sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Filme do Ano - Kung Fury
Sem o ter visto, sem ter estreado, awesomeness no seu estado mais puro e selvagem.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Eles
Ele era um homem atento aos detalhes.
Ela era uma mulher curiosa.
Ele comentou que a meio de um filme porno amador estava a tocar de fundo uma música dos Goo Goo Dolls.
Ela perguntou-lhe se tinha apanhado qual era a música.
Ela era uma mulher curiosa.
Ele comentou que a meio de um filme porno amador estava a tocar de fundo uma música dos Goo Goo Dolls.
Ela perguntou-lhe se tinha apanhado qual era a música.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Contar o tempo
Ele senta-se e fica em silêncio, passa as mãos pelo cabelo e sorri em esforço.
- Não correu bem.
- O que esperavas?
- Sinceramente? Não sei.
- Ao menos...
- Sim, mas não é esse o complicado.
Acenou por duas cervejas.
- Eu passei demasiado tempo preso no conceito, é bom salivar, divagar, imaginar tudo o que queres não achas?
- Sempre.
- Tentei não lhe dar um rosto fixo, tentei para não ser apenas uma das duas. Ter esta ideia de mulher, este conceito como uma mescla delas... E ter tido o acaso de uma delas se tornar minha. Eu nunca me iludi com ela, nunca preenchi todo o conceito nela, nem sequer o procurei, era injusto.
- Muito, achas que tiveste azar agora?
- De os deuses me tropeçarem na outra? Muito.
- Podias ter ficado quieto.
- Podia, mas como não ir atrás? Como não tentar encontrar em carne real o outro lado dos anos que passei... Eu... Eu fiz das duas minhas, ao mesmo tempo e nunca fiquei tão só.
- Só?
- Estava com uma a pensar na ideia que podia ser a outra mas era sincero o amor que lhe tinha e recebia. Dei-me também à outra e eu passei a ser uma mentira, duas melhor dizendo, uma para cada.
- E passou a ser nada?
- Sim, nada, só o vazio de não lhes poder... Não poder falar e eu no meio, atracado em porto nenhum.
- E agora?
- Conto os dias até...
- Até?
- Não sei, mas tenho que contar o tempo.
- Não correu bem.
- O que esperavas?
- Sinceramente? Não sei.
- Ao menos...
- Sim, mas não é esse o complicado.
Acenou por duas cervejas.
- Eu passei demasiado tempo preso no conceito, é bom salivar, divagar, imaginar tudo o que queres não achas?
- Sempre.
- Tentei não lhe dar um rosto fixo, tentei para não ser apenas uma das duas. Ter esta ideia de mulher, este conceito como uma mescla delas... E ter tido o acaso de uma delas se tornar minha. Eu nunca me iludi com ela, nunca preenchi todo o conceito nela, nem sequer o procurei, era injusto.
- Muito, achas que tiveste azar agora?
- De os deuses me tropeçarem na outra? Muito.
- Podias ter ficado quieto.
- Podia, mas como não ir atrás? Como não tentar encontrar em carne real o outro lado dos anos que passei... Eu... Eu fiz das duas minhas, ao mesmo tempo e nunca fiquei tão só.
- Só?
- Estava com uma a pensar na ideia que podia ser a outra mas era sincero o amor que lhe tinha e recebia. Dei-me também à outra e eu passei a ser uma mentira, duas melhor dizendo, uma para cada.
- E passou a ser nada?
- Sim, nada, só o vazio de não lhes poder... Não poder falar e eu no meio, atracado em porto nenhum.
- E agora?
- Conto os dias até...
- Até?
- Não sei, mas tenho que contar o tempo.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Um sonho totalmente awesome.
Foi a minha prenda de sexta para sábado.
Entro numa festa a abarrotar e uma jovem Whitney Houston puxa-me pela mão para dançar....
... A Dance with somebody.
Fico com fome, vou comer.
Chego à mesa a abarrotar de todas as coisas boas que consigam imaginar e encontro sentado o Nathan
Fillion.
Páro, faço-lhe continência e cumprimento-o.
"My Captain..."
Sento-me, conversamos durante horas sobre Firefly enquanto eu como um fantástico bolo de Morangos com Chantily do Frutalmeidas (O meu favorito).
Grande, grande sonho, acordei tão bem disposto e ainda por cima o Nathan esteve nú durante o sonho todo.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
The Hobbit - Desolation of Smaug
"Meh..." Pensei no final do primeiro acto do filme, o filmes está a ser "Meh".
Não consegui aceitar a ideia, não fazia sentido eu estar tão desligado, tão pouco enamorado por um filme do senhor dos aneis.
Sou suspeito, indiscutivelmente sou.
Gostei dos livros, da trilogia.
Adorei o Hobbit que encontrei com o preço em escudos e páginas amareladas a cheirar a velho numa papelaria de bairro ali para os lados do mercado de Alvalade.
Li o Silmarillion sentado na janela do meu atelier, à espera que trouxessem a madeira do chão, recordação que tenho do começo da minha empresa associada aos livros do Tolkien.
Joguei e voltei a jogar os jogos Battle for middle earth, todos eles e este filme...
Não é meh, é pior que meh, é o pior de todos os filmes.
Aceitei as alterações no primeiro, os acrescentos na espectativa de trazerem algo à narrativa- que eram desnecessários acrescentar, a história original por si só funciona.
Neste...
Não um, mais dois orcs bonitinhos sem a menor justificação.
Legolas? Era o legolas? Não, não era.
(Touxe apenas uma piada fantástica e de resto é uma personagem diferente do Legolas da saga original, irreconhecivel)
Infelizmente não é apenas o Legolas, todos os Elfos neste filme não se comportam como os Elfos da Mitologia.
As personagens sabem o que não é suposto saberem, viajam em tempo supersónicos as mesmas distâncias que demoraram dias e semanas a viajar no primeiro filme.
"Aquilo" não faz sentido (dentro da mitologia dos próprios filmes)
"Aqueloutro" é só para fazer rir? Nem teve piada!
Um dos melhores momentos no livro é a interacção do Bilbo com Smaug, agarro no exemplo do primeiro filme e na cena dele com Gollum... Que está fantástica, neste...
Não, não está nem de perto com a qualidade que devia ter - pelo livro, pelo que fizeram no primeiro filme.
Mas acima de tudo, o que me deixou mesmo... Mesmo...
Vou deixar para o fim.
Smaug está fantástico, visualmente está fabuloso.
A piada do Legolas que fiz referência acima está mesmo muito boa.
A primeira parte da sequência dos barris é... ok.
A segunda parte da sequência é simplesmente fantástica, adorei!
Bard está perfeito,
É o pior de todos os filmes como já tinha dito. É um filme desconjuntado e os acrescentos são mais do que no primeiro filme notoriamente desnecessários, muito para encher chouriços e a duplicação da ameaça orc - agora dois orcs- para que existam duas cenas distantes com um antagonista fisicamente presente e ameaçador é simplesmente...
Preguiçoso.
Nota - 5 em 10.
Vejam o filme em casa a meio de uma maratona de filmes, no cinema só em 3D pela piada de ver o Smaug a andar de um lado para o outro.
Agora vamos ao momento que me deu vontade soltar um - Foda-se, estão a gozar comigo! - a meio do filme.
O momento... Twilight.
Portanto, estamos a meio de um filme sobre um livro fantástico chamado Hobbit, escrito pelo Sr. Tolkien que por sua vez é um dos nomes incontornáveis da cultura ocidental em que vivemos.
Temos um segmento "literário" derivado de donas de casa desocupadas que as gajas- ponho a culpa nelas - deram tamanho e importância ao comprarem os livros, deram receitas de bilheteira aos merdosos filmes que foram feitos sobre os mesmos livros.
Tornou-se moda o triangulo amoroso impossivel... Especies diferentes...
Peter Jackson decidiu criar personagens novas, o que por mim tudo ok, tranquilo.
Peter Jackson a meio do filme direcciona desnecessáriamente parte da história...
Foda-se para ele...
Um triangulo amoroso à twilight.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Jéssica Palmgren
Hoje, na sua história, é o dia em que Jéssica morreu.
Precisei de assinalar a data, é tudo.
Precisei de assinalar a data, é tudo.
domingo, 17 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Prémio Pantufinha D'ouro
O vencedor da primeira edição do prestigiado prémio de melhor jogador do ano é obviamente...
Andrea Pirlo
Nota: - Está prestes a ser atribuída a Bola de Ouro, engraçado como um prémio do Blog mais retardado deste lado da margem do tejo consegue ser mais isento e justo- não foi, se não fosse o Pirlo ganhava o Lucho, que a fantochada do prémio da fifa.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Sonho...
...Que vou catita e pimpão rua fora e subitamente uma moçoila numa mota tenta-me atropelar.
Falha, dá a volta com a mota, pára ao meu lado e atirar-me os olhos verdes pedindo-me doce e apaixonada um beijo, enlaçando-me com os braços à volta do meu pescoço.
Chamava-se Joana.
Foi tão real.
Foi tão o meu tipo de gaja que acordei na dúvida se tinha sonhado ou estava a recordar (com gosto)qualquer coisa.
Falha, dá a volta com a mota, pára ao meu lado e atirar-me os olhos verdes pedindo-me doce e apaixonada um beijo, enlaçando-me com os braços à volta do meu pescoço.
Chamava-se Joana.
Foi tão real.
Foi tão o meu tipo de gaja que acordei na dúvida se tinha sonhado ou estava a recordar (com gosto)qualquer coisa.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Nota pessoal
André meu puto, ganda maluco! Da próxima vez que fores correr e tiveres uma comichão filha da puta na perna esquerda...
Tens três opções:
1) - Coças com a mão como fizeste da primeira vez ontem à noite.
2) - Alivias com o pé direito que foi a tua segunda opção.
3) - PARAS DE CORRER E NÃO FAZES AS DUAS ANTERIORES EM ANDAMENTO MEU RETARDADO DO CARALHO!
Tens três opções:
1) - Coças com a mão como fizeste da primeira vez ontem à noite.
2) - Alivias com o pé direito que foi a tua segunda opção.
3) - PARAS DE CORRER E NÃO FAZES AS DUAS ANTERIORES EM ANDAMENTO MEU RETARDADO DO CARALHO!
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Reler...
...Algo que se escreveu uns tempos atrás e notar que se teve uma franca e positiva evolução é bom.
Eu cá pelo meu lado, derivado do meu método de trabalho, lembro-me sempre disto.
Eu cá pelo meu lado, derivado do meu método de trabalho, lembro-me sempre disto.
E é tudo por hoje.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Jovem... Está-te a correr mal o dia?
Estás a ter um dia de merda e precisas de mimo?
Chove lá fora e só agora te ocorreu que tens a roupa a secar na varanda?
O teu Pai diz que gosta de ti mas fez-te sócio do Sporting quando ainda eras pukanino?
Seja qual for a tua maleita, aqui o André tem a solução.
Carrega aqui, deixa a tocar enquanto olhas fixamente para a imagem abaixo.
Caso não tenha funcionado (dúvido), nada temas.
Alternativa 1
Alternativa 2
Alternativa 3
Alternativa 4
Ainda de beicinho?
Não é preciso agradecer, mas se me quiseres prendar com um fato insuflável daqueles...
Oh foda-se Jovem, não te acanhes.
Chove lá fora e só agora te ocorreu que tens a roupa a secar na varanda?
O teu Pai diz que gosta de ti mas fez-te sócio do Sporting quando ainda eras pukanino?
Seja qual for a tua maleita, aqui o André tem a solução.
Carrega aqui, deixa a tocar enquanto olhas fixamente para a imagem abaixo.
Caso não tenha funcionado (dúvido), nada temas.
Alternativa 1
Alternativa 2
Alternativa 3
Alternativa 4
Ainda de beicinho?
Não é preciso agradecer, mas se me quiseres prendar com um fato insuflável daqueles...
Oh foda-se Jovem, não te acanhes.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Para não esquecer...
... Pequenas coisas que me ocorrem sobre o livro que ando a escrever, pequenas frases ou falas que sinto serem exactamente o que procuro...
Tomo nota em papel, no telemóvel, na memória de quem estava ao meu lado na mesa do café, escrevo no pelo da cadela- é curto, com marcador grosso...
Recordar que se gosta é totalmente panisga.
Casar e ter o carinho e afecto de dizer à esposa que se está totalmente apardalado com a presença dela na cama quando se acorda e todos os meses, uma ou duas vezes por mês ela receber uma carta no correio com essa declaração de amor...
É totalmente homo, eu não faço disso que sou muito machão.
Uma das personagens da história faz, ele diz que nunca é o suficiente e nunca conseguirá dizer o quão gosta dela.
(Totalmente gay)
Acordo e sem estar à espera, sem perceber porquê que pensei naquilo, aparece-me perfeita o inicio de uma carta que ele lhe escreveu.
(ainda não escreveu porque ainda não escrevi no livro, mas vai escrever)
Há pouco lembrei-me de rever a frase que consiste nisto:
"... Numa noite que o mar nos apanhou e eu te achei... e eu trepei pelo teu peito. Foi tão pouco, foi tão perto, tão perfeito..."
(tão gay...)
Acontece que...
Tomei nota cheio de sono e o que tinha escrito era:
"...Numa noite que o mar nos apanhou e eu te achei... e eu trepei pelo teu PWITO. Foi tão pouco, foi tão perto, tão perfeito..."
Pensando nisso, assim ele já não era gay.
Tomo nota em papel, no telemóvel, na memória de quem estava ao meu lado na mesa do café, escrevo no pelo da cadela- é curto, com marcador grosso...
Recordar que se gosta é totalmente panisga.
Casar e ter o carinho e afecto de dizer à esposa que se está totalmente apardalado com a presença dela na cama quando se acorda e todos os meses, uma ou duas vezes por mês ela receber uma carta no correio com essa declaração de amor...
É totalmente homo, eu não faço disso que sou muito machão.
Uma das personagens da história faz, ele diz que nunca é o suficiente e nunca conseguirá dizer o quão gosta dela.
(Totalmente gay)
Acordo e sem estar à espera, sem perceber porquê que pensei naquilo, aparece-me perfeita o inicio de uma carta que ele lhe escreveu.
(ainda não escreveu porque ainda não escrevi no livro, mas vai escrever)
Há pouco lembrei-me de rever a frase que consiste nisto:
"... Numa noite que o mar nos apanhou e eu te achei... e eu trepei pelo teu peito. Foi tão pouco, foi tão perto, tão perfeito..."
(tão gay...)
Acontece que...
Tomei nota cheio de sono e o que tinha escrito era:
"...Numa noite que o mar nos apanhou e eu te achei... e eu trepei pelo teu PWITO. Foi tão pouco, foi tão perto, tão perfeito..."
Pensando nisso, assim ele já não era gay.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Eu
Acabei de ter daquelas bonitas cenas em que se discute na estrada.
Pior, meu Pai saiu do carro, eu sai do carro, saimos para bater no gajo que nos ia provocando um acidente.
Há um momento que se repete quando andas à porrada com alguém e não é a primeira vez e não foi imediato.
Aproximaste-te primeiro para, não saltaram para cima de ti nem tu para cima dele, fica sempre bem umas dicas sobre a mãe da pessoa primeiro.
Há um momento em que te perguntas, porque não é teu instinto bater por bater, perguntas se vale a pena.
A conclusão é sempre - Ficas com uma mão cheia de nada.
Não, não falo das mazelas fisicas, falo de perderes o teu tempo e a irritação e a chatice e porquê?
É como disse, como a música do Rui Veloso e as palavras do Carlos Tê.
Uma mão cheia de nada.
Fomos embora os dois e não batemos no gajo.
Metemos o Jeff Buckley a tocar até a adrenalina adormecer e caramba, o gajo canta mesmo bem.
Enfim.
Pior, meu Pai saiu do carro, eu sai do carro, saimos para bater no gajo que nos ia provocando um acidente.
Há um momento que se repete quando andas à porrada com alguém e não é a primeira vez e não foi imediato.
Aproximaste-te primeiro para, não saltaram para cima de ti nem tu para cima dele, fica sempre bem umas dicas sobre a mãe da pessoa primeiro.
Há um momento em que te perguntas, porque não é teu instinto bater por bater, perguntas se vale a pena.
A conclusão é sempre - Ficas com uma mão cheia de nada.
Não, não falo das mazelas fisicas, falo de perderes o teu tempo e a irritação e a chatice e porquê?
É como disse, como a música do Rui Veloso e as palavras do Carlos Tê.
Uma mão cheia de nada.
Fomos embora os dois e não batemos no gajo.
Metemos o Jeff Buckley a tocar até a adrenalina adormecer e caramba, o gajo canta mesmo bem.
Enfim.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Está quase...
Aproxega-se a data pela qual todos vós tanto anseiam.
Sim, dia 10 é novamente o dia de comemorar o meu aniversário.
Surge a oportunidade de demonstrarem a vossa fé e fidelidade ao representante de Deus Senhor Lord Galactus em terras lusitanas...
Eu.
Sim, dia 10 é novamente o dia de comemorar o meu aniversário.
Surge a oportunidade de demonstrarem a vossa fé e fidelidade ao representante de Deus Senhor Lord Galactus em terras lusitanas...
Eu.
Eu percebo o vosso problema, faço anos dia 10 e o Lightning Bolt dos Pearl Jam só sai dia 15, fazem questão de me dar algo no dia.
Sugestão 1:
Pensando bem nisso, não sei se será boa ideia, faltam-me dois para ter o quarto assim.
Sugestão 2:
Não, não é bilhetes para o Thor que só estreia a 31 de Outubro, é ... pera, era uma piada demasiado gay, principalmente quando estou a ouvir a hold you in my arms do Ray Lamontagne ao mesmo tempo que escrevo isto.
(Olhem bem para aqueles ombros...)
Aceitam-se donações em Cerveja, Lego, Memorabilia do Lisandro/Lucho/Falcao/Paulinho Santos, Mia Kirshner ou já que andamos a sonhar alto...
Assim como quem não quer a coisa...
Uma passagem para Estocolmo para ajudar a minha "investigação literária" sobre a cidade.
E é tudo, tratem disso.
Cumprimentos.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Um livro exasperante.
Ela sentou-se desinteressada na mesa da esplanada.
Ele ao vê-la chegar ficou desconcentrado, o livro à sua frente subitamente tornou-se uma amálgama de gatafunhos sem interesse. Esfregou a testa procurando concentração que não encontrou.
Olhou para ela novamente.
Ela recordou à farripa de cabelo que lhe fugia que o seu lugar era atrás da orelha, coçou o nariz com a palma da mão.
Ele sacudiu a cabeça, abriu e fechou os olhos e dela concentrou-se num puto de trotinete que se ia espetando três vezes de seguida.
Criatura valente que continuou o seu caminho até se espalhar de vez, levantou-se e continuou derrotado a passo com a trotinete pela mão.
Regressou com a atenção à esplanada e encontrou-a a sorrir.
Ela corou, apanhada em sorriso puro de malícia no infortúnio da criança, talvez por ter descoberto em surpresa um cúmplice que, como ela, torcia pelo azar da criancinha, talvez.
Voltaram no dia seguinte, ela chegou primeiro, ele chegou com o mesmo livro.
Sentou-se na mesma mesa, ele sentou-se na mesa que havia vaga, encontrando-lhe agora o recorte do corpo e rosto em perfil.
Agradeceu mentalmente a boa fortuna dos deuses, deliciado com o desenho da ponta do nariz dela, dos ombros, do peito, da extensão das pernas e do baloiçar dos sapato na ponta do pé.
No dia seguinte atrasou-se, já só a viu a pagar ao balcão, cruzaram-se na porta.
Ela sorriu, ele ficou atrapalhado e acabou a comer um queque infeliz na esplanada.
Três dias depois reencontraram-se, ele percebeu-lhe um sorriso e um arranjar de cabelo quando se sentou, ela achou-lhe graça e totalmente delicioso o gesticular das mãos que ele fazia quando se irritava com o livro.
Num dia em que se levantaram ao mesmo tempo, deixou-a passar primeiro na porta.
Ela agradeceu-lhe a cortesia e atirou-lhe bom dia quando se virou para partir.
Sorriu-lhe e acenou quando o viu sentar outra vez, num dia com menos sol.
Respondeu-lhe ao sorriso sorrindo e atirou-se ao livro que usava como camuflagem para a espreitar, sentada à sua frente de cabelo solto que lhe fugia para o rosto ao sabor do vento.
O tempo mudava, ele irritava-se novamente com o livro, o que a fazia rir.
- Se te irrita, porquê que teimas?
Perguntou-lhe da mesa.
- Estou a odiar tanto o livro que agora não quero aceitar que ele me derrote. Recuso-me!.
Inclinou a cabeça, contou-lhe as páginas do livro e disse-lhe que já faltava pouco.
Suspirou-lhe a resposta, disse-lhe que faltava demasiado.
Choveu.
Ele sentou-se dentro do café e presumiu que não a ia ver.
Ela chegou de casaco comprido e fechado, disse-lhe bom dia e que a camisa azul dele tinha uma cor horrorosa, tirou o casaco e riram-se.
Ela estava de azul também.
Colocou o marcador no livro, fechou, esganou o livro e voltou a abrir na mesma página, recompondo-se.
- Já passou, estás quase!
- Faltam cinco capítulos, eu não vou conseguir... cortaste o cabelo?
- Cortei... estava descontrolado!
Despediu-se, e deixou-o com o livro no café.
Acenou-lhe da rua e abriu o chapéu de chuva.
Ele chegou ao café a correr, esquecera-se do chapéu e parecia que a chuva lhe tinha rancor e ressentimentos, perseguindo-o rua fora como se lhe devesse dinheiro.
Sentou-se, olhou à sua volta e não a viu.
Demorou-se mais do que o normal, na ideia de a ver chegar.
Resignado levantou-se para pagar ao balcão.
- A sua amiga já pagou, ela hoje veio mais cedo, você pede sempre o mesmo.
Ele sentou-se e cruzou os braços, ela sorriu.
- O teu livro?
- Ficou em casa.
- Oh pena, não houve um dia em que pelo menos uma vez eu não te visse a revirar os olhos.
- Obviamente que hoje não pagas.
- Porquê? aconteceu alguma coisa?
Comeu calmamente, piscou-lhe o olho e sorriu de tempos a tempos.
- Vamos?
- Claro.
Levantaram-se, pagou, deixou-a sair primeiro e abrir o chapéu de chuva..
- Queres boleia para algum lado?
- Quero saber o teu nome.
- Ou boleia ou o meu nome, escolhe.
- O nome, obviamente.
Disse-lhe o nome, avançou para a chuva debaixo do chapéu, parou dois passos depois e virou-se para ele, abrigado à entrada do café.
- Como é que vai ser agora? Estás à espera de acabar o livro ou já te sentas na minha mesa amanhã?
Ele ao vê-la chegar ficou desconcentrado, o livro à sua frente subitamente tornou-se uma amálgama de gatafunhos sem interesse. Esfregou a testa procurando concentração que não encontrou.
Olhou para ela novamente.
Ela recordou à farripa de cabelo que lhe fugia que o seu lugar era atrás da orelha, coçou o nariz com a palma da mão.
Ele sacudiu a cabeça, abriu e fechou os olhos e dela concentrou-se num puto de trotinete que se ia espetando três vezes de seguida.
Criatura valente que continuou o seu caminho até se espalhar de vez, levantou-se e continuou derrotado a passo com a trotinete pela mão.
Regressou com a atenção à esplanada e encontrou-a a sorrir.
Ela corou, apanhada em sorriso puro de malícia no infortúnio da criança, talvez por ter descoberto em surpresa um cúmplice que, como ela, torcia pelo azar da criancinha, talvez.
Voltaram no dia seguinte, ela chegou primeiro, ele chegou com o mesmo livro.
Sentou-se na mesma mesa, ele sentou-se na mesa que havia vaga, encontrando-lhe agora o recorte do corpo e rosto em perfil.
Agradeceu mentalmente a boa fortuna dos deuses, deliciado com o desenho da ponta do nariz dela, dos ombros, do peito, da extensão das pernas e do baloiçar dos sapato na ponta do pé.
No dia seguinte atrasou-se, já só a viu a pagar ao balcão, cruzaram-se na porta.
Ela sorriu, ele ficou atrapalhado e acabou a comer um queque infeliz na esplanada.
Três dias depois reencontraram-se, ele percebeu-lhe um sorriso e um arranjar de cabelo quando se sentou, ela achou-lhe graça e totalmente delicioso o gesticular das mãos que ele fazia quando se irritava com o livro.
Num dia em que se levantaram ao mesmo tempo, deixou-a passar primeiro na porta.
Ela agradeceu-lhe a cortesia e atirou-lhe bom dia quando se virou para partir.
Sorriu-lhe e acenou quando o viu sentar outra vez, num dia com menos sol.
Respondeu-lhe ao sorriso sorrindo e atirou-se ao livro que usava como camuflagem para a espreitar, sentada à sua frente de cabelo solto que lhe fugia para o rosto ao sabor do vento.
O tempo mudava, ele irritava-se novamente com o livro, o que a fazia rir.
- Se te irrita, porquê que teimas?
Perguntou-lhe da mesa.
- Estou a odiar tanto o livro que agora não quero aceitar que ele me derrote. Recuso-me!.
Inclinou a cabeça, contou-lhe as páginas do livro e disse-lhe que já faltava pouco.
Suspirou-lhe a resposta, disse-lhe que faltava demasiado.
Choveu.
Ele sentou-se dentro do café e presumiu que não a ia ver.
Ela chegou de casaco comprido e fechado, disse-lhe bom dia e que a camisa azul dele tinha uma cor horrorosa, tirou o casaco e riram-se.
Ela estava de azul também.
Colocou o marcador no livro, fechou, esganou o livro e voltou a abrir na mesma página, recompondo-se.
- Já passou, estás quase!
- Faltam cinco capítulos, eu não vou conseguir... cortaste o cabelo?
- Cortei... estava descontrolado!
Despediu-se, e deixou-o com o livro no café.
Acenou-lhe da rua e abriu o chapéu de chuva.
Ele chegou ao café a correr, esquecera-se do chapéu e parecia que a chuva lhe tinha rancor e ressentimentos, perseguindo-o rua fora como se lhe devesse dinheiro.
Sentou-se, olhou à sua volta e não a viu.
Demorou-se mais do que o normal, na ideia de a ver chegar.
Resignado levantou-se para pagar ao balcão.
- A sua amiga já pagou, ela hoje veio mais cedo, você pede sempre o mesmo.
Ele sentou-se e cruzou os braços, ela sorriu.
- O teu livro?
- Ficou em casa.
- Oh pena, não houve um dia em que pelo menos uma vez eu não te visse a revirar os olhos.
- Obviamente que hoje não pagas.
- Porquê? aconteceu alguma coisa?
Comeu calmamente, piscou-lhe o olho e sorriu de tempos a tempos.
- Vamos?
- Claro.
Levantaram-se, pagou, deixou-a sair primeiro e abrir o chapéu de chuva..
- Queres boleia para algum lado?
- Quero saber o teu nome.
- Ou boleia ou o meu nome, escolhe.
- O nome, obviamente.
Disse-lhe o nome, avançou para a chuva debaixo do chapéu, parou dois passos depois e virou-se para ele, abrigado à entrada do café.
- Como é que vai ser agora? Estás à espera de acabar o livro ou já te sentas na minha mesa amanhã?
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Manuel Almeida, o meu candidato.
Porquê Manuel Almeida?
Não, não é pelo badalado vídeo do "carequinha lindo" que por si só é qualquer coisa de mágico.
Manuel Almeida arrebatou-me politicamente com a mais genial promessa eleitoral alguma vez feita:
"Ganhando as eleições, irei formar ninjas preparados para ajudar a Polícia Municipal a tomar conta de Gaia."
Não preciso de escrever mais.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
This is the end - Recomendação cinematográfica da semana
Olá Amiguinhos!
O Blog A um porto azul, referência cinematográfica entre aficionados do Cinema Checoslovaco, recomenda entusiasticamente o filme This is the End.
- Melhor cena de Titty-fuck por um demónio de sempre.
- Melhor cena Gay-Awesome com Whitney Houston a tocar de fundo de sempre.
- Melhor cena de simulação de ejaculação entre dois gajos a discutir por causa de uma revista pornográfica de sempre.
- Melhor performance do Michael Cera em toda a sua carreira.
Não chega? ok:
- Melhor momento da carreira dos Backstreet Boys, também neste filme.
Divirtam-se.
O Blog A um porto azul, referência cinematográfica entre aficionados do Cinema Checoslovaco, recomenda entusiasticamente o filme This is the End.
- Melhor cena de Titty-fuck por um demónio de sempre.
- Melhor cena Gay-Awesome com Whitney Houston a tocar de fundo de sempre.
- Melhor cena de simulação de ejaculação entre dois gajos a discutir por causa de uma revista pornográfica de sempre.
- Melhor performance do Michael Cera em toda a sua carreira.
Não chega? ok:
- Melhor momento da carreira dos Backstreet Boys, também neste filme.
Divirtam-se.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Perfeição
Molhas o rosto com água salgada, está calor e aqueceu-te tanto o corpo, demasiado tempo ao sol.
Envelheceste tanto nos últimos cinco minutos que te doí o pé, o sorriso e as costas.
Deixaste as coisas que ficaram por te dizer quando era pequeno arrumadas num canto, cheias de pó e nem umas Jeans lavadas e uma T-shirt branca te salvam hoje.
Tens pena de não adormeceres ali na praia, mas também, já não é agosto, já não te atreves a sonhar com uma vida melhor.
Tens moedas no bolso, mas já ninguém liga de cabine telefónica, já ninguém decora números de ninguém.
Voltas para casa quando o sol te manda embora, já te sujaste na t-shirt branca, ainda por cima a tua favorita.
Não te apetece falar com ninguém. A tua ex namorada casou-se, ficaste feliz e satisfeito e deste-lhe sincero os parabéns, caramba, que mulher, que tudo lhe corra bem. Foi-se de ti o sorriso no rosto quando te viste ao espelho, afinal, é a tua cara o noivo.
Mas há coisas que é melhor não dizer.
Sacodes a areia das calças, sentas-te no sofá da tua sala e esperas que comece o jogo.
Tens a cerveja na mão, tens o cão a ressonar aos teus pés no chão.
Levas a garrafa aos lábios.
Hoje, até que correu bem.
Envelheceste tanto nos últimos cinco minutos que te doí o pé, o sorriso e as costas.
Deixaste as coisas que ficaram por te dizer quando era pequeno arrumadas num canto, cheias de pó e nem umas Jeans lavadas e uma T-shirt branca te salvam hoje.
Tens pena de não adormeceres ali na praia, mas também, já não é agosto, já não te atreves a sonhar com uma vida melhor.
Tens moedas no bolso, mas já ninguém liga de cabine telefónica, já ninguém decora números de ninguém.
Voltas para casa quando o sol te manda embora, já te sujaste na t-shirt branca, ainda por cima a tua favorita.
Não te apetece falar com ninguém. A tua ex namorada casou-se, ficaste feliz e satisfeito e deste-lhe sincero os parabéns, caramba, que mulher, que tudo lhe corra bem. Foi-se de ti o sorriso no rosto quando te viste ao espelho, afinal, é a tua cara o noivo.
Mas há coisas que é melhor não dizer.
Sacodes a areia das calças, sentas-te no sofá da tua sala e esperas que comece o jogo.
Tens a cerveja na mão, tens o cão a ressonar aos teus pés no chão.
Levas a garrafa aos lábios.
Hoje, até que correu bem.
sábado, 31 de agosto de 2013
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Gaja Tuga
Confesso, acho a ideia abaixo gira e engraçada.
Mas não conheço nenhuma gaja tuga que assim que recebesse o seu quadradinho não ficasse revoltada com o remetente por não lhe ter enviado o chocolate inteiro.
Quando digo revoltada é a dar para o furiosa.
Violenta.
Bater-lhe à porta de casa para lhe fazer uma vistoria à casa à procura do chocolate.
Isto trouxe-me recordações...
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Eu
Cresci com a ideia que ia ser um dia alto como o meu pai e idiota como o meu cão- era um cocker, chamava-se Peluga porque eu e a minha irmã não conseguíamos dizer Peluza, que era a alcunha do Maradona.. Prometi-me que ia ser um gajo sempre jovem, recusando-me a ser adulto.
Pensei que ia precisar de dinheiro pró tabaco, pá bola e prá portagem da ponte na volta da costa, ia precisar de arranjar uma profissão jeitosa que ficasse bem às gajas.
Decidi que ia viver uma vida de luxos em crescido, caprichos, viagens e memorabilia da Sarah Beirelles.
(a melhor voz feminina da sua geração)
Fazendo assim a modos que um balanço, não tá a correr mal, superei as expectativas no que toca ao idiota, as minhas e as de toda a gente.
Sucesso.
Pensei que ia precisar de dinheiro pró tabaco, pá bola e prá portagem da ponte na volta da costa, ia precisar de arranjar uma profissão jeitosa que ficasse bem às gajas.
Decidi que ia viver uma vida de luxos em crescido, caprichos, viagens e memorabilia da Sarah Beirelles.
(a melhor voz feminina da sua geração)
Fazendo assim a modos que um balanço, não tá a correr mal, superei as expectativas no que toca ao idiota, as minhas e as de toda a gente.
Sucesso.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
The National - Slow Show
Pensou no assunto por um bocado, uns curtos instantes e encostou o carro.
Praça de Espanha pela meia noite, não é dos sítios mais pitorescos para se passear em Lisboa.
Abriu os vidros do carro para conseguir ouvir a música, aumentou o volume.
Sentou-se no lancil e sorriu.
Era estranho estar a saborear a memória de uma recordação de outra pessoa.
Era estranho lembrar-se, sempre que passava ali dos The National e dela, anos atrás como ele... algures naquela zona, sentada com o rabo no lancil do passeio.
"I wanna hurry home to you
Put on a slow, dumb show for you and crack you up"
Batia certo, tinha-se esmifrado, esmerado e aplicado, um espectáculo do caraças.
"You could drive a car through my head in five minutes
From one side of it to the other!"
Também era relativamente verdade, admitiu.
"You know I dreamed about you
For 29 years before I saw you
You know I dreamed about you
I missed you for, for 29 years"
E a memória era sua, dela a escarrapachar-lhe a coincidência da idade na cara ao som da música.
Mas já não tinha 29 anos...
A música acabou.
Levantou-se, Sacudiu as calças, entrou no carro e rodou a chave, foi para casa.
Talvez agora, ao passar ali numa noite qualquer, se recordasse do seu rabo e não o dela no passeio, uma memória sua, não dela em segunda mão.
Praça de Espanha pela meia noite, não é dos sítios mais pitorescos para se passear em Lisboa.
Abriu os vidros do carro para conseguir ouvir a música, aumentou o volume.
Sentou-se no lancil e sorriu.
Era estranho estar a saborear a memória de uma recordação de outra pessoa.
Era estranho lembrar-se, sempre que passava ali dos The National e dela, anos atrás como ele... algures naquela zona, sentada com o rabo no lancil do passeio.
"I wanna hurry home to you
Put on a slow, dumb show for you and crack you up"
Batia certo, tinha-se esmifrado, esmerado e aplicado, um espectáculo do caraças.
"You could drive a car through my head in five minutes
From one side of it to the other!"
Também era relativamente verdade, admitiu.
"You know I dreamed about you
For 29 years before I saw you
You know I dreamed about you
I missed you for, for 29 years"
E a memória era sua, dela a escarrapachar-lhe a coincidência da idade na cara ao som da música.
Mas já não tinha 29 anos...
A música acabou.
Levantou-se, Sacudiu as calças, entrou no carro e rodou a chave, foi para casa.
Talvez agora, ao passar ali numa noite qualquer, se recordasse do seu rabo e não o dela no passeio, uma memória sua, não dela em segunda mão.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Eu
Preciso de alguém que não goste mesmo nada de mim.
Preciso para que opine sobre o livro que escrevo, fica para mim muito difícil perceber se é talento e mestria da minha parte...
Ou se os elogios se devem ao facto de eu ser irresistivelmente encantador.
É um drama que vivo.
É triste.
Preciso para que opine sobre o livro que escrevo, fica para mim muito difícil perceber se é talento e mestria da minha parte...
Ou se os elogios se devem ao facto de eu ser irresistivelmente encantador.
É um drama que vivo.
É triste.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Acidente
Eu - Ca granda porra, tinha o seguro do meu carro em nome do meu tio supostamente para pagar menos que ele tinha mais anos de carta, mudo para o meu nome e fico a pagar um valor inferior!
Ela - Mas... tu já tiveste algum acidente de carro?
Eu - Dentro ou fora do carro?
Ela - Dentro ou fora??
Eu - Uma vez tava no forrobodó com uma ex dentro do carro e fizemos não sei bem como uma mancha no tablier e aquilo nunca mais saiu...
Ela - Mas... tu já tiveste algum acidente de carro?
Eu - Dentro ou fora do carro?
Ela - Dentro ou fora??
Eu - Uma vez tava no forrobodó com uma ex dentro do carro e fizemos não sei bem como uma mancha no tablier e aquilo nunca mais saiu...
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Agosto
Chegou-se-me o mês de Agosto, e eu fiquei em desgosto, sem férias a trabalhar.
Chegou o verão e as gaijas todas aperaltadas, tiraram dos armários os vestidos decotados, calções bem curtinhos que dão a pena de ver gente na rua sem dinheiro para uns calções em condições que não lhes deixem o nalguedo com celulite de fora.
Foram vocês todos em romaria para as praias e eu aqui na faina do Arquitectos que ainda escrevo à antiga para não confundirem na vossa mente porca com Tetos.
Trinco uma bolachinha a meio da tarde e sinto-me um caramelo com sorte por ter qualquer coisa mastigar, fecharam-se-me os cafés aqui ao pé e com eles a esplanada com os caracóis.
Chegou-se-me o mês de agosto e com ele a basófia do fifica e a ilusão de uma grande época para os lados de Alvalade... e o Porto já limpou a supertaça num peidinho que foram três, todos na primeira parte.
No meu Telemóvel a que chamei de Jeremias acumulam-se as mensagens dessa gente sem classe e nível que se chamam de meus amigos. A canalhada envia-me fotos deles na praia, nos gelados e na esplanada na minha hora de trabalho, enviam-me com gosto e malícia, com maldade e ternura, lembrando-me do afecto que me têm, da pureza da sua intenção.
Mas este já não é o nosso primeiro tango, já vos topo de gingeira e uma Ginjinha agora caía-me tão bem...
Ide apanhar um escaldão nas virilhas e ficar bem assados, ide comer do marisco estragado e precisar de umas horinhas nas finanças por uma pequena correcção da declaração de IRS que até a minha cadela já foi mais vezes à praia do que eu.
E com isto vou-me em revolta, magoado e sentido, que aqui está abafado, não tenho ar-condicionado e tou com calor.
Chegou o verão e as gaijas todas aperaltadas, tiraram dos armários os vestidos decotados, calções bem curtinhos que dão a pena de ver gente na rua sem dinheiro para uns calções em condições que não lhes deixem o nalguedo com celulite de fora.
Foram vocês todos em romaria para as praias e eu aqui na faina do Arquitectos que ainda escrevo à antiga para não confundirem na vossa mente porca com Tetos.
Trinco uma bolachinha a meio da tarde e sinto-me um caramelo com sorte por ter qualquer coisa mastigar, fecharam-se-me os cafés aqui ao pé e com eles a esplanada com os caracóis.
Chegou-se-me o mês de agosto e com ele a basófia do fifica e a ilusão de uma grande época para os lados de Alvalade... e o Porto já limpou a supertaça num peidinho que foram três, todos na primeira parte.
No meu Telemóvel a que chamei de Jeremias acumulam-se as mensagens dessa gente sem classe e nível que se chamam de meus amigos. A canalhada envia-me fotos deles na praia, nos gelados e na esplanada na minha hora de trabalho, enviam-me com gosto e malícia, com maldade e ternura, lembrando-me do afecto que me têm, da pureza da sua intenção.
Mas este já não é o nosso primeiro tango, já vos topo de gingeira e uma Ginjinha agora caía-me tão bem...
Ide apanhar um escaldão nas virilhas e ficar bem assados, ide comer do marisco estragado e precisar de umas horinhas nas finanças por uma pequena correcção da declaração de IRS que até a minha cadela já foi mais vezes à praia do que eu.
E com isto vou-me em revolta, magoado e sentido, que aqui está abafado, não tenho ar-condicionado e tou com calor.
domingo, 11 de agosto de 2013
Expliquem-me
Porquê que há oito dias consecutivos eu acordo com esta música na cabeça.
Posso me deitar a ouvir Van Morrison, Peal Jam ou a melhor voz feminina da sua geração - Sara Beirelles que acordo sempre sempre com esta música.
Pior, como estou a escrever um livro - muito aplicado, todos os dias com carinho...
Nos últimos dois dias acordei com a imagem de uma das personagens a cantar-me a música.
Aceitam-se/precisam-se explicações.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Memo Romântico- ou exactamente o oposto.
Hoje ao desfolhar o jornal Público do dia anterior no café encontro um artigo sobre Braga.
A foto que alegrava o texto era composta por um casal de namorados que se beijava na esplanada de um café no centro da cidade.
Reconheci a porta imediatamente.
Lembrei-me de estar ali, de pé à espera que ela voltasse.
Lembro-me de ela me abraçar à porta do café e entregar a sua boca à minha.
Lembro-me que demorou imenso tempo na casa de banho e me tinha dito que lhe tinha caído muito mal o almoço.
A foto que alegrava o texto era composta por um casal de namorados que se beijava na esplanada de um café no centro da cidade.
Reconheci a porta imediatamente.
Lembrei-me de estar ali, de pé à espera que ela voltasse.
Lembro-me de ela me abraçar à porta do café e entregar a sua boca à minha.
Lembro-me que demorou imenso tempo na casa de banho e me tinha dito que lhe tinha caído muito mal o almoço.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
O que nos vai salvar
Há muitos anos que digo que, quando nosso deus todo poderoso Galactus o destruidor de mundos surgir para nos julgar...
Ao deparar-se com a merda que fizemos ao planeta, ao encontrar a trampa que fizemos pela ficção científica a que chamamos de religião.
Ao ver a ganância das fábricas da apple na Ásia e os putos a morrerem esfomeados em África.
Ao ver a margem sul e condenar-nos à destruição...
A única esperança que temos em nos salvar para além do golo do Kelvin ao fifica, para além de lhe mostrarmos a cena awesome que é o bar aberto e gajas de psicologia...
O que nos vai talvez salvar é a música.
Quando enviarmos o nosso emissário, Chris Hemsworth - ele é tão dreamy... aqueles ombros dirá Galactus perdido nos olhos azuis do Thor- o representante de toda a humanidade para implorar clemência e perdão a Lord Galactus com uma BoomBox...
É meter esta música e deixar o Galactus entranhar.
Ao deparar-se com a merda que fizemos ao planeta, ao encontrar a trampa que fizemos pela ficção científica a que chamamos de religião.
Ao ver a ganância das fábricas da apple na Ásia e os putos a morrerem esfomeados em África.
Ao ver a margem sul e condenar-nos à destruição...
A única esperança que temos em nos salvar para além do golo do Kelvin ao fifica, para além de lhe mostrarmos a cena awesome que é o bar aberto e gajas de psicologia...
O que nos vai talvez salvar é a música.
Quando enviarmos o nosso emissário, Chris Hemsworth - ele é tão dreamy... aqueles ombros dirá Galactus perdido nos olhos azuis do Thor- o representante de toda a humanidade para implorar clemência e perdão a Lord Galactus com uma BoomBox...
É meter esta música e deixar o Galactus entranhar.
( e esconder os coldplay )
E caso ele ainda esteja na dúvida- Margem sul pesa muito contra nós. - é puxar a carta Stairway to Heaven para cima da mesa enquanto o Chris tira a camisa e...
Talvez haja salvação.
Nota - Na colecção Grandes vozes americanas do Jornal Público, encontrei este trecho no livro da Billi Holiday da autoria de Eliete Negreiros.
- Sobre isso, sobre o modo como a arte transcende a vida, gostaria de lembrar um trecho do grande romance de Jean Paul Sartre, " A Náusea". Num determinado momento, Roquentin, o protagonista do romance, um sujeito que procura o sentido da vida e se sente aprisionado na mediocridade do quotidiano, através da música consegue transcender o absurdo da existência.
E é a ouvir um disco de uma cantora negra a cantar jazz que isto acontece: quando ele ouve aquela voz a cantar "Some of these days", provavelmente Ella Fitzgerald (que não é mencionada, mas foi quem gravou de modo ímpar esta canção), percebe a existência de uma outra dimensão: quando a música toca há encantamento, há uma intensa emoção, há uma comoção estética: há uma outra felicidade(...); há um outro tempo.
E para terminar...
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Eu
Gosto quando passo em zonas de restauração em superficies comerciais de olhar fixamente para alguém que esteja prestes a dar uma trinca.
O rosto corado, o engasgue, a vergonha e atrapalhação...
Sabe-me pela vida.
Gosto muito.
O rosto corado, o engasgue, a vergonha e atrapalhação...
Sabe-me pela vida.
Gosto muito.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Sabes que estás mesmo a precisar de férias quando...
ouves uma das tuas músicas de verão favoritas...
É triste.
E ficas nostálgico e deprimido.
É triste.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Feriado Nacional - Quim Barreiros
Eu sei, não vou dizer nada de novo ou fazer uma piada original.
Mas sou da opinião que hoje devia ser feriado nacional em homenagem ao mais habilidoso artesão da língua portuguesa desde que Fernando Pessoa nos deixou, falo óbviamente do grande Quim Barreiros.
O dia mundial de quem gosta de Star Wars é 4 de maio - May the force - May the Fourth.
Não peço um movimento planetário, fico-me pela terra onde o Quim é Rei e mestre e muito simpático com a vizinha.
E agora perguntam- não perguntam mas tem que acontecer para a piada
"André, Porquê hoje?"
(momento de pausa para absorverem que mesmo depois de dizer que não é uma piada original e já foi usada e abusada mil e uma vezes eu vou fazer a piada só porque sim, quero e posso)
Porque hoje é o melhor dia para casar... 31 de julho...
Porque depois Entra "agosto".
"Entra a... gosto..."
(sim, estou-me a rir sozinho)
Mas sou da opinião que hoje devia ser feriado nacional em homenagem ao mais habilidoso artesão da língua portuguesa desde que Fernando Pessoa nos deixou, falo óbviamente do grande Quim Barreiros.
O dia mundial de quem gosta de Star Wars é 4 de maio - May the force - May the Fourth.
Não peço um movimento planetário, fico-me pela terra onde o Quim é Rei e mestre e muito simpático com a vizinha.
E agora perguntam- não perguntam mas tem que acontecer para a piada
"André, Porquê hoje?"
(momento de pausa para absorverem que mesmo depois de dizer que não é uma piada original e já foi usada e abusada mil e uma vezes eu vou fazer a piada só porque sim, quero e posso)
Porque hoje é o melhor dia para casar... 31 de julho...
Porque depois Entra "agosto".
"Entra a... gosto..."
(sim, estou-me a rir sozinho)
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Olha filha...
Da próxima vez que formos a um casamento e eu te conceder o privilégio, a honra, o momento inolvidável de dançares comigo a música mais pimba que tocou no casório...
Agradecia-te que não te partisses a rir - até chorares - sempre que eu saco um truque catita a meio da dança.
Andei eu a correr os bailaricos todos de Brescos na minha adolescência durante as férias, a dançar noites e noites com voluptuosas senhoras de meia idade, aprendendo a ginga do bailarico popular tuga para agora, quando há a oportunidade não te aguentares comigo sempre que te faço uma meia volta ou um vai-e-vem.
E o meu detalhe na postura, a mãozinha ali a meio das costas, o rabo empinado e a ar concentradissimo... a ginga de anca encaixada e tu...
É triste.
Agradecia-te que não te partisses a rir - até chorares - sempre que eu saco um truque catita a meio da dança.
Andei eu a correr os bailaricos todos de Brescos na minha adolescência durante as férias, a dançar noites e noites com voluptuosas senhoras de meia idade, aprendendo a ginga do bailarico popular tuga para agora, quando há a oportunidade não te aguentares comigo sempre que te faço uma meia volta ou um vai-e-vem.
E o meu detalhe na postura, a mãozinha ali a meio das costas, o rabo empinado e a ar concentradissimo... a ginga de anca encaixada e tu...
É triste.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Sympathy for the devil
A 26 de Julho do ano de 1943 nasceu o grande Mick Jagger.
Ficam os meus parabéns.
Whoooo Whooo...
quarta-feira, 24 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Cartas de Amor
Cartas de amor, poemas, versos ou canções...
As melhores, as que transcendem o ser humano... foram todas escritas por homens.
Foram escritas por homens que fizeram qualquer coisa a uma mulher e estão a tentar safar a coisa.
Qualquer homem que leia essas cartas ou oiça essas canções sorri em respeito.
As mulheres despeitadas perdem-se na ideia de esganar a criatura no mesmo instante que os absolvem- não perdoam - com um beijo.
Essas cartas não foram escritas por amor.
Ok, talvez uns 5% por amor...
Foram escritas 55% por por instinto de subrevivência.
Escritas 45% por sacanice e espirito de aventura.
Foram escritas com um travo quente da voz do Cohen.
Com a qualidade dos versos do Brell
E no seu todo, foram escritas a 100% por causa de...
Boobs.
As melhores, as que transcendem o ser humano... foram todas escritas por homens.
Foram escritas por homens que fizeram qualquer coisa a uma mulher e estão a tentar safar a coisa.
Qualquer homem que leia essas cartas ou oiça essas canções sorri em respeito.
As mulheres despeitadas perdem-se na ideia de esganar a criatura no mesmo instante que os absolvem- não perdoam - com um beijo.
Essas cartas não foram escritas por amor.
Ok, talvez uns 5% por amor...
Foram escritas 55% por por instinto de subrevivência.
Escritas 45% por sacanice e espirito de aventura.
Foram escritas com um travo quente da voz do Cohen.
Com a qualidade dos versos do Brell
E no seu todo, foram escritas a 100% por causa de...
Boobs.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Nota pessoal
Da próxima vez que quiser ter um dia produtivo de trabalho...
É melhor não meter o Best Off da Etta James a tocar.
É melhor não meter o Best Off da Etta James a tocar.
Eu devia saber melhor, tive o mesmo problema com o Best Off do Frank Sinatra
Com o da Nina Simone ia tendo um motim no atelier...
Maldita sejas colecção de Grandes Vozes Americanas do Público...
Maldita sejas.
Ah... Etta James, Etta James... que me dedicou uma música já antes de eu nascer.
( a Seven days fool, duh )
Fica outra da Etta para as noites de calor e forróbódó apertado com uma ladyfriend que seja do vosso apreço.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Juliette & The Licks - Hot Kiss
Hoje acordei com isto na cabeça.
Não tou a falar só da Juliette.
(crazy-sexy)
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Amigo Gay
As gajas têm a panca de terem um amigo Gay.
Se perguntarem a um Gay se quer ter uma amiga gaja o mais provável é ele responder:
- "Gajas? tás parvo? se quisesse aturar gajas não tinha virado gay!"
Se perguntarem a um Gay se quer ter uma amiga gaja o mais provável é ele responder:
- "Gajas? tás parvo? se quisesse aturar gajas não tinha virado gay!"
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Superstição.
Ela entrou no quarto e deparou-se com ele agachado de joelho no chão, derramando água sobre o ombro para um vaso tentando não molhar as costas nem entornar o chão com água.
Ela esbugalhou os olhos em horror e confusão.
Ele respondeu-lhe que podia explicar, que havia uma justificação
Ela cruzou o braços e esperou que ele se levantasse, colocasse o copo em cima da mesa.
- É assim... isto não foi aleatório, eu não enlouqueci...
- Não? parece...
- A minha Avó... que deus nosso senhor chamou a si para a poupar de ver como está o seu Sporting... sempre que alguém partia um copo tinha a superstição de, para não agourar, atirar um copo de água para trás das costas, preferencialmente para a rua...
Ela esbugalhou os olhos em horror e confusão.
Ele respondeu-lhe que podia explicar, que havia uma justificação
Ela cruzou o braços e esperou que ele se levantasse, colocasse o copo em cima da mesa.
- É assim... isto não foi aleatório, eu não enlouqueci...
- Não? parece...
- A minha Avó... que deus nosso senhor chamou a si para a poupar de ver como está o seu Sporting... sempre que alguém partia um copo tinha a superstição de, para não agourar, atirar um copo de água para trás das costas, preferencialmente para a rua...
terça-feira, 9 de julho de 2013
O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
"...Gosto dos homens que têm um futuro e das mulheres que têm um passado..."
Um clássico. História recontada tantas vezes que presumi ser fácil e deliciosa a leitura e...
Estava redondamente enganado.
O Retrato de Dorian Gray é inveja, inveja da qualidade da escrita e talento que levam a inúmeras vezes o leitor a fazer uma pausa para absorver a dimensão e o prazer da frase que se acabou de ler.
"...os maridos das mulheres bonitas pertencem às classes criminosas..."
" ... um homem pode ser feliz com qualquer mulher... enquanto não a amar..."
E no entanto...
É uma história que falha na sua premissa inicial, tem um erro clamoroso dentro do seu próprio conceito que não destrói a qualidade do texto mas arrasa qualquer tipo de qualidade na narrativa.
Passo a explicar:
A ideia que nos é apresentada é o definhar, o lento corroer da alma de Dorian Gray e o reflexo disso no quadro enquanto este mantêm toda a sua exterior beleza intacta.
O primeiro gesto de Dorian Gray que leva ao arranque da narrativa já é demasiado negro e considero a sua alma tão condenada que não há espaço para a evolução negra que é suposto acontecer.
O quadro devia aparecer horrendo logo após esse instante e não somente com uma ligeira nuance.
E com isto não há a sensação de perda, de acompanharmos a personagem no seu descalabro, há apenas um monstro e a tentativa de nos fazerem crer que os actos que sucedem aos primeiros são piores- que sinceramente, não são, são igualmente maus.
Falhando isto, como posso achar a história boa? a soma de peças de enorme qualidade não obriga a que no seu todo e em conjunto funcionem, o que infelizmente é o triste caso deste livro.
Veredicto final - Não Recomendo.
(com muita muita muita pena minha)
"- Sinto muito Henry - exclamou -, mas realmente a culpa é toda sua. Aquele livro que me mandou fascinou-me tanto que me esqueci de que as horas iam passando.
- Sim, pensei que havia de gostar dele- Replicou Lord Henry, erguendo-se da cadeira.
- Eu não disse que gostei, Henry. Disse que me fascinou. Há uma grande diferença."
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Fom-fons
Ela tem mais cascas de caracóis no prato dela que eu no meu.
Ela tem a alça fora do sitio e o cabelo caído sobre os ombros.
Atira-se sedenta à imperial e chama-me menino por ter pedido uma coca-cola.
Justifico-me que eu tenho o carro, a levei a passear e dei-lhe caracóis e ela diz-me que ao menos não pedi um Panachê.
Ela atira o cabelo para trás, diz-me que lhe está a fazer imenso calor e eu perco a linha de raciocínio com a pele e aquele ombro ali... tão perto...
Ela pára a rotina travessa-boca a meio, fita-me densa e sorri
- Sabes... apesar de ainda me estares a dever aquela semana de férias em Portofino que me prometeste...
- Mas tu é que disseste que podia esperar... que iamos ver o Jonny Lang à Alemanha e...
- Xiu, deixa-me acabar... dizia... dizia que... apesar de o plano inicial ter sido Portofino... achas que me consegues prendar com Porto Covo como o ano passado?
- Ah... sim... isso é fácil...
- É que há caracóis em Porto Covo... oh, dádiva dos deuses...
Ela enche o peito de ar, esconjuro-a, sou barro nas suas mãos, areia molhada na praia com que ela faz o que lhe aprouver...
E vejo-a saltitar o ombro ao som da melodia que nos acompanha de fundo, e eu à deriva com o que está a acontecer.
- ...et je m'éloigne...mais je sais bien...que tu m'accompagnes...dans cette chasse au destin! ooohhh canta comigo criatura! ... Je vais à Bang-Bang! aah... Fom-fons... olha lá, sem ser a Sophie Marceau... diz-me uma cena mesmo mesmo fixe que os Fom-Fons tenham...
- Ah...
E fito-a, e o tempo passa e nada.
- Já sei! - digo- Vicent Cassel!!!
- Grande resposta! gosto, muito, e gosto que tu gostes... oooh Je Vais à Bang-Bang! sécher au vent... gosto memo desta música... Je Vais à Fom-fom! e mais? para além ... porra agora tou a pensar na Monica Bellucci, que gaja tão boa...
- Ias lésbica com a Monica?
- Duh... vá, mais... diz-me mais uma coisa que os Fom-Fons tenham...
E o tempo volta a passar, a música acaba sem que lhe consiga responder
- Tu a cantares a Je vais à Bang-Bang na espalanada a comeres caracois comigo serve como resposta?
- Não, não sou nada franciú que eu nasci na Alfredo da costa, como todos os Alfacinhas..
- Eu nasci no Egas Moniz...
- Fode-te! "eu nasci no Egas Moniz e sou tão diferente e especial e único e..." tás a fugir à pergunta... pera, o outro baixinho do Asterix e Cleopatra é Fom-Fom?
- Ah... o Jamel Debbouze? acho que tem origem Marroquina... tipo, nasceu em frança mas é...
- Como é que tu sabes isso? mas ok, Também conta! vá, sem ser actores, tu consegues... queres mandar vir outra travessa?
- Sim! também quero comer caracóis... já que tu...
- Acaba a frase... sim, acaba...
- Daft Punk!
- Oh meu deus! conseguimos!
- Estamos todos de parabéns! quero agradecer aos meus pais, ao meu agente...
E deixamos o sol aquecer-nos a pele saboreando o nosso estrondoso sucesso.
- Então? mandamos vir mais Escargouts? Oui?
- Fom-fom?
- Fom-fom!
Ela tem a alça fora do sitio e o cabelo caído sobre os ombros.
Atira-se sedenta à imperial e chama-me menino por ter pedido uma coca-cola.
Justifico-me que eu tenho o carro, a levei a passear e dei-lhe caracóis e ela diz-me que ao menos não pedi um Panachê.
Ela atira o cabelo para trás, diz-me que lhe está a fazer imenso calor e eu perco a linha de raciocínio com a pele e aquele ombro ali... tão perto...
Ela pára a rotina travessa-boca a meio, fita-me densa e sorri
- Sabes... apesar de ainda me estares a dever aquela semana de férias em Portofino que me prometeste...
- Mas tu é que disseste que podia esperar... que iamos ver o Jonny Lang à Alemanha e...
- Xiu, deixa-me acabar... dizia... dizia que... apesar de o plano inicial ter sido Portofino... achas que me consegues prendar com Porto Covo como o ano passado?
- Ah... sim... isso é fácil...
- É que há caracóis em Porto Covo... oh, dádiva dos deuses...
Ela enche o peito de ar, esconjuro-a, sou barro nas suas mãos, areia molhada na praia com que ela faz o que lhe aprouver...
E vejo-a saltitar o ombro ao som da melodia que nos acompanha de fundo, e eu à deriva com o que está a acontecer.
- ...et je m'éloigne...mais je sais bien...que tu m'accompagnes...dans cette chasse au destin! ooohhh canta comigo criatura! ... Je vais à Bang-Bang! aah... Fom-fons... olha lá, sem ser a Sophie Marceau... diz-me uma cena mesmo mesmo fixe que os Fom-Fons tenham...
- Ah...
E fito-a, e o tempo passa e nada.
- Já sei! - digo- Vicent Cassel!!!
- Grande resposta! gosto, muito, e gosto que tu gostes... oooh Je Vais à Bang-Bang! sécher au vent... gosto memo desta música... Je Vais à Fom-fom! e mais? para além ... porra agora tou a pensar na Monica Bellucci, que gaja tão boa...
- Ias lésbica com a Monica?
- Duh... vá, mais... diz-me mais uma coisa que os Fom-Fons tenham...
E o tempo volta a passar, a música acaba sem que lhe consiga responder
- Tu a cantares a Je vais à Bang-Bang na espalanada a comeres caracois comigo serve como resposta?
- Não, não sou nada franciú que eu nasci na Alfredo da costa, como todos os Alfacinhas..
- Eu nasci no Egas Moniz...
- Fode-te! "eu nasci no Egas Moniz e sou tão diferente e especial e único e..." tás a fugir à pergunta... pera, o outro baixinho do Asterix e Cleopatra é Fom-Fom?
- Ah... o Jamel Debbouze? acho que tem origem Marroquina... tipo, nasceu em frança mas é...
- Como é que tu sabes isso? mas ok, Também conta! vá, sem ser actores, tu consegues... queres mandar vir outra travessa?
- Sim! também quero comer caracóis... já que tu...
- Acaba a frase... sim, acaba...
- Daft Punk!
- Oh meu deus! conseguimos!
- Estamos todos de parabéns! quero agradecer aos meus pais, ao meu agente...
E deixamos o sol aquecer-nos a pele saboreando o nosso estrondoso sucesso.
- Então? mandamos vir mais Escargouts? Oui?
- Fom-fom?
- Fom-fom!
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Enganado
Anos atrás (acho que foi em 2005) durante o Festival Académico de Lisboa, o Grande Rui Reininho entra em palco e começa o concerto com a frase -" COMER GAJAS CATÓLICAS É QUE É!!!"
E eu pronto, fiz disso o meu Mantra...
Ontem ocorreu-me: - E Se o Reininho disse - "Comer gajas DA Católica é que é..."
E eu andei estes anos todos enganado...
"É casta, eu sei, se é virgem ou não depende...
...Da nossa fantasia"
E eu pronto, fiz disso o meu Mantra...
Ontem ocorreu-me: - E Se o Reininho disse - "Comer gajas DA Católica é que é..."
E eu andei estes anos todos enganado...
...Da nossa fantasia"
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Köttbullar
Estava parado à frente da porta de casa a respirar a certeza que era o ser vivo mais retardado na superfície da terra.
Tentara abrir a porta e a coisa não funcionou, levantou o braço com a chave e lembrou-se que tinha dois sacos na mesma mão, tentou mudar de mão para a outra que também tinha sacos e entrelaçou a chave e os sacos uns nos outros.
Suspirou-se, pousou os sacos no chão, desentrelaçou a fita da chave e abriu a porta.
Tropeçou no cão que se entranhou nos sacos e cambaleou para a cozinha.
Chamou pelo cão que entretanto se pisgara porta fora.
- Caraças Mateo!!! anda cá!
E arrependeu-se de ter chamado o cão que regressado a casa se atirou cozinha fora pelo meio dos sacos que estavam no chão.
Releu a carta, era pelo menos a nona vez que tentava compreender a receita.
Estava confuso e já tinha o dicionário todo cheio de dedadas, nem com a tradução dela em português estava a apanhar o jeito à coisa.
Limpou as mãos aos Jeans e ligou-lhe.
- Estás-me a ligar porquê???
- Olá...
- Ainda é cedo! ainda faltam duas horas criatura!
- Sim... mas...
- Nada! espera... estás a bloquear nas cebolas...
- Exactamente...
- Junto, a minha Mãe faz o Köttbullar com as cebolas misturadas, mas o truque é... primeiro, mas só um bocado... elas sozinhas a fritar um pouco, mas não deixes muito tempo... e agora desculpa mas vou-te desligar porque... porque a carta estava bem escrita e até te fiz letra bonita... adjö!!
Estava com bom aspecto.
Tinha ido ao google e porra, tava até parecido com as imagens de Köttbullar que lhe apareciam na pesquisa.
Levou a travessa para a mesa, abriu o vinho que Ela lhe enviara que chegara com a carta.
Fui buscar e ligou o portátil, colocou-o sobre a mesa à sua frente, ela já estava à sua espera no Skype.
Perguntou-lhe por escrito se convidava ele a vídeo chamada e ela respondeu-lhe com o convite.
- Olá! estás vivo? não pegaste fogo à cozinha?
- Grátis paas fodelsegan...?
- AHAHAHAHA não! é - grattis på födelsedagen!! - que se diz..
- Isso, bom aniversário...
- Aawww, tão simpático! mostra-me o teu Köttbullar para ver... bem... está...com excelente aspecto!
- Obrigado...
- Ah pera, estava a olhar para o meu! olha, diz-me o que achas
Levantou-se, virou o portátil para que a visse rodopiar o vestido preto na sala.
- Então? tou gira?
- Se te responder que sim... sou suspeito, já sabes que eu...
- Ah, e já agora, quando me ligaste... estava a fazer a depilação, olha-me para isto!
Sentou-se de lado na cadeira, levantou a perna na vertical expondo a coxa e a pele lisa.
- Ah...
- É uma pena estares ai, talvez tivesses... sorte...
- Não... tu é que podias ter sorte.... fazes anos e coiso...
Fitou-o séria, chateada.
- Eu convidei-te para vires cá...
- Eu não posso ir assim! já agora, o que achaste das prendas?
- Tão espertinho... a desconversar...
- É uma pergunta pertinente...
- Adorei! só tive um pequeno problema...
- Partiu-se???
- Não! chegou tudo bem, só que... ah... sabes, a sobremesa que me enviaste... pois... o gelado de morango já foi todo... Ursäkta...
- Ur... quê?
- Desculpa...
- O quê?
- Ah porra!... Ursäkta quer dizer desculpa!
- Aaah!! já percebi agora... bem, começamos?
- Sim!!!!!! obrigado por jantares comigo no meu aniversário!
- Oh, parabéns!
- Em suéco...
- Tem mesmo que ser?
Acenou-lhe que sim
- Grattttis pá fodelsedagun...?
- Perto, bom apetite! agora conta-me o teu dia...
Köttbullar
Tentara abrir a porta e a coisa não funcionou, levantou o braço com a chave e lembrou-se que tinha dois sacos na mesma mão, tentou mudar de mão para a outra que também tinha sacos e entrelaçou a chave e os sacos uns nos outros.
Suspirou-se, pousou os sacos no chão, desentrelaçou a fita da chave e abriu a porta.
Tropeçou no cão que se entranhou nos sacos e cambaleou para a cozinha.
Chamou pelo cão que entretanto se pisgara porta fora.
- Caraças Mateo!!! anda cá!
E arrependeu-se de ter chamado o cão que regressado a casa se atirou cozinha fora pelo meio dos sacos que estavam no chão.
Releu a carta, era pelo menos a nona vez que tentava compreender a receita.
Estava confuso e já tinha o dicionário todo cheio de dedadas, nem com a tradução dela em português estava a apanhar o jeito à coisa.
Limpou as mãos aos Jeans e ligou-lhe.
- Estás-me a ligar porquê???
- Olá...
- Ainda é cedo! ainda faltam duas horas criatura!
- Sim... mas...
- Nada! espera... estás a bloquear nas cebolas...
- Exactamente...
- Junto, a minha Mãe faz o Köttbullar com as cebolas misturadas, mas o truque é... primeiro, mas só um bocado... elas sozinhas a fritar um pouco, mas não deixes muito tempo... e agora desculpa mas vou-te desligar porque... porque a carta estava bem escrita e até te fiz letra bonita... adjö!!
Estava com bom aspecto.
Tinha ido ao google e porra, tava até parecido com as imagens de Köttbullar que lhe apareciam na pesquisa.
Levou a travessa para a mesa, abriu o vinho que Ela lhe enviara que chegara com a carta.
Fui buscar e ligou o portátil, colocou-o sobre a mesa à sua frente, ela já estava à sua espera no Skype.
Perguntou-lhe por escrito se convidava ele a vídeo chamada e ela respondeu-lhe com o convite.
- Olá! estás vivo? não pegaste fogo à cozinha?
- Grátis paas fodelsegan...?
- AHAHAHAHA não! é - grattis på födelsedagen!! - que se diz..
- Isso, bom aniversário...
- Aawww, tão simpático! mostra-me o teu Köttbullar para ver... bem... está...com excelente aspecto!
- Obrigado...
- Ah pera, estava a olhar para o meu! olha, diz-me o que achas
Levantou-se, virou o portátil para que a visse rodopiar o vestido preto na sala.
- Então? tou gira?
- Se te responder que sim... sou suspeito, já sabes que eu...
- Ah, e já agora, quando me ligaste... estava a fazer a depilação, olha-me para isto!
Sentou-se de lado na cadeira, levantou a perna na vertical expondo a coxa e a pele lisa.
- Ah...
- É uma pena estares ai, talvez tivesses... sorte...
- Não... tu é que podias ter sorte.... fazes anos e coiso...
Fitou-o séria, chateada.
- Eu convidei-te para vires cá...
- Eu não posso ir assim! já agora, o que achaste das prendas?
- Tão espertinho... a desconversar...
- É uma pergunta pertinente...
- Adorei! só tive um pequeno problema...
- Partiu-se???
- Não! chegou tudo bem, só que... ah... sabes, a sobremesa que me enviaste... pois... o gelado de morango já foi todo... Ursäkta...
- Ur... quê?
- Desculpa...
- O quê?
- Ah porra!... Ursäkta quer dizer desculpa!
- Aaah!! já percebi agora... bem, começamos?
- Sim!!!!!! obrigado por jantares comigo no meu aniversário!
- Oh, parabéns!
- Em suéco...
- Tem mesmo que ser?
Acenou-lhe que sim
- Grattttis pá fodelsedagun...?
- Perto, bom apetite! agora conta-me o teu dia...
Köttbullar
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Bon Jovi - Uma sorte do caraças!!!
Imaginem que estão sentados à sombra a comer uma fatia de Pizza antes do concerto dos Bon Jovi a discutir qual será a melhor abordagem para ver minimamente o concerto no meio da multidão que está já colocada em posição.
Imaginem quem o vosso bilhete é um bilhete normal, não é para a zona Diamante - mesmo ao pé do palco - ou para a zona d'ouro - zona a seguir antes da zona para o resto das pessoas, e que estão desencontrados com o resto das pessoas com que era suposto irem ao concerto.
Imaginem que no momento em que a Miss está a refilar que a Pizza tá mal cozinhada e vocês respondem- ela meteu-te a pizza na caixa com as mãos!! vais mesmo refilar com a higiene num concerto rock?...
Imaginem que são interrompidos por um inglês simpático que vos oferece duas pulseiras para a ZONA DIAMANTE só porque sim, porque tinha duas a mais e vocês estavam ali ao lado...(e o meu sex appeal é simplesmente irresistível)
Agora imaginem que com as pulseiras vão por ali fora a perguntarem-se - isto está mesmo a acontecer??? - e ficam mesmo mesmo meeeeeeeeeesmo a um metro do palco no concerto dos Bon Jovi ao qual só te decidiste a ir na véspera.
E pronto, era isto só para meter nojo.
Nota - É de certo modo irónico que concerto dos Bonejove anterior, por simpatia altimétrica com membros do grupo com que estava, eu tenha ficado a quilómetros do palco de onde não via um cú... e neste tinha o cú do jon demasiado perto, tipo, dava para ver o detalhe da costura das calças.
Foi meio desconfortável.
(mas bom...)
Nota 2 - Sobre o concerto em si... gostei mais do alinhamento das músicas do anterior e neste não tínhamos o Sambora na guitarra. Tocaram a minha música deles- in these arms - mesmo à minha frente com o Jon a olhar-me nos olhos...
Óbvio que adorei a porra do concerto!
Imaginem quem o vosso bilhete é um bilhete normal, não é para a zona Diamante - mesmo ao pé do palco - ou para a zona d'ouro - zona a seguir antes da zona para o resto das pessoas, e que estão desencontrados com o resto das pessoas com que era suposto irem ao concerto.
Imaginem que no momento em que a Miss está a refilar que a Pizza tá mal cozinhada e vocês respondem- ela meteu-te a pizza na caixa com as mãos!! vais mesmo refilar com a higiene num concerto rock?...
Imaginem que são interrompidos por um inglês simpático que vos oferece duas pulseiras para a ZONA DIAMANTE só porque sim, porque tinha duas a mais e vocês estavam ali ao lado...(e o meu sex appeal é simplesmente irresistível)
Agora imaginem que com as pulseiras vão por ali fora a perguntarem-se - isto está mesmo a acontecer??? - e ficam mesmo mesmo meeeeeeeeeesmo a um metro do palco no concerto dos Bon Jovi ao qual só te decidiste a ir na véspera.
E pronto, era isto só para meter nojo.
Nota - É de certo modo irónico que concerto dos Bonejove anterior, por simpatia altimétrica com membros do grupo com que estava, eu tenha ficado a quilómetros do palco de onde não via um cú... e neste tinha o cú do jon demasiado perto, tipo, dava para ver o detalhe da costura das calças.
Foi meio desconfortável.
(mas bom...)
Nota 2 - Sobre o concerto em si... gostei mais do alinhamento das músicas do anterior e neste não tínhamos o Sambora na guitarra. Tocaram a minha música deles- in these arms - mesmo à minha frente com o Jon a olhar-me nos olhos...
Óbvio que adorei a porra do concerto!
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Eu Pergunto:
Porquê que em cada 5 pessoas a quem digo ou faço referência que fui comprar um fato para um casamento a que vou me responde:
- Mas tu vais-te casar??????????????????
É que uma pessoa era ok, era confusão do momento, agora isto começa a ser(me) desconfortável!
Principalmente porque toda a gente sabe que o Sr. André só se casa aos 35 quando mandar vir a russa pelas internetes...
- Mas tu vais-te casar??????????????????
É que uma pessoa era ok, era confusão do momento, agora isto começa a ser(me) desconfortável!
Principalmente porque toda a gente sabe que o Sr. André só se casa aos 35 quando mandar vir a russa pelas internetes...
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Aquele Momento Mágico - Wonderwall
Estou a beber uma Guinness ( uma Pint, que meia era panisga ) no O'Gilins do Cais do Sodré e começa a tocar a Wonderwall dos Oasis...
E a Guinness já está a fazer efeito...
E começo a cantar em voz (muito) alta a música...
E Canto Maybeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...
You gonna be the one that saves...
Meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...
E a Miss que me fazia companhia - e comecei por envergonhar com a cena que o Pub tava cheio -sorrindo diz-me para olhar para trás e...
Aquele momento mágico em que descobrimos que metemos o pub a cantar a música.
E a Guinness já está a fazer efeito...
E começo a cantar em voz (muito) alta a música...
E Canto Maybeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...
You gonna be the one that saves...
Meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...
E a Miss que me fazia companhia - e comecei por envergonhar com a cena que o Pub tava cheio -sorrindo diz-me para olhar para trás e...
Aquele momento mágico em que descobrimos que metemos o pub a cantar a música.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Eu
...ou você leitor
...ou quem atura o leitor todo o santo dia
...ou quem me atura com paciência e carinho...
...um de nós, e o resto...
...ou quem atura o leitor todo o santo dia
...ou quem me atura com paciência e carinho...
...um de nós, e o resto...
Nota - Não é nenhum desabafo esta música, é apenas um apontamento músical.
Se fosse um desabafo... é mais do que óbvio que postava a Like a Virgin da Madonna.
(story of my life...)
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Gajas de Psicologia...
Ela - Pera... tu não te sentas ai...
Eu - Porquê??? porquê que não posso ficar ao pé da tua prima?
Ela - Tu sabes bem porquê... sabem bem que ela tá em Psicologia...
Eu - Mas eu já não faço piadas sobre gajas de Psicologia!
Ela - Porquê?
Eu - Fáceis demais...
Ela - As gajas ou as piad... ...foda-se... odeio-te.
Eu - Porquê??? porquê que não posso ficar ao pé da tua prima?
Ela - Tu sabes bem porquê... sabem bem que ela tá em Psicologia...
Eu - Mas eu já não faço piadas sobre gajas de Psicologia!
Ela - Porquê?
Eu - Fáceis demais...
Ela - As gajas ou as piad... ...foda-se... odeio-te.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Bond - Luciana Paluzzi
Depois desta cena... nem percebo porquê que continuaram a fazer filmes do Bond.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Conversas com o Meu Pai #8 - Caroline Munro
Ao fundo na aparelhagem, Tony Bennett a tocar.
A conversa desenvolve-se quando ele me diz que acena do Tony era o Frank Sinatra- nome que deu à sua fundação.
Eu conto-lhe que a cena do Eddie Vedder eram os The Who e que quando conheceu o Peter Townshend ele lhe estendeu a mão e disse- estava tão desejoso de te conhecer.
E contei-lhe do gajo do River Plate - titular na selecção Argentina- que se baldou a um jogo porque tinha um jogo da equipa de bairro...
O treinador do River foi furioso à procura dele e chegado ao campo... o Gajo estava no banco, perguntou-lhe porquê que não estava a jogar e ouviu de resposta - o titular é melhor...
E o Tony Bennett a tocar de fundo... e meu Pai diz-me - agora nesta música... só falta entrar a Esther Williams a nadar...
E subitamente estamos a falar de filmes do Errol Flynn...
E do Errol Flynn eu digo - no outro dia estava a dar um... A viagem de Sinbad com uma das minhas actrizes favoritas pela qual tenho uma granda pancada...
(a volta que eu dei até chegar aqui...)
A Caroline Munro:
Mostro-lhe a Sra em questão e digo- ela tá nas três que mesmo acima dos 70... ia lá.
Faço uma pausa e completo:
- Obviamente, a Helen Mirren, a Caroline...
e a Bonnie Tyler.
Nota - Aquele momento mágico em que estás à procura de uma foto da Caroline no filme Sinbad para por no blog e estás com uma enorme dificuldade em encontrar uma em que ela não esteja com aquele portentoso peito a chamar a atenção.
Nota 2- Óbvio que a Bonnie é Piada (ou não).
Nota 3 - Agora que penso nisso, a Claudia Cardinal... ou a Luciana Paluzzi...
A conversa desenvolve-se quando ele me diz que acena do Tony era o Frank Sinatra- nome que deu à sua fundação.
Eu conto-lhe que a cena do Eddie Vedder eram os The Who e que quando conheceu o Peter Townshend ele lhe estendeu a mão e disse- estava tão desejoso de te conhecer.
E contei-lhe do gajo do River Plate - titular na selecção Argentina- que se baldou a um jogo porque tinha um jogo da equipa de bairro...
O treinador do River foi furioso à procura dele e chegado ao campo... o Gajo estava no banco, perguntou-lhe porquê que não estava a jogar e ouviu de resposta - o titular é melhor...
E o Tony Bennett a tocar de fundo... e meu Pai diz-me - agora nesta música... só falta entrar a Esther Williams a nadar...
E subitamente estamos a falar de filmes do Errol Flynn...
E do Errol Flynn eu digo - no outro dia estava a dar um... A viagem de Sinbad com uma das minhas actrizes favoritas pela qual tenho uma granda pancada...
(a volta que eu dei até chegar aqui...)
A Caroline Munro:
Mostro-lhe a Sra em questão e digo- ela tá nas três que mesmo acima dos 70... ia lá.
Faço uma pausa e completo:
- Obviamente, a Helen Mirren, a Caroline...
e a Bonnie Tyler.
Nota - Aquele momento mágico em que estás à procura de uma foto da Caroline no filme Sinbad para por no blog e estás com uma enorme dificuldade em encontrar uma em que ela não esteja com aquele portentoso peito a chamar a atenção.
Nota 2- Óbvio que a Bonnie é Piada (ou não).
Nota 3 - Agora que penso nisso, a Claudia Cardinal... ou a Luciana Paluzzi...
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Embirração
Sem explicação, sem perceber porquê, embirro de caras com um caramelo com quem me cruzo sábado.
Por definição na agenda do meu fim de semana, reencontrei o gajo no domingo, sem que o instinto - com nada que o sustentasse - mudasse em relação à criatura.
Terça feira vejo-o com uma t-shirt dos Coldplay no Ateneu.
E passou a fazer sentido.
Por definição na agenda do meu fim de semana, reencontrei o gajo no domingo, sem que o instinto - com nada que o sustentasse - mudasse em relação à criatura.
Terça feira vejo-o com uma t-shirt dos Coldplay no Ateneu.
E passou a fazer sentido.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Sugestão para How I met your mother
Para salvar a série, para recuperarem da péssima opção que foi a escolha da Mãe, a minha sugestão para elevar a a série a um patamar de awesomeness nunca antes visto - com um twist que seria sem dúvida memorável...
Encaixada no enredo- vem ai um casamento - a minha ideia/sugestão é:
Durante o casamento começarem por tocar a música "The Rains of Castamere"...
Trancarem as portas e...
E a partir dai...
Os Lannisters mandarem cumprimentos.
Pensem nisso.
Nota:
Encaixada no enredo- vem ai um casamento - a minha ideia/sugestão é:
Durante o casamento começarem por tocar a música "The Rains of Castamere"...
Trancarem as portas e...
E a partir dai...
Os Lannisters mandarem cumprimentos.
Pensem nisso.
Nota:
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Wavelength
Funciona? - perguntou e atravessou o escritório na direcção do gira discos.
Respondeu-lhe que sim, cruzou os braços e encostou-se à secretária observando-a.
- Mais awesome que isto só um gramofone... - disse abrindo a tampa, retirando o Vinil que se encontrava sobre o prato.
- Que exagero... tens a capa ai ao lado, é a branca que está meio de fora.
- Alchemy, Dire Straits... eu conheço o álbum!! não o ouvi tantas vezes como tu... mas eu sei do que estou à procura.
- E do que estás à procura mulher?
- De um grande amor...
- Essa piada é minha...
- Vou-me lembrar disso quando estiveres com as mãos nos meus glúteos...
- Diz-me o que queres que eu digo-te...
- Já encontrei! vira-te para lá, vá, vira-te porra! faz o que te estou a dizer...
Virou-se para a calar.
Aguardou o arranhar da agulha, o resfolhar reconfortante que saía das colunas entre músicas nos discos analógicos.
- Vais ficar de costas para mim?
- Não me disseste para virar! não sou telepata.
Virou-se, fitou-a. Ela soltou o cabelo, descalçou-se e colocou os sapatos debaixo da secretária, voltou para diante dele, puxou as calças para cima e apontou-lhe para os pés.
Ele tirou os ténis pisando-os e atirou-os para a entrada do escritório.
- Atão a música?
- Já começa... ainda não reconheceste?
- Não...
Aguardou, ela não ficou à espera.
Sacudiu o ombro devagar, fechou os olhos.
Ele continuou à procura de familiaridade, de encontrar uma frase ou uma nota que se encaixasse e resolvesse o mistério.
Parecia-lhe um slow soul, cheirava a Mowtown, Al green... não era, tinha a certeza que não, até tinha a certeza que conhecia bem a voz a um ponto de estar a ser embaraçoso...
Do ombro, ela desceu para as ancas, dançando suave ao som da melodia.
Ele continuou a tentar olhar para a testa a tentar encontrar a música.
Ela aproximou-se, beijou-o no rosto, segurou-lhe a mão aguardando o tempo...
WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAVELENGTH...
You never let me down... no...
Puxou-o e abriu o espaço sem lhe largar a mão.
Riu-se, fitou-a e acompanhou-lhe o balançar do corpo.
Puxou-a para perto, rodando-a, encaixando-a, afastando-a para a puxar outra vez.
Via-lhe o cabelo solto, despenteado, cobrir-lhe metade do rosto.
Via-lhe o ombro descoberto, o pescoço...
Ela virou-lhe costas sem parar de dançar, ele aproximou-se, encaixando-se.
Beijou-a no rosto, no pescoço, deslizou-lhe pela pele com o nariz, abraçando-a, segurando-a contra si com a mão aberta abaixo do peito dela..
- Depois de acabar esta... temos 7 minutos e uns segundos até começar a Hungry for you Love... - disse deslizando a mão da barriga para a fivela do cinto dela.
Virou-se, beijou-o e sorriu-lhe com a boca na dele.
- Também podemos saltar logo a música e entrar directos na Hungry for your love...
Afastou-se saltitando ao som da música
- "Come back baby come back" - cantou acompanhando o coro de fundo apontando para ele.
Puxou-a sem sair do sítio, rodando-a duas, três vezes até a amortecer nos braços onde ela se deixou aterrar.
- I'm Hungry for your love?
- I'm Hungry for your love!
- Ok, tu mudas de música, eu vou trancar a porta.
- Leste-me os pensamentos...
- Estamos na mesma... Wavelen... ok, demasiado forçado, eu vou mudar a música!.
Nota 1 - Wavelength será sem especificações técnicas... cumprimento de onda.
Nota 2 - Eu não ando a ouvir apenas... mas ando a ouvir muito Van Morrison.
Nota 3 - Muito Van Morrison mesmo.
Nota 4- e tenho um gira discos operacional, há que juntar o útil ao agradável!.
Respondeu-lhe que sim, cruzou os braços e encostou-se à secretária observando-a.
- Mais awesome que isto só um gramofone... - disse abrindo a tampa, retirando o Vinil que se encontrava sobre o prato.
- Que exagero... tens a capa ai ao lado, é a branca que está meio de fora.
- Alchemy, Dire Straits... eu conheço o álbum!! não o ouvi tantas vezes como tu... mas eu sei do que estou à procura.
- E do que estás à procura mulher?
- De um grande amor...
- Essa piada é minha...
- Vou-me lembrar disso quando estiveres com as mãos nos meus glúteos...
- Diz-me o que queres que eu digo-te...
- Já encontrei! vira-te para lá, vá, vira-te porra! faz o que te estou a dizer...
Virou-se para a calar.
Aguardou o arranhar da agulha, o resfolhar reconfortante que saía das colunas entre músicas nos discos analógicos.
- Vais ficar de costas para mim?
- Não me disseste para virar! não sou telepata.
Virou-se, fitou-a. Ela soltou o cabelo, descalçou-se e colocou os sapatos debaixo da secretária, voltou para diante dele, puxou as calças para cima e apontou-lhe para os pés.
Ele tirou os ténis pisando-os e atirou-os para a entrada do escritório.
- Atão a música?
- Já começa... ainda não reconheceste?
- Não...
Aguardou, ela não ficou à espera.
Sacudiu o ombro devagar, fechou os olhos.
Ele continuou à procura de familiaridade, de encontrar uma frase ou uma nota que se encaixasse e resolvesse o mistério.
Parecia-lhe um slow soul, cheirava a Mowtown, Al green... não era, tinha a certeza que não, até tinha a certeza que conhecia bem a voz a um ponto de estar a ser embaraçoso...
Do ombro, ela desceu para as ancas, dançando suave ao som da melodia.
Ele continuou a tentar olhar para a testa a tentar encontrar a música.
Ela aproximou-se, beijou-o no rosto, segurou-lhe a mão aguardando o tempo...
WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAVELENGTH...
You never let me down... no...
Puxou-o e abriu o espaço sem lhe largar a mão.
Riu-se, fitou-a e acompanhou-lhe o balançar do corpo.
Puxou-a para perto, rodando-a, encaixando-a, afastando-a para a puxar outra vez.
Via-lhe o cabelo solto, despenteado, cobrir-lhe metade do rosto.
Via-lhe o ombro descoberto, o pescoço...
Ela virou-lhe costas sem parar de dançar, ele aproximou-se, encaixando-se.
Beijou-a no rosto, no pescoço, deslizou-lhe pela pele com o nariz, abraçando-a, segurando-a contra si com a mão aberta abaixo do peito dela..
- Depois de acabar esta... temos 7 minutos e uns segundos até começar a Hungry for you Love... - disse deslizando a mão da barriga para a fivela do cinto dela.
Virou-se, beijou-o e sorriu-lhe com a boca na dele.
- Também podemos saltar logo a música e entrar directos na Hungry for your love...
Afastou-se saltitando ao som da música
- "Come back baby come back" - cantou acompanhando o coro de fundo apontando para ele.
Puxou-a sem sair do sítio, rodando-a duas, três vezes até a amortecer nos braços onde ela se deixou aterrar.
- I'm Hungry for your love?
- I'm Hungry for your love!
- Ok, tu mudas de música, eu vou trancar a porta.
- Leste-me os pensamentos...
- Estamos na mesma... Wavelen... ok, demasiado forçado, eu vou mudar a música!.
Nota 1 - Wavelength será sem especificações técnicas... cumprimento de onda.
Nota 2 - Eu não ando a ouvir apenas... mas ando a ouvir muito Van Morrison.
Nota 3 - Muito Van Morrison mesmo.
Nota 4- e tenho um gira discos operacional, há que juntar o útil ao agradável!.
terça-feira, 4 de junho de 2013
A tal - edição ultra creepy
Meto a terceira a seguir à curva, acelero e baixo o volume do rádio onde a One More Night do Ex vocalista e baterista dos Genesis tocava.
Ela sentada à minha direita pergunta-me se não gosto de Phill Collins.
Eu respondo que gosto, muito, mas o Phill Collins é bom para se ouvir quando acabas uma Relação.
A Tal, porque é a tal...
Aumenta o volume da rádio e responde:
- Bom para uma separação ou quando te apetece matar alguém com um machado... diz-me, o que achas de Huey Lewis?
E depois pergunta-me se não tenho a Hip to be square no i-pod.
Ela sentada à minha direita pergunta-me se não gosto de Phill Collins.
Eu respondo que gosto, muito, mas o Phill Collins é bom para se ouvir quando acabas uma Relação.
A Tal, porque é a tal...
Aumenta o volume da rádio e responde:
- Bom para uma separação ou quando te apetece matar alguém com um machado... diz-me, o que achas de Huey Lewis?
E depois pergunta-me se não tenho a Hip to be square no i-pod.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Mais valia nunca?
Há um bicho novo a perdoar.
Não sou eu, és tu.
Pessoas de personalidade ciclica funcionam bem com pessoas em evolução (regressão? mutação?), pessoas estas que com ou sem rumo trilham um rumo... menos previsível.
O oposto, não sei, depende.
Um não te perdoo por quem está em falta a quem em falta se está... mesmo que previsivel...
Bah.
Ficas a aprender - eu.
Mais vale nunca - não sei, talvez.
E por ai fora.
Um dia quando morrer para além de ter na minha lápide - ele estava a pedi-las.
Quero numa rua com meu nome - André de Sousa Real, Arquitecto, Escritor, Retardado... e um ganda maluco!.
Enfim.
As minhas sinceras e sentidas melhoras.
Onde é que eu ia?
E olha para o que eu faço... mais vale nada...
Nunca escolher...
Mais vale nunca mais crescer...
Não sou eu, és tu.
Pessoas de personalidade ciclica funcionam bem com pessoas em evolução (regressão? mutação?), pessoas estas que com ou sem rumo trilham um rumo... menos previsível.
O oposto, não sei, depende.
Um não te perdoo por quem está em falta a quem em falta se está... mesmo que previsivel...
Bah.
Ficas a aprender - eu.
Mais vale nunca - não sei, talvez.
E por ai fora.
Um dia quando morrer para além de ter na minha lápide - ele estava a pedi-las.
Quero numa rua com meu nome - André de Sousa Real, Arquitecto, Escritor, Retardado... e um ganda maluco!.
Enfim.
As minhas sinceras e sentidas melhoras.
Onde é que eu ia?
E olha para o que eu faço... mais vale nada...
Nunca escolher...
Mais vale nunca mais crescer...
terça-feira, 28 de maio de 2013
Se o puto sai á Mãe...
Tentou reconfortar o amigo de rosto enterrado nas mãos sentado na
mesa da esplanada à sua direita.Colocou a mão sobre os ombros deste e
disse-lhe que pedia outra cerveja se quisesse.
Um sim baixinho deu assentimento à sugestão.
- Show me that river... and take me across... and watch aaaaaall my troubles aaaawwway...
Levantou o rosto das mãos olhou para o amigo.
- Estás a fazer?
- Achei pertinente... é do Louis Armstrong - That Lucky Old Sun... olha, aquela... não é a...
Poucos metros da esplanada onde estavam, vestido de primavera e fedora de palha da qual escorria um ondulado e inconfundível cabelo castanho claro, enquadrando-lhe o rosto onde óculos deslizaram para a ponta do nariz para os fitar quando os reconheceu sentados.
- Saudações! - levantou a mão, acenando.
- Estás uma visão... juro que se não tivesse um jantar cinema café contigo para sexta...
- Assediavas-me ate te dizer que sim por cansaço
- Amo-te...
- ahahaha primeiro o Jantar, depois vemos isso - deu-lhe um beijo demorado no rosto que arrastou saltitando com os lábios pela cara até à boca.
- Sabes bem... posso-me sentar? estou cheia de sede...
- Por mim - olhou para o combalido amigo que como se acordasse acenou efusivamente que sim ao aumento de membros na mesa.
Ela sentou-se, ajeitou a mala e o chapéu na cadeira vaga, tirou os óculos escuros e com as mãos soltou o cabelo, refrescando os ombros.
- Eu trouxe-os aos dois aqui hoje... - disse - ahahaha sempre quis fazer isso, tenho que experimentar esta num elevador com pessoal que não conheça.
- Eu vou-me casar contigo com tanta força...
- Hey! Hey! Hey! calma, primeiro quero sexo, que ninguém compra um carro sem ver se... o que se passa homem? tás com cara de...
- Enterro?
- Não...
- Batizado?
- Não! está com cara de... de... Pargo!
- Pargo?????
- Sim, ontem no marcado tava lá um pargo com uma cara tão infeliz... mas um infeliz tipo ausente, de quem está meio anestesiado... o que se passa?
Fitou o amigo, este anuiu positivamente.
- Espera, já contas... acenou ao empregado apontando para uma das cervejas sobre a mesa. - já podes, mas esmera-te! quero isso bem contado!
- Em que sentido? detalhes ou líricos?
- Ambos! quero que me contes como se eu usar o vestido vermelho que tu gostas fosse dependente disso...
- Eu não estou bem... vocês os dois... não estão a ajudar...
- Ok ok... vamos lá.. .deixa-me ver...
Olhou para o amigo, fitou-a, olhou para o amigo, fitou-a e sorriu.
- Como se tivesse renascido outra vez. Viu-a sentada na mesa do café e esse momento quase que o viu em câmara lenta, pelo menos depois, tentou recorda-lo assim muitas vezes.
Voltou a esse mesmo café vários dias, umas vezes encontrava-a lá, outras não. Umas vezes ela sorria-lhe de volta e outras... era como se não tivesse sequer reparado que estava ali... mas quando o fazia, quando o rosto dela se abria, iluminava quando chegava... tudo estava bem, tudo era bom bonito e belo...
- Aaawww
- Os meses passaram, não a tinha voltado a ver, demasiado tempo sem a ver. Os meses tornaram-se anos e um dia, sem que a tivesse no pensamento, diria até que estava distraído... Sentou-se na mesa de sempre, no sitio do costume e uma mala caiu-lhe da cadeira da mesa ao lado aos seus pés. Como num filme, ao apanhar a mala ficou preso no pé, subiu-lhe pela perna, pelo vestido, o corpo, o decote voluptuoso-so e...
- Ca exagero...
- EU É QUE TOU A CONTAR A HISTÓRIA!! ... dizia, subiu-lhe pelo decote para o pescoço e para sua surpresa, o rosto que encontrou foi o dela...
- Ok... boa introdução... continua...
- De um agradecimento por lhe apanhar a mala a conversa tornou-se fácil, veloz. No dia seguinte trocaram sorrisos e cumprimentos, uns dias depois ela convidou-o para a sua mesa e...
- Chupou-o logo ali...
- Também tu? não me basta este gajo a gozar comigo, também tu? a sério? eh pá, casa-te com ele foram feitos um para o outro!
- Posso continuar?- disse fechando o punho na direcção dela, ao qual ela de punho fechado respondeu. - dizia...
- Ela chup...
- Ela convidou-o para a mesa dela e para o seu mundo... e isto está a demorar imenso tempo...
- Não! estou a gostar! estás a marcar pontos comigo... gosto quando te desfazes assim em palavras...
- Ele está no gozo... e está-me a doer mais...
- Eu vou-me despachar! prometo!... Ele mais tarde beijou-a sem aviso, ela gostou e pediu encore, ele...
- Encorou-a toda...
- Foda-se tu és uma gaja terrivel!
- Eu sei...continua.
- Ele foi-se perdendo, enamorando, foi ficando pelos lados dela, apaixonando-se.
- Aaawww, uma cena platónica que se tornou real... giro...
- E ela...
- ELA NÃO SE CALA FODA-SE! EU NÃO AGUENTO MAIS!!! ela tá sempre sempre sempre sempre seeeempre a falar, ela fala de manhã quando acorda, fala quando se deita, quer adormecer a falar, ela fala-me antes do sexo, FALA-ME DURANTE O SEXO! liga-me depois de estar comigo, ela liga-me antes de estar comigo... ela envia-me mensagens.. ela pergunta-me o quê que eu tenho e não aceita um nada... ela fala e fala e... - levou o rosto ás mãos novamente...
- Conto eu ou contas tu?
- Foda-se...
- Ok, conto eu... ela... ele estava já saturado e...
- Porquê que não acabou com ela? sei que é triste quando um sonho morre... mas caramba...
- Ela está com o período atrasado.
...
Fitaram-se em silêncio. Semblantes sérios e carregados.
Ela mordeu o lábio, afagou o cabelo do amigo destroçado de mãos na cabeça. Fitou o seu cúmplice e desviou os olhos, ia-se rir.
Ele tentou não se rir, não olhar para ela por respeito ao drama do amigo mas estava a ficar complicado suster.
Subitamente o infeliz, o pobre coitado... o pai da criança levantou-se das mãos, de olhos bem esbugalhados.
- O que foi?
- Estás bem?
- Eh pá... e se o puto sai à Mãe... se o puto sai à Mãe e não se cala?
Levantaram-se os dois, ela deu-lhe um beijo no rosto, ele bateu-lhe com a mão no ombro, disseram-lhe que voltavam em 5 minutos, era uma questão de respeito.
Saíram da esplanada, contornaram o prédio do café, olharam um para o outro e juntos choraram a rir.
Um sim baixinho deu assentimento à sugestão.
- Show me that river... and take me across... and watch aaaaaall my troubles aaaawwway...
Levantou o rosto das mãos olhou para o amigo.
- Estás a fazer?
- Achei pertinente... é do Louis Armstrong - That Lucky Old Sun... olha, aquela... não é a...
Poucos metros da esplanada onde estavam, vestido de primavera e fedora de palha da qual escorria um ondulado e inconfundível cabelo castanho claro, enquadrando-lhe o rosto onde óculos deslizaram para a ponta do nariz para os fitar quando os reconheceu sentados.
- Saudações! - levantou a mão, acenando.
- Estás uma visão... juro que se não tivesse um jantar cinema café contigo para sexta...
- Assediavas-me ate te dizer que sim por cansaço
- Amo-te...
- ahahaha primeiro o Jantar, depois vemos isso - deu-lhe um beijo demorado no rosto que arrastou saltitando com os lábios pela cara até à boca.
- Sabes bem... posso-me sentar? estou cheia de sede...
- Por mim - olhou para o combalido amigo que como se acordasse acenou efusivamente que sim ao aumento de membros na mesa.
Ela sentou-se, ajeitou a mala e o chapéu na cadeira vaga, tirou os óculos escuros e com as mãos soltou o cabelo, refrescando os ombros.
- Eu trouxe-os aos dois aqui hoje... - disse - ahahaha sempre quis fazer isso, tenho que experimentar esta num elevador com pessoal que não conheça.
- Eu vou-me casar contigo com tanta força...
- Hey! Hey! Hey! calma, primeiro quero sexo, que ninguém compra um carro sem ver se... o que se passa homem? tás com cara de...
- Enterro?
- Não...
- Batizado?
- Não! está com cara de... de... Pargo!
- Pargo?????
- Sim, ontem no marcado tava lá um pargo com uma cara tão infeliz... mas um infeliz tipo ausente, de quem está meio anestesiado... o que se passa?
Fitou o amigo, este anuiu positivamente.
- Espera, já contas... acenou ao empregado apontando para uma das cervejas sobre a mesa. - já podes, mas esmera-te! quero isso bem contado!
- Em que sentido? detalhes ou líricos?
- Ambos! quero que me contes como se eu usar o vestido vermelho que tu gostas fosse dependente disso...
- Eu não estou bem... vocês os dois... não estão a ajudar...
- Ok ok... vamos lá.. .deixa-me ver...
Olhou para o amigo, fitou-a, olhou para o amigo, fitou-a e sorriu.
- Como se tivesse renascido outra vez. Viu-a sentada na mesa do café e esse momento quase que o viu em câmara lenta, pelo menos depois, tentou recorda-lo assim muitas vezes.
Voltou a esse mesmo café vários dias, umas vezes encontrava-a lá, outras não. Umas vezes ela sorria-lhe de volta e outras... era como se não tivesse sequer reparado que estava ali... mas quando o fazia, quando o rosto dela se abria, iluminava quando chegava... tudo estava bem, tudo era bom bonito e belo...
- Aaawww
- Os meses passaram, não a tinha voltado a ver, demasiado tempo sem a ver. Os meses tornaram-se anos e um dia, sem que a tivesse no pensamento, diria até que estava distraído... Sentou-se na mesa de sempre, no sitio do costume e uma mala caiu-lhe da cadeira da mesa ao lado aos seus pés. Como num filme, ao apanhar a mala ficou preso no pé, subiu-lhe pela perna, pelo vestido, o corpo, o decote voluptuoso-so e...
- Ca exagero...
- EU É QUE TOU A CONTAR A HISTÓRIA!! ... dizia, subiu-lhe pelo decote para o pescoço e para sua surpresa, o rosto que encontrou foi o dela...
- Ok... boa introdução... continua...
- De um agradecimento por lhe apanhar a mala a conversa tornou-se fácil, veloz. No dia seguinte trocaram sorrisos e cumprimentos, uns dias depois ela convidou-o para a sua mesa e...
- Chupou-o logo ali...
- Também tu? não me basta este gajo a gozar comigo, também tu? a sério? eh pá, casa-te com ele foram feitos um para o outro!
- Posso continuar?- disse fechando o punho na direcção dela, ao qual ela de punho fechado respondeu. - dizia...
- Ela chup...
- Ela convidou-o para a mesa dela e para o seu mundo... e isto está a demorar imenso tempo...
- Não! estou a gostar! estás a marcar pontos comigo... gosto quando te desfazes assim em palavras...
- Ele está no gozo... e está-me a doer mais...
- Eu vou-me despachar! prometo!... Ele mais tarde beijou-a sem aviso, ela gostou e pediu encore, ele...
- Encorou-a toda...
- Foda-se tu és uma gaja terrivel!
- Eu sei...continua.
- Ele foi-se perdendo, enamorando, foi ficando pelos lados dela, apaixonando-se.
- Aaawww, uma cena platónica que se tornou real... giro...
- E ela...
- ELA NÃO SE CALA FODA-SE! EU NÃO AGUENTO MAIS!!! ela tá sempre sempre sempre sempre seeeempre a falar, ela fala de manhã quando acorda, fala quando se deita, quer adormecer a falar, ela fala-me antes do sexo, FALA-ME DURANTE O SEXO! liga-me depois de estar comigo, ela liga-me antes de estar comigo... ela envia-me mensagens.. ela pergunta-me o quê que eu tenho e não aceita um nada... ela fala e fala e... - levou o rosto ás mãos novamente...
- Conto eu ou contas tu?
- Foda-se...
- Ok, conto eu... ela... ele estava já saturado e...
- Porquê que não acabou com ela? sei que é triste quando um sonho morre... mas caramba...
- Ela está com o período atrasado.
...
Fitaram-se em silêncio. Semblantes sérios e carregados.
Ela mordeu o lábio, afagou o cabelo do amigo destroçado de mãos na cabeça. Fitou o seu cúmplice e desviou os olhos, ia-se rir.
Ele tentou não se rir, não olhar para ela por respeito ao drama do amigo mas estava a ficar complicado suster.
Subitamente o infeliz, o pobre coitado... o pai da criança levantou-se das mãos, de olhos bem esbugalhados.
- O que foi?
- Estás bem?
- Eh pá... e se o puto sai à Mãe... se o puto sai à Mãe e não se cala?
Levantaram-se os dois, ela deu-lhe um beijo no rosto, ele bateu-lhe com a mão no ombro, disseram-lhe que voltavam em 5 minutos, era uma questão de respeito.
Saíram da esplanada, contornaram o prédio do café, olharam um para o outro e juntos choraram a rir.
domingo, 26 de maio de 2013
FILME DO ANO! - e só vi o trailer...
Passo a explicar o porquê:
1- Tem o Jay Jay Levitt - sempre interessante
2-
Promissor
3 -
Vendido! (e abençoado seja )
4 - They give awards for porn too..
5- Tony Danza
6- A cena no fim do trailer- que quem conduz... admitam, já vos aconteceu.
7- Marky Mark, good vibrations... WIN!.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
Eu Sei - Ballerina
Reconheceu-a, sorriu e mudou de direcção para a cumprimentar.
Ela levantou-lhe a mão para esperar, sentou-se no muro e poisou a mão ao seu lado, para que ele se sentasse ali.
- Fica aqui um pouco comigo, já falamos.
- Nem um beijo primeiro?
- Nem um beijo primeiro.
Sentou-se, enroscou o seu braço no dele.
- Vamos ficar aqui um bocado ok? deixar o tempo passar enquanto está sol...
- Como quiseres...
Suspirou, encostou a cabeça no ombro dele.
- Não te parece que o passado mesmo distante está às vezes perto demais?
- Se calhar o tempo passa é depressa, nem temos tempo de mudar de música, mas até que gosto de recordações.
- Eu odeio, odeio quando são apenas isso.
- Nunca são apenas isso... acho eu... deixa-me pensar...
- Força, não tenho pressa, e está-me a saber bem o sol e o teu ombro.
- Aqui por estes lados, saboreia-se o teu cheiro... aviva-me memórias e recordações... boas, dai se conclui que as recordaç...
- Não, ainda não tens razão, pensa lá mais um bocadinho na coisa e depois dá-me um feeback em condições.
Fez-lhe uma festa no rosto, Beijou-a sobre o cabelo, concentrou-se num cacilheiro que se arrastava rio fora para a margem sul.
Desencostou-se dele, bateu com a palma das mãos nas pernas
- Então? a conclusão chegaste?
- Ser crescido não tem graça.
- Morreram-te os sonhos todos... e não ficaste comigo... é triste... ao menos tens recordações para...
- Ah... Ah... não. Lá no fundo, as recordações que tenho mais ou menos aqui contigo, não há muito tempo atrás
- Cinco anos é muito tempo?
- Não, mas dizia...
- Dizias...
- Estava dizendo... essas mesmas recordações ainda tão perto, ainda são parte do meu Eu actual, ainda te qualificam como uma identidade continua.
- Awww isso é uma declaração? podias ter sido ligeiramente mais claro... digo eu.
- Bitch, u its fine?
- Sabes tão bem como me por quente... e agora?
- Depende, onde ias?
- À papelaria do CCB comprar umas canetas, depois ia beber um chá para a esplanada, porquê? o que estás tu fazendo aqui em Belém homem?
- Vim deixar uns livros a um amigo, tomamos café e agora ia-me embora...
- Que livros?
- Técnicos, um thriller entusiasmante sobre termos técnicos e o Gatsby, para o gajo ler antes de ver o filme.
- E agora?
- Agora? como nas imortais palavras de Van Morrison... "... all you gotta do is ring the bell... and stounuiwnrw oh uuuiweruniyw... I saw the ridiniubqwribysbfibwwogubau ooohh oohh Ballerina..."
- Boa escolha!
Levantou-se do muro, colocou-se à frente dela, sorriu.
Ela colocou os braços nos ombros e esperou que lhe segurasse a cintura.
Levantou-a, segurando-a no ar...
Deixou-a tocar suave no chão, mas não a largou.
- Aviso: se fizeres o que acho que vais fazer a seguir... há consequências, espero bem que tenhas...
Beijou-a.
- Eu sei.
Beijou-o
- Estás tão fodido comigo
- Eu sei.
Nota - Traduzindo do Van Morrison para o inglês:
All you gotta do
Is ring a bell
Step right up, step right up
And step right up
Ballerina
Crowd will catch you
Fly it, sigh it, try it
Well, I may be wrong
But something deep in my heart tells me Im right and I dont think so
You know I saw the writing on the wall
When you came up to me
Child, you were heading for a fall
But if it gets to you
And you feel like you just cant go on
All you gotta do
Is ring a bell
Step right up, and step right up
And step right up..
...Just like a ballerina
Ela levantou-lhe a mão para esperar, sentou-se no muro e poisou a mão ao seu lado, para que ele se sentasse ali.
- Fica aqui um pouco comigo, já falamos.
- Nem um beijo primeiro?
- Nem um beijo primeiro.
Sentou-se, enroscou o seu braço no dele.
- Vamos ficar aqui um bocado ok? deixar o tempo passar enquanto está sol...
- Como quiseres...
Suspirou, encostou a cabeça no ombro dele.
- Não te parece que o passado mesmo distante está às vezes perto demais?
- Se calhar o tempo passa é depressa, nem temos tempo de mudar de música, mas até que gosto de recordações.
- Eu odeio, odeio quando são apenas isso.
- Nunca são apenas isso... acho eu... deixa-me pensar...
- Força, não tenho pressa, e está-me a saber bem o sol e o teu ombro.
- Aqui por estes lados, saboreia-se o teu cheiro... aviva-me memórias e recordações... boas, dai se conclui que as recordaç...
- Não, ainda não tens razão, pensa lá mais um bocadinho na coisa e depois dá-me um feeback em condições.
Fez-lhe uma festa no rosto, Beijou-a sobre o cabelo, concentrou-se num cacilheiro que se arrastava rio fora para a margem sul.
Desencostou-se dele, bateu com a palma das mãos nas pernas
- Então? a conclusão chegaste?
- Ser crescido não tem graça.
- Morreram-te os sonhos todos... e não ficaste comigo... é triste... ao menos tens recordações para...
- Ah... Ah... não. Lá no fundo, as recordações que tenho mais ou menos aqui contigo, não há muito tempo atrás
- Cinco anos é muito tempo?
- Não, mas dizia...
- Dizias...
- Estava dizendo... essas mesmas recordações ainda tão perto, ainda são parte do meu Eu actual, ainda te qualificam como uma identidade continua.
- Awww isso é uma declaração? podias ter sido ligeiramente mais claro... digo eu.
- Bitch, u its fine?
- Sabes tão bem como me por quente... e agora?
- Depende, onde ias?
- À papelaria do CCB comprar umas canetas, depois ia beber um chá para a esplanada, porquê? o que estás tu fazendo aqui em Belém homem?
- Vim deixar uns livros a um amigo, tomamos café e agora ia-me embora...
- Que livros?
- Técnicos, um thriller entusiasmante sobre termos técnicos e o Gatsby, para o gajo ler antes de ver o filme.
- E agora?
- Agora? como nas imortais palavras de Van Morrison... "... all you gotta do is ring the bell... and stounuiwnrw oh uuuiweruniyw... I saw the ridiniubqwribysbfibwwogubau ooohh oohh Ballerina..."
- Boa escolha!
Levantou-se do muro, colocou-se à frente dela, sorriu.
Ela colocou os braços nos ombros e esperou que lhe segurasse a cintura.
Levantou-a, segurando-a no ar...
Deixou-a tocar suave no chão, mas não a largou.
- Aviso: se fizeres o que acho que vais fazer a seguir... há consequências, espero bem que tenhas...
Beijou-a.
- Eu sei.
Beijou-o
- Estás tão fodido comigo
- Eu sei.
Nota - Traduzindo do Van Morrison para o inglês:
All you gotta do
Is ring a bell
Step right up, step right up
And step right up
Ballerina
Crowd will catch you
Fly it, sigh it, try it
Well, I may be wrong
But something deep in my heart tells me Im right and I dont think so
You know I saw the writing on the wall
When you came up to me
Child, you were heading for a fall
But if it gets to you
And you feel like you just cant go on
All you gotta do
Is ring a bell
Step right up, and step right up
And step right up..
...Just like a ballerina
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