiu.
Ele seguiu-a, sem dizer nada.
A cadela seguiu os dois.
Fechou os olhos encadeado pelo sol, aninhou a mão esquerda no bolso do casaco e a direita na trela.
Sentiu que o puxava ansiosa para andar, puxou o braço em sentido inverso, a rua era demasiado longa e inclinada a subir para aventuras ou passeios em velocidade.
Tantos anos, tantos dias neste intervalo de tempo sem preocupação.
Deu-lhe uma palmada no lombo, empurrou-a com o pé... agora perdida num ataque de preguiça e ternura.
Convenceu a cadela a caminhar ao seu lado com um curto assobio e um estalo rápido com a boca.
Aparentavam do alto da rua ser uma debandada de gado em fúria, descontroladas de botas e vestido primaveril, ruidosas e descoordenadas entre si no passo.
Fitou os olhos do animal que suspirou ante tal cenário, aproxegou-se e encostou o corpo às pernas do dono que se chegou à beira do lancil para deixar passar a turba.
Contou-lhes o numero, sentiu a cadela sentar-te junto aos seus pés, fitando a procissão, sentiu o canideo suspirar, nem um cão, mais fiel das criaturas terrestres , tem paciência e pachorra para mulheres em números acima do singular.
Sentiu uma mão tocar-lhe no braço, puxar-lhe a mão do bolso do casaco.
Virou o rosto e viu-a como as outras... primaveril...
Tinha o cabelo solto no acaso do vento, tinha na dele a sua mão.
Encostou o peso da cabeça no ombro dele, despejou em suspiro a respiração.
Vagueou pelo peito dele a mão que tinha livre, palma aberta sem direcção sobre a roupa.
- Esta trela é capaz de lhe estar a aleijar no pescoço... - disse e largou-o.
Ajoelhou-se ao lado da cadela que lhe lambeu em reconhecimento as mãos.
Afagou-lhe as orelha, soltou a fivela da trela.
Afagou-lhe o pelo amassado do cabedal.
- Anda, vamos que é tarde e ainda nos falta um pouco...
- Achas que ela nos segue assim facilmente? já está sentada e em descanso, está ao sol...
- Sai ao dono, fotossíntese é para ti um assunto sério...
Puxou-o pela mão, a mesma que ela requisitara ao chegar.
Seguiu o sorriso dela sobre o ombro.
Seguiu a roda do vestido dela.
Seguiu-lhe o contorno do corpo dentro do tecido, a alça que acidentalmente caiu.
Ele seguiu-a, sem dizer nada.
A cadela seguiu os dois.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Test Drive
Num momento de pausa entre a plotagem de dois desenhos, numa folha solta que encontro sobre a mesa, decido-me a experimentar o pack de 4 canetas Faber Castell de tinta da china com que me recompensara na noite anterior - eu mereço - pela minha awesome awesomeness.
Assim meio por alto, sem que ligasse muito à coisa, desenvolvo muito pouco preocupado com o resultado final um prédio e depois outro, vendo o traço de cada uma das canetas, a velocidade que cada uma pede sobre a folha, a expressão destas sobre o papel.
E depois o desenho por si mesmo desenvolve.
Por si mesmo, o desenho termina.
Ainda pensei em sombrear o bicho, mas a ideia era fazer um test drive às canetas para mais tarde, desenferrujado, com elas desenhar a sério...
E eu estava demasiado tentado em desenhar o Godzilla ao fundo a fazer o que Gojira faz melhor...
Planeamento Urbano...
Assim meio por alto, sem que ligasse muito à coisa, desenvolvo muito pouco preocupado com o resultado final um prédio e depois outro, vendo o traço de cada uma das canetas, a velocidade que cada uma pede sobre a folha, a expressão destas sobre o papel.
E depois o desenho por si mesmo desenvolve.
Por si mesmo, o desenho termina.
Ainda pensei em sombrear o bicho, mas a ideia era fazer um test drive às canetas para mais tarde, desenferrujado, com elas desenhar a sério...
E eu estava demasiado tentado em desenhar o Godzilla ao fundo a fazer o que Gojira faz melhor...
Planeamento Urbano...
quinta-feira, 17 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
Levantamento I
Cresci numa casa velha.
Estudei durante dez anos numa escola velha.
Cresci sobre soalhos de madeira que vibravam sobre os meus passos, tectos de pé direito alto e trabalhados.
Debaixo da casa onde cresci, casa de minha avó, havia uma cave abandonada.
Eu criança, aventurava-me por lá, pelo negro de um espaço sem luz onde era suposto não estar.
Eu criança na escola, fugia com os colegas para o salão nobre, para as Mônicas...
Talvez por isto, eu tenha o gozo que tenho quando preciso de fazer um levantamento para um projecto num prédio arruinado.
Nota - A escola que me refiro é a Voz do Operário da Graça - a original portanto.
Geração acomodada à rasca
Quando algo não dá, tenta-se algo diferente.
Não me formei em tecnologias neo-plasticistas do revivalismo cultural de design do estudo da psicologia geográfica do papel.
Não exijo trabalho em Tecnologias neo-plasticistas do revivalismo cultural de design do estudo da psicologia geográfica do papel.
Se me tivesse formado em Tecnologias neo-plasticistas do revivalismo cultural de design do estudo da psicologia geográfica do papel e depois não tivesse trabalho... PROCURAVA OUTRA COISA.
Trabalhar ás mesas não é vergonha.
sair de casa e ir à luta, de peito feito e cabeça erguida, enfrentarmos à puta da vida e depois de apanharmos um tareão se não correr bem...
Gabarmos aos amigos que lhe partimos a mão com a cara...
Calimerização após uma opção meramente pessoal é uma ofensa.
Uma ofensa a quem sai de casa às 06h para alimentar os filhos, não para exercer o seu sonho de ser Técnico de tecnologias neo-plasticistas do revivalismo cultural de design do estudo da psicologia geográfica do papel, mas o faz porque tem que ser e é preciso.
Estou a cometer a injustiça da generalização? não.
Podia o mundo estar cheio de oportunidades para todos os técnicos de tecnologias ... -e não vou escrever isto tudo outra vez! - e ser tudo exactamente como queríamos quando novos ou tínhamos 17 e aquele curso sobre fauna com saída apenas na Gronelândia era o nosso sonho...
... mas a porra das focas não se adaptam ao verão no Alentejo...
Eu acredito que temos direito a tudo.
Menos que estejam sempre a piar no ninho à espera que nos ponham a minhoca na boca.
Nascemos com direito à indignação? ou é algo que conquistamos?
Às vezes revolto-me com a arbitragem nos jogos do Belenenses e com gente a quem se fecham portas pela saturação de um mercado saturado de parasitas saturados de não terem o que por direito divino acham que lhes devem.
É pelas grandes épocas do tempo do Matateu e por esses que pagam pelos calimeros que me chateio ao ver agora o Belenenses na segunda divisão ou gerações de preguiçosos inspirados em músicas de intelectualismo pseudo-pupularuxo que fica tão fofo, principalmente se o nome for ultra retro como Almerinda ou Aurélia, escarrapachar num blog ou num jornal para dissimular os tiques burgueses acomodados mas a quem fica bem apregoar que se é de esquerda.
Desviei-me do assunto para refilar indignado com os Rui's Tavares deste mundo.
O que está em causa para mim, é inacção, vitimização, e falta de tomates para ir à luta.
(e com tudo isso, muitos que não tinham que ficaram enredados na falta de estágios, de estágios sem remuneração, falta de vagas, falta de saídas profissionais, dão por si presos num call center a atender os parasitas que sentados no sofá se exaltam porque perderam o sinal quando estavam a meio de um importantissimo episódio de final de temporada do Oliver...)
Mantenho, convicto, se não dá para ir por ali... encontramos outro caminho.
Calimerização é que não - vejam como isso resultou tão bem, com tão bons resultados no Sporting...
Não me formei em tecnologias neo-plasticistas do revivalismo cultural de design do estudo da psicologia geográfica do papel.
Não exijo trabalho em Tecnologias neo-plasticistas do revivalismo cultural de design do estudo da psicologia geográfica do papel.
Se me tivesse formado em Tecnologias neo-plasticistas do revivalismo cultural de design do estudo da psicologia geográfica do papel e depois não tivesse trabalho... PROCURAVA OUTRA COISA.
Trabalhar ás mesas não é vergonha.
sair de casa e ir à luta, de peito feito e cabeça erguida, enfrentarmos à puta da vida e depois de apanharmos um tareão se não correr bem...
Gabarmos aos amigos que lhe partimos a mão com a cara...
Calimerização após uma opção meramente pessoal é uma ofensa.
Uma ofensa a quem sai de casa às 06h para alimentar os filhos, não para exercer o seu sonho de ser Técnico de tecnologias neo-plasticistas do revivalismo cultural de design do estudo da psicologia geográfica do papel, mas o faz porque tem que ser e é preciso.
Estou a cometer a injustiça da generalização? não.
Podia o mundo estar cheio de oportunidades para todos os técnicos de tecnologias ... -e não vou escrever isto tudo outra vez! - e ser tudo exactamente como queríamos quando novos ou tínhamos 17 e aquele curso sobre fauna com saída apenas na Gronelândia era o nosso sonho...
... mas a porra das focas não se adaptam ao verão no Alentejo...
Eu acredito que temos direito a tudo.
Menos que estejam sempre a piar no ninho à espera que nos ponham a minhoca na boca.
Nascemos com direito à indignação? ou é algo que conquistamos?
Às vezes revolto-me com a arbitragem nos jogos do Belenenses e com gente a quem se fecham portas pela saturação de um mercado saturado de parasitas saturados de não terem o que por direito divino acham que lhes devem.
É pelas grandes épocas do tempo do Matateu e por esses que pagam pelos calimeros que me chateio ao ver agora o Belenenses na segunda divisão ou gerações de preguiçosos inspirados em músicas de intelectualismo pseudo-pupularuxo que fica tão fofo, principalmente se o nome for ultra retro como Almerinda ou Aurélia, escarrapachar num blog ou num jornal para dissimular os tiques burgueses acomodados mas a quem fica bem apregoar que se é de esquerda.
Desviei-me do assunto para refilar indignado com os Rui's Tavares deste mundo.
O que está em causa para mim, é inacção, vitimização, e falta de tomates para ir à luta.
(e com tudo isso, muitos que não tinham que ficaram enredados na falta de estágios, de estágios sem remuneração, falta de vagas, falta de saídas profissionais, dão por si presos num call center a atender os parasitas que sentados no sofá se exaltam porque perderam o sinal quando estavam a meio de um importantissimo episódio de final de temporada do Oliver...)
Mantenho, convicto, se não dá para ir por ali... encontramos outro caminho.
Calimerização é que não - vejam como isso resultou tão bem, com tão bons resultados no Sporting...
Orgulho Maternal II
Cruzei-me na rua com minha mãe.
Fora um acaso ela passear a cadela e eu estacionar quando ela regressava com a mesma a casa.
Arrepanho pelas orelhas a focinheira do animal, arrefinfo-lhe uma palmada no lombo e acompanho a passo os de minha mãe.
Ela abre a porta, entramos no hall do prédio, a cadela funga e abana as camadas enrugadas de pele.
O vizinho do sétimo visualiza a Buca (cadela) e solta um assustado (meio para o panisga ) e exagerado : "esse cão... é de raça perigosa!! ele tem que andar com açaime!"
Minha mãe responde-lhe entre um suave e condescendente sorriso: "olhe, perigosa é a sua mulher e você dorme com ela todas as noites..."
E rimos todos à parva.
( Buca, O monstrengo. )
Nota I- Buca - o nome da fera - deriva de Bucasport, quando numa familia de cinco, três pensam no mesmo nome sem conversarem, sem ser combinado, por mais estranho que seja... é esse, tá feito e não se fala mais no assunto.
Nota II - Bucasport é o clube turco onde joga o amigo da família que nos ofereceu a reencarnação enrugada do mitológico Cérbero.
Nota II - Bucasport é o clube turco onde joga o amigo da família que nos ofereceu a reencarnação enrugada do mitológico Cérbero.
sábado, 5 de março de 2011
As Horas
As horas que passei que ganhei e não perdi contigo mulher Sofia.
Preso ao teu sorriso...
Até concluirmos que esta era a melhor versão.
E dizes tu que nunca fazemos nada juntos.
Nota - Thom Yorke Rula.
Preso ao teu sorriso...
Até concluirmos que esta era a melhor versão.
E dizes tu que nunca fazemos nada juntos.
Nota - Thom Yorke Rula.
terça-feira, 1 de março de 2011
Conversas com o meu pai #7 - Edição Revoluções no Magreb
Pai - O teu amigo do Público já está na Libia, ele não ia para marrocos??
Eu - Ia, mas as revoluções do Magreb alastraram primeiro para a Libia, estão a andar para o lado... mas espero mesmo que não cheguem a Morrocos porra, agora fiquei preocupado...
Pai - Preocupado com a tua amiga marroquina??
Eu - Com a Hanane?, não pá, tou é preocupado com os caracóis... são importados de Marrocos...
Nota - sim, caracóis é só em maio, mas mas quando se gosta muito há aquela ansiedade no reencontro, a dor na separação...
O tempo custa mais a passar.
(caracóis e gelado de morango...)
(não ao mesmo tempo, mas apetecia-me)
(Também marchavam pevides...)
(ou uma bifana... )
(confesso que também despachava uma francesinha)
(já acabava a porcaria do post)
(... e bacalhau cozido, com batatas a murro)
Conversas com o meu pai #6
Cena - Escutávamos um boletim informativo na rádio onde deram a noticia que morreu um Bispo
Pai - Um Bispo... mas o quê que isso interessa???
Eu- Realmente, um Bispo é cagativo... se fosse uma Torre... ou uma Rainha, ai sim era chato e estragava o jogo todo!
Nota- por motivos de ordem pessoal, este "hilariante" post foi resguardado até voltar a ser inconveniente.
Pai - Um Bispo... mas o quê que isso interessa???
Eu- Realmente, um Bispo é cagativo... se fosse uma Torre... ou uma Rainha, ai sim era chato e estragava o jogo todo!
Nota- por motivos de ordem pessoal, este "hilariante" post foi resguardado até voltar a ser inconveniente.
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