Noite de copos com a namorada e amigos dela no aniversário de uma amiga da miss.
O André está de super bock preta na mão quando um dos amigos da aniversariante me pergunta se a cerveja é boa que não tinha experimentado.
O André puxa de dentro da sua awesomeness uma das mais épicas frases do filme Predator... quiçá da história do cinema...
O que por si só é vitória automática...
Diz o André: - This stuff makes you a sexual TYRANNOSAURUS... just like me..
E fica a rir-se orgulhoso preparando-se para erguer a mão para os hi-5's de vitória que com certeza lhe iam ser requisitados...
Quando...
...Quando entra a Miss em cena- Tiranossauro? tu? tu é mais velociraptor... pequeno... e contigo é tudo muito mais veloz... rápido a dar para o precoce... um tiranossauro?... alguma vez André...
E... riram-se todos e deram-lhe hi-5's e...
Nota - isto aconteceu uns bons aninhos atrás... e eu pergunto:
- Porquê que os anos passam e as minhas histórias acabam sempre da mesma maneira porra?
sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Natalia
Pergunto à Natalia sobre a Ucrânia, ela fala-me do porquê de ter vindo trabalhar para Portugal, fala-me da filha...
MInha Mãe pergunta-lhe pelo marido, se veio com ela também e ela responde:
Natalia - O meu Marido veio comigo, ele na Ucrânia era o melhor marido do mundo, muito trabalhador e ajudava-me muito.
Ela faz uma pausa, olhamos uns para os outros confusos eu pergunto - Então e agora?
Natalia - Agora? agora é bom marido... mas tem Sporttv.
MInha Mãe pergunta-lhe pelo marido, se veio com ela também e ela responde:
Natalia - O meu Marido veio comigo, ele na Ucrânia era o melhor marido do mundo, muito trabalhador e ajudava-me muito.
Ela faz uma pausa, olhamos uns para os outros confusos eu pergunto - Então e agora?
Natalia - Agora? agora é bom marido... mas tem Sporttv.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Crash into me
"Oh I watch you there
Through the window
And I stare at you
You wear nothing but you
Wear it so well
Tied up and twisted
The way I'd like to be
For you, for me, come crash
Into me..."
Esparrama-te em mim...
Through the window
And I stare at you
You wear nothing but you
Wear it so well
Tied up and twisted
The way I'd like to be
For you, for me, come crash
Into me..."
Esparrama-te em mim...
terça-feira, 27 de março de 2012
Gosma
O mau não é estar cheio de gosma e ao espirrar ficar com a gosma a flutuar na boca...
O mau é isso acontecer no primeiro espirro...
É que depois vem o segundo espirro..
E estávamos de olhos fechados no segundo espirro e a gosma já não está na boca, não vimos para onde ela foi...
E não estávamos no nosso quarto...
Enfim.
O mau é isso acontecer no primeiro espirro...
É que depois vem o segundo espirro..
E estávamos de olhos fechados no segundo espirro e a gosma já não está na boca, não vimos para onde ela foi...
E não estávamos no nosso quarto...
Enfim.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Touca
- o texto que se segue encontrei perdido nas catacumbas do blog e foi escrito lá para os lado de Dezembro -
(quando não havia blog)
Adorava após um dia de surf, uma boa corrida de manhã ou umas horinhas no ginásio, perder-se debaixo do chuveiro.
Fechar os olhos e deixar a água acordar-lhe a pele sobre os cansados músculos do corpo com o tempo a passar... levando consigo o cansaço... o mundo que carregava sobre os ombros, qualquer fosse ela uma grande ou insignificante preocupação... gradualmente, gota a gota ... Limpava-lhe a mente e o espírito.
Mas hoje apetecia-lhe algo diferente. Não lhe apetecia correr, não lhe apetecia gingar com ritmo diante do saco de areia e esmurrar o infeliz durante uma hora...
Apetecia-lhe nadar mas não estava com a paciência de lutar com o fato térmico...
Enfiou a touca no saco, os calções e a toalha.
Entrou no carro ainda era de noite, coisa das 07h, deslizou pelo eixo norte-sul ainda vazio até Alcântara e só depois de estacionar nas piscinas do orgulho da tapadinha (que isto de ser sócio tem as suas regalias e há que aproveitar) é que reparou que não tinha ligado o rádio.
Estranho.
Equipou-se.
Lutou com a touca e pensou no que seria touca e fato térmico e o André e pessoas a ver...
Chegou à piscina, descalçou-se e suspirou.
Lembrou-se de estar nos Pirenéus com os pés amarrados à prancha a ritmar a respiração antes de dar aquele saltinho ridículo e arrepender-se todos os centímetros do declive até ao fim da pista de ter escolhido uma pista vermelha...
Com apenas dois dias de prática após a estreia na neve...
Olhou para a água e estaria sozinho não fosse um chapinhar relativamente gracioso e elegante no outro extremo da piscina.
Pelo corpo e mancha do fato de banho preto debaixo de água concluiu ser uma mulher.
Pensou- mas quem é que acorda e vem para a piscina a esta hora??? gajas...
( e depois do gajas lembrou-se que também estava ali àquela hora...)
Susteve a respiração e concentrou-se em não gritar como a princesa que era sempre que tinha que entrar na água.
Desceu dois degraus e voltou para cima.
Ia ser tão patético...
Como sempre, para evitar o enxovalho público e manter aquela imagem, a reputação de Tiranossauro sexual...
Antes de pensar no assunto atiro-se de cabeça para a piscina e resolveu o problema feito macho.
(e gritou como uma princesa dentro de água, mas não se ouviu)
Voltou à superfície, ajeitou a touca e mergulhou.
Fez uns metros sem rumo debaixo de água, rodou o corpo e impulsionou-se para uma qualquer direcção sem sentido.
Subiu e mergulhou outra vez.
Olhou à sua volta e decidiu-se a fazer uma piscina.
Não estava preocupado com a técnica, apenas em contrariar o seu mais primário instinto de mar... olhar sempre para a água.
O que o levava a estar sempre... SEMPRE com a cabeça fora de água a olhar em frente.
Parecia um labrador desengonçado...
Chegou ao fim da pista., Virou-se e reparou que rapariga esfregava os olhos, limpando-os da água e olhava na sua direcção.
Empurrou a parede com os pés e deslizou para debaixo de água.
Abriu os braços e remou o que conseguiu até ficar sem fôlego, subiu...
- Olá André...
Reconheceu-a. Viu-a suavemente deslizar e reduzir os metros que os separavam no silêncio do vazio à sua volta.
O sol entrava pelas ripas da fachada de vidro da piscina ainda com uns tons de vermelho ao longe no céu mas dourado no ondular da água...
Procurou o chão, encontrou-se com pé um pouco abaixo do nível dos seus ombros.
- Eu não tenho pé André...
Sentiu as mãos dela travarem o balanço no seu peito.
Sentiu-a do seu peito deslizar para os seus ombros e dai para o seu pescoço.
Ia fazer conversa da treta, perguntar-lhe o que fazia ali sendo óbvio que estava a nadar, ia sublinhar a piada da coincidência ou qualquer outra coisa que lhe ocorresse quando ela se chegou bem perto...
Tocou-lhe no nariz com a ponta do seu.
Fugiu com o nariz para um lado, depois para o outro...
Levou quase como reflexo as mãos à cintura dela, agarrando-a.
Ela encaixou como reflexo as pernas no corpo dele, elevando-se arqueando as costas...
- Está quieta...
- Nem um bom dia? nem um olá? preferes que me afogue...
Apertou-o num abraço demorado.
Girou com ela, suave.
Saltou sem a largar e mergulharam juntos.
- Os teus calções são tão panisgas...
- O teu fato de banho... pediste emprestado à tua avó?
- Tu tens é inveja da minha touca com o Símbolo do atlético, admite...
- Esqueceste-te das braçadeiras ou ficaste com vergonha?
- Tu é que pareces uma galinha dentro de água... isto aqui não tem ondas! não precisas de estar sempre com a cabeça fora de água meu granda burro...
- São instintos mulher...
Beijou-o.
- Isso foi... porquê?
- Foi instinto... anda, vamos tomar o pequeno almoço que já tou a ficar tipo passa...
- E a tua avó precisa do fato de...
- Já fizeste essa piada...
Afastou-se e remou sem virar costas para longe dele.
Não a deixou ganhar distância, rápido firme segurou-a pelo pé, não a deixando partir.
- Vais-me dizer que isso foi instinto André? pânico de me veres ir embora?
Puxou-a de volta para perto de si, direccionado-lhe a perna para o lado, levando-a a novamente se encaixar à sua volta.
- Nem instinto nem pânico..
Beijou-a, beijaram-se.
- Admite, é a touca que te põe quente...
quarta-feira, 21 de março de 2012
Uma Carta de Amor...
Estava irritada e decidiu mudar as coisas.
Escreveu-lhe uma carta escrita, com uma letra bonita e cuidada.
Cuidou da caligrafia com calma e suavidade.
Fechou o envelope e deixou-o acalmar sobre a mesa.
Desceu a sua rua determinada até ao marco do correio, sentia-se nervosa...
Sentia-se de certo modo... ridícula...
Hesitou, sentia-se sem coragem de a deixar partir, de consumar um gesto em silêncio e ficar no tempo à espera talvez de uma resposta...uma resposta talvez rude.
Meditava e dizia para si mesma que talvez pudesse rasgar a carta...
Rasgar e não sofrer mais...
Mas não teve a coragem, não ia fazer uma tamanha desfeita a si mesma.
Abriu as mãos e sentiu a carta deslizar-lhe pelos dedos.
Ficou de braço estendido uns instantes, absorvendo a inevitabilidade do seu acto.
Estava a ser tão dramática... ridícula!
Não sabia como conseguiu subir a rua de volta até sua casa, como conseguiu abrir a porta ou coordenar os passos até cair desamparada no sofá.
O tempo passou, os dias intranquilos até que num dia sem o estar à espera...
Oh... surpresa rude, reconheceu-lhe a letra num envelope à sua espera entre outras cartas...
Estremeceu...
Levou o envelope junto ao peito... será alegria, será tristeza...
Correu para o mesmo sofá, sentou-se e largou o manuscrito ainda selado sobre a mesa à sua frente.
Suspirou e disse- isto está a dar cabo de mim...
Pensou, mas não rasgou, abriu a carta satisfeita por se estar a desviar do cobarde fado do poema...
Por corajosa renegar tão fantástica e por si adorada música...
Sorriu, riu e releu com redobrado gosto as primeiras palavras que ele lhe escreveu.
Acabou a carta pela terceira vez e deu por si com esta encostada aos lábios antes de a dobrar e guardar cuidadosamente dentro do envelope onde ele a colocara...
Queria-o pesaroso e a medo hesitante antes de ter aberto a sua carta
Queria-o imaginar receoso, nervoso e preocupado com o português que lhe fechou no envelope como resposta...
Estava convicta, na certeza de algo que não se vê, não se ouve mas se sente e sabe ser real
Que assim como ela o fazia agora, induzida pela sua resposta, ele cantara o mesmo verso que lhe escrevera como segunda frase...
"Com Bethânia me escreves, com Bethânia te respondo...
...primeiro você me azucrina... me entorta a cabeça... me bota na boca um gosto amargo de fel... depois vem chorando desculpa, querendo ganhar um bocado de mel..."
Nota do Autor:
"Afinal...
Só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor... é que são ridículas"
Feliz dia mundial da poesia
Escreveu-lhe uma carta escrita, com uma letra bonita e cuidada.
Cuidou da caligrafia com calma e suavidade.
Fechou o envelope e deixou-o acalmar sobre a mesa.
Desceu a sua rua determinada até ao marco do correio, sentia-se nervosa...
Sentia-se de certo modo... ridícula...
Hesitou, sentia-se sem coragem de a deixar partir, de consumar um gesto em silêncio e ficar no tempo à espera talvez de uma resposta...uma resposta talvez rude.
Meditava e dizia para si mesma que talvez pudesse rasgar a carta...
Rasgar e não sofrer mais...
Mas não teve a coragem, não ia fazer uma tamanha desfeita a si mesma.
Abriu as mãos e sentiu a carta deslizar-lhe pelos dedos.
Ficou de braço estendido uns instantes, absorvendo a inevitabilidade do seu acto.
Estava a ser tão dramática... ridícula!
Não sabia como conseguiu subir a rua de volta até sua casa, como conseguiu abrir a porta ou coordenar os passos até cair desamparada no sofá.
O tempo passou, os dias intranquilos até que num dia sem o estar à espera...
Oh... surpresa rude, reconheceu-lhe a letra num envelope à sua espera entre outras cartas...
Estremeceu...
Levou o envelope junto ao peito... será alegria, será tristeza...
Correu para o mesmo sofá, sentou-se e largou o manuscrito ainda selado sobre a mesa à sua frente.
Suspirou e disse- isto está a dar cabo de mim...
Pensou, mas não rasgou, abriu a carta satisfeita por se estar a desviar do cobarde fado do poema...
Por corajosa renegar tão fantástica e por si adorada música...
Sorriu, riu e releu com redobrado gosto as primeiras palavras que ele lhe escreveu.
Acabou a carta pela terceira vez e deu por si com esta encostada aos lábios antes de a dobrar e guardar cuidadosamente dentro do envelope onde ele a colocara...
Queria-o pesaroso e a medo hesitante antes de ter aberto a sua carta
Queria-o imaginar receoso, nervoso e preocupado com o português que lhe fechou no envelope como resposta...
Estava convicta, na certeza de algo que não se vê, não se ouve mas se sente e sabe ser real
Que assim como ela o fazia agora, induzida pela sua resposta, ele cantara o mesmo verso que lhe escrevera como segunda frase...
"Com Bethânia me escreves, com Bethânia te respondo...
...primeiro você me azucrina... me entorta a cabeça... me bota na boca um gosto amargo de fel... depois vem chorando desculpa, querendo ganhar um bocado de mel..."
Nota do Autor:
"Afinal...
Só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor... é que são ridículas"
Feliz dia mundial da poesia
terça-feira, 20 de março de 2012
Imagens
Vasculho as fotografias no meu telemóvel e encontro uma série de imagens captadas aquando da minha pausa a meio da tarde...
E a minha favorita...
segunda-feira, 19 de março de 2012
A por a mesa para o jantar...
...Volto à cozinha para buscar os copos.
Minha Mãe ao ver-me entrar pergunta: o que te falta André?
Eu paro, fito-a intenso, sério, um pouco nostálgico e respondo num tom grave e triste: Um grande Amor minha Mãe, um grande amor...
Ela escangalha-se a rir, tem uma crise meio de riso meio de tosse como até então nunca tinha tido depois de começar a Quimio e...
E tivemos que chamar o médico.
Boa André, boa.
Minha Mãe ao ver-me entrar pergunta: o que te falta André?
Eu paro, fito-a intenso, sério, um pouco nostálgico e respondo num tom grave e triste: Um grande Amor minha Mãe, um grande amor...
Ela escangalha-se a rir, tem uma crise meio de riso meio de tosse como até então nunca tinha tido depois de começar a Quimio e...
E tivemos que chamar o médico.
Boa André, boa.
sábado, 17 de março de 2012
Um anjo
Acordou com os pés destapados. Acordou e levou a mão ao rosto, tapando-o.
Respirou contra as palmas das mãos prolongando em vão um sono que lhe fugia rápido do corpo.
- Meu amor.. minha besta, despacha-te a vestir.
Ouviu chamar por si, ternurenta... fosse ela o anjo quando se deita que não é ao acordar...
E provavelmente nunca sairia da cama.
Respondeu-lhe que os lençóis ainda tinham o seu cheiro, afirmou convicto que ia ficar por ali todo o dia imerso e mergulhado na sua essência...
Mergulhado na sua cama, na sua ausência.
Deixar o tempo passar até o sol ter feito mais de metade do ser percurso e depois talvez procurar qualquer coisa que comer...
Deixou de lhe dar resposta mas ele continuou.
Falou-lhe de gelados que poderiam comer ao final do dia como se fosse o pequeno almoço.
Falou-lhe de todo o sexo badalhoco que podiam fazer para não perder o cheiro na cama, numa casa vazia só para os dois...
Rebolou para um lado primeiro quando se calou, depois para o outro.
Deixou-se mergulhar outra vez no calor... no cheiro do corpo dela... e sentiu-se novamente a adormecer...
Gritou, meio pelo frio de subitamente se encontrar destapado, meio pela água que lhe caiu sem aviso no rosto.
- Tens 5 minutos para te vestir, mais um segundo e apanhas...
4 minutos depois fechou a porta de casa e sussurrou enquanto suspirava o pensamento que lhe ocorria ao descer o primeiro degrau - fosse ela o anjo quando se deita que não é ao acordar...
- O quê que tu disseste?
- Nada, nada... queres ir tomar o pequeno almoço aonde?
Respirou contra as palmas das mãos prolongando em vão um sono que lhe fugia rápido do corpo.
- Meu amor.. minha besta, despacha-te a vestir.
Ouviu chamar por si, ternurenta... fosse ela o anjo quando se deita que não é ao acordar...
E provavelmente nunca sairia da cama.
Respondeu-lhe que os lençóis ainda tinham o seu cheiro, afirmou convicto que ia ficar por ali todo o dia imerso e mergulhado na sua essência...
Mergulhado na sua cama, na sua ausência.
Deixar o tempo passar até o sol ter feito mais de metade do ser percurso e depois talvez procurar qualquer coisa que comer...
Deixou de lhe dar resposta mas ele continuou.
Falou-lhe de gelados que poderiam comer ao final do dia como se fosse o pequeno almoço.
Falou-lhe de todo o sexo badalhoco que podiam fazer para não perder o cheiro na cama, numa casa vazia só para os dois...
Rebolou para um lado primeiro quando se calou, depois para o outro.
Deixou-se mergulhar outra vez no calor... no cheiro do corpo dela... e sentiu-se novamente a adormecer...
Gritou, meio pelo frio de subitamente se encontrar destapado, meio pela água que lhe caiu sem aviso no rosto.
- Tens 5 minutos para te vestir, mais um segundo e apanhas...
4 minutos depois fechou a porta de casa e sussurrou enquanto suspirava o pensamento que lhe ocorria ao descer o primeiro degrau - fosse ela o anjo quando se deita que não é ao acordar...
- O quê que tu disseste?
- Nada, nada... queres ir tomar o pequeno almoço aonde?
sexta-feira, 16 de março de 2012
A Tal...
Ouve-me sob o efeito do Álcool, aquando uma saída no bairro alto, responder (num mui guapo e exagerado sotaque):a um amigo espanhúel que me perguntou quando ia comprar bebidas para toda a gente" André, lo que quieres hombre?"
- Yo? yo quiero bailar...
O grupo onde estávamos fica em silêncio fitando-me em choque...
E A tal - porque é a tal - interrompe o silêncio e pergunta-me:
- Toda la noche? baila baila bailando ba?
- Si, toda la noche...
- Ah ok, então tá bem... mas não bebes mais cerveja hoje.
Nota: Para alguém no acaso de não reconhecer a música - abençoada pessoa que nunca passou pelo tormento de ficar com a "pérola" música na cabeça...
Fica aqui o vídeo da música...
(ca granda som!)
- Yo? yo quiero bailar...
O grupo onde estávamos fica em silêncio fitando-me em choque...
E A tal - porque é a tal - interrompe o silêncio e pergunta-me:
- Toda la noche? baila baila bailando ba?
- Si, toda la noche...
- Ah ok, então tá bem... mas não bebes mais cerveja hoje.
Nota: Para alguém no acaso de não reconhecer a música - abençoada pessoa que nunca passou pelo tormento de ficar com a "pérola" música na cabeça...
Fica aqui o vídeo da música...
(ca granda som!)
quarta-feira, 14 de março de 2012
Nas Montanhas da Loucura
A um porto Azul recomenda Vivamente o Livro Nas Montanhas da Loucura do mítico H. P. Lovecraft.
-
Em maio de 2011, após o terminus da relação com a ex decidi procurar qualquer coisa ligeira e bem disposta por comparação para espairecer a mente e...
E ca piada tão fácil André...
(Hey! pensem positivo, podia ter feito a piada que antes da Ex teria achado o livro bem mais assustador... )
( Para a Ex - é uma piada, é uma ex... simbólica, figurativa... não és exactamente tu mulher!!)
( não me julguem! ela sabe onde moro porra! )
Adiante...
Casualmente, quando por acidente me encontrava nas proximidades de uma livraria perguntava pelo livro que estava sempre esgotado.
O tempo passou e de um interesse casual passou a ser uma questão pessoal...
No dia do meu aniversário a 10 do 10 encontro (finalmente) uma edição do livro na fnac.
Sem olhar ao preço, aproprio-me de um exemplar e não é que quando na caixa me dizem o preço...10,10 € !!!
(não sou aderente do cartão fnac mas teria pela etiqueta mais 10% de desconto...)
(sim, guardei a etiqueta com o preço)
Gosto de ler livros pela ordem de chegada às minhas mãos, para não eternizar o adiar de leitura de livros que à partida desconheço totalmente ou o seu conteúdo ou não está a ser interessante a começo e se os largo e salto para outra coisa dificilmente lhes volto a pegar - como foi o caso do afinador de pianos que li oito livros pelo meio desde que o comecei a ler e o fechei após a última página, desapontado.
Como tal, Nas Montanhas da Loucura esteve presente na mesa de cabeceira desde Outubro à espera que despache a bibliografia do Verne e outros que pelo meio me foram emprestados, pressionando-me a despachar as leituras.
Ontem, pelas 02h quando já era tarde para o acordar planeado para o dia seguinte, pensei- vou dar uma olhadela pelo primeiro capitulo... só para ver qual é o ambiente da coisa...
Uma pessoa não pára assim de ler Lovecraft só porque sim... porque era bonito e fofo e há idas ao banco e assuntos urgentes a resolver de manhã...
Uma pessoa só pára quando acaba o livro.
terça-feira, 13 de março de 2012
3.
Estes dois anormais irritam-me.
Não só ela lembra-se de vir dormir para a nossa cama quase todos os dias... como trata-me bem e faz-me gostar dela mesmo quando me rouba o tempo e a atenção do meu homem.
Isso irrita-me.
Tento ver as coisas por um lado positivo...
Como mais, estão mais em casa e não me chateiam quando lhes faço companhia no sofá.
Também não tenho culpa de ter uma personalidade ciumenta...
Ela chegou e estava nervosa.
Reparei, senti que lhe consumia o interior tal era a ansiedade de lhe tocar, de lhe por as mãos na pele.
Às vezes vejo que lhe treme a mão do nervoso miudinho quando lhe tenta fazer uma festa sem ele ver.
Também já a apanhei a olhar para ele derretida quando ele está a fazer qualquer coisa sem estar a olhar para ela.
Ou quando me deixam subir para a cama e dormir com eles depois de finalmente!! me abrirem a porta do quarto...
Como se eu não ouvisse o que estão a fazer lá dentro quando a porta está fechada...
E o cheiro... até podia estar fechada na varanda ou mesmo na rua...
Apetecia-me ir à rua agora que penso nisso...
Mas ela é chata para dormir.
Acorda a meio da noite e liga-me a luz.
Deita-se sobre o seu peito e fica ali a fazer-lhe festas.
É um conceito totalmente errado... festas-eu, eu-festas.
Não percebo qual é a dificuldade...
Gajas enfim.
Mas gosto dela, dá-me comida quando ele não está a ver, fala comigo sempre a gostar de mim na voz.
Dá-me é pena ser tão teimosa e ficar tanto tempo a fazer figura de parva a dizer - senta! senta!
Eu sento-me quando me quero sentar porra! e a minha boca... também abre e mastiga quando estou de pé... que burra!
Aquela ideia de ir à rua é que era mesmo bem pensado...
Ele quando ela está cá acho que me tenta irritar, fazer-me ciumes.
Ele sabe que adoro, desfaço-me nas suas mãos quando me coça no final da coluna, mesmo ao pé da cauda...
E depois passa-me o tempo todo agarrado a ela, a fazer-lhe o mesmo...
Quer dizer, um pouco mais abaixo... ela não tem cauda eu percebo que ele tenha mais dificuldade a encontrar-lhe o ponto.
É tão bom...
Ao menos as orelhas, quando me esfrega naquele sitio atrás da orelha é só a mim, é algo nosso... acho que o mordia se lhe fizesse o mesmo à minha frente.
Mesmo que fosse a ela, mesmo sendo ela querida... e acho que ela acabou de lhe dizer qualquer coisa que envolvia rua...
Falso alarme.
Agora que penso nisso ele é um bocado mais burro que ela com o senta.
Eu dei-lhe uma bola, meti-lhe a bola na mão para ele ficar com ela, para a guardar que era importante que a bola foge.
O estúpido atira-me a bola para longe...
Eu volto a dar-lhe a bola e o gajo volta a atirar-me a bola para longe! que irresponsável do caraças...
Também o que estava à espera se ele nem a sabe cheirar no sítio certo?
Roça-lhe o nariz no nariz dela!! roça-lhe o nariz na barriga, sobe-lhe pelo corpo...
Enfia o nariz no cabelo dela, toca-lhe com a língua nas costas...
Não é ai que se cheira homem!
Irritam-me tanto aqueles dois... e acho que voltaram a dizer qualquer coisa com rua... estão a gozar comigo, só pode.
Comeram-me um pacote inteiro de bolachas e só me deram duas...
Espera... estão a olhar na minha direcção...
Ela está a vestir o casaco...
Ele está a vestir o casaco...
Tu queres ver que...
Não só ela lembra-se de vir dormir para a nossa cama quase todos os dias... como trata-me bem e faz-me gostar dela mesmo quando me rouba o tempo e a atenção do meu homem.
Isso irrita-me.
Tento ver as coisas por um lado positivo...
Como mais, estão mais em casa e não me chateiam quando lhes faço companhia no sofá.
Também não tenho culpa de ter uma personalidade ciumenta...
Ela chegou e estava nervosa.
Reparei, senti que lhe consumia o interior tal era a ansiedade de lhe tocar, de lhe por as mãos na pele.
Às vezes vejo que lhe treme a mão do nervoso miudinho quando lhe tenta fazer uma festa sem ele ver.
Também já a apanhei a olhar para ele derretida quando ele está a fazer qualquer coisa sem estar a olhar para ela.
Ou quando me deixam subir para a cama e dormir com eles depois de finalmente!! me abrirem a porta do quarto...
Como se eu não ouvisse o que estão a fazer lá dentro quando a porta está fechada...
E o cheiro... até podia estar fechada na varanda ou mesmo na rua...
Apetecia-me ir à rua agora que penso nisso...
Mas ela é chata para dormir.
Acorda a meio da noite e liga-me a luz.
Deita-se sobre o seu peito e fica ali a fazer-lhe festas.
É um conceito totalmente errado... festas-eu, eu-festas.
Não percebo qual é a dificuldade...
Gajas enfim.
Mas gosto dela, dá-me comida quando ele não está a ver, fala comigo sempre a gostar de mim na voz.
Dá-me é pena ser tão teimosa e ficar tanto tempo a fazer figura de parva a dizer - senta! senta!
Eu sento-me quando me quero sentar porra! e a minha boca... também abre e mastiga quando estou de pé... que burra!
Aquela ideia de ir à rua é que era mesmo bem pensado...
Ele quando ela está cá acho que me tenta irritar, fazer-me ciumes.
Ele sabe que adoro, desfaço-me nas suas mãos quando me coça no final da coluna, mesmo ao pé da cauda...
E depois passa-me o tempo todo agarrado a ela, a fazer-lhe o mesmo...
Quer dizer, um pouco mais abaixo... ela não tem cauda eu percebo que ele tenha mais dificuldade a encontrar-lhe o ponto.
É tão bom...
Ao menos as orelhas, quando me esfrega naquele sitio atrás da orelha é só a mim, é algo nosso... acho que o mordia se lhe fizesse o mesmo à minha frente.
Mesmo que fosse a ela, mesmo sendo ela querida... e acho que ela acabou de lhe dizer qualquer coisa que envolvia rua...
Falso alarme.
Agora que penso nisso ele é um bocado mais burro que ela com o senta.
Eu dei-lhe uma bola, meti-lhe a bola na mão para ele ficar com ela, para a guardar que era importante que a bola foge.
O estúpido atira-me a bola para longe...
Eu volto a dar-lhe a bola e o gajo volta a atirar-me a bola para longe! que irresponsável do caraças...
Também o que estava à espera se ele nem a sabe cheirar no sítio certo?
Roça-lhe o nariz no nariz dela!! roça-lhe o nariz na barriga, sobe-lhe pelo corpo...
Enfia o nariz no cabelo dela, toca-lhe com a língua nas costas...
Não é ai que se cheira homem!
Irritam-me tanto aqueles dois... e acho que voltaram a dizer qualquer coisa com rua... estão a gozar comigo, só pode.
Comeram-me um pacote inteiro de bolachas e só me deram duas...
Espera... estão a olhar na minha direcção...
Ela está a vestir o casaco...
Ele está a vestir o casaco...
Tu queres ver que...
segunda-feira, 12 de março de 2012
Thunder...
A Miss abraça-me, beija-me e repara que tou a olhar de esguelha para a direita
Miss- o ca foi?
Eu - Tá um zangão buéda grande ali...
Miss - Não é grande, é gordo...
Eu - Hey! não é gordo... é largo de ossos!!!
Ela larga-me, fita-me séria e cruza os braços
Eu - teve graça!!! eh pá, olha, fazemos assim... sempre que eu disser uma piada... eu digo Thunder tu dizes... Thunder!!!!
Miss - Wtf? thunder??
Eu - sim, dizes Thunder... e eu digo Thunder... e depois tu Thundercats!!!! e depois eu HHHHHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOoooooo... hey! onde é que tu vais???? tás a voltar para o metro porquê?? anda cá não me fujas... eh pá não corras porra... oh caraças... estás-me a chorar porquê? não vais nada ligar à tua mãe... e pára de me bater!! não tenho culpa que não visses os thundercats... eu confesso que era mais o He-Man mas era menos engraçado para fazermos os dois... e tás sempre a refilar que não fazemos nada juntos, no fundo até é simpático da minha parte ser tão atencioso contigo... queres ensaiar para depois correr bem? queres que eu diga uma piada e fazemos o thunder?
Miss- o ca foi?
Eu - Tá um zangão buéda grande ali...
Miss - Não é grande, é gordo...
Eu - Hey! não é gordo... é largo de ossos!!!
Ela larga-me, fita-me séria e cruza os braços
Eu - teve graça!!! eh pá, olha, fazemos assim... sempre que eu disser uma piada... eu digo Thunder tu dizes... Thunder!!!!
Miss - Wtf? thunder??
Eu - sim, dizes Thunder... e eu digo Thunder... e depois tu Thundercats!!!! e depois eu HHHHHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOoooooo... hey! onde é que tu vais???? tás a voltar para o metro porquê?? anda cá não me fujas... eh pá não corras porra... oh caraças... estás-me a chorar porquê? não vais nada ligar à tua mãe... e pára de me bater!! não tenho culpa que não visses os thundercats... eu confesso que era mais o He-Man mas era menos engraçado para fazermos os dois... e tás sempre a refilar que não fazemos nada juntos, no fundo até é simpático da minha parte ser tão atencioso contigo... queres ensaiar para depois correr bem? queres que eu diga uma piada e fazemos o thunder?
domingo, 11 de março de 2012
2.
Estava desconcertado... desconfortável.
Estava a ouvir David Bowie com gosto, sinal que qualquer coisa não estava bem.
Mesmo quando era a Modern love.
Queria chegar a casa e tirá-la da parede, do quadro.
Segurá-la pelo colarinho e recolher-lhe a pessoa, reclamando-a para si.
E não ser somente o silêncio da tela à sua frente.
Até era de certo modo engraçado, aquando da sua ausência sentia-se enredado na vontade de a encontrar no que dela encontrava à sua volta...
E nos momentos que a tinha ao pé de si, desesperava pela capacidade de a prender naquela imagem, naquele instante.
Lembrava-se com força do ombro dela na cama ao seu lado.
O cabelo acompanhando a forma da almofada para o ombro ondulando suave o reflexo da pouca luz do quarto dela.
Desesperou por parar o tempo e guardar dela essa imagem.
Não tinha tal poder, mero humano... frágil e mortal.
Mudou de música, manteve-a no pensamento.
Sentia e sabia que estava longe do homem que podia ser.
Podia dizer tanta palavra, uma atrás das outras enquanto lhe batia o coração no peito e continuar distante.
Distante de aplacar a vontade, o desejo de lhe dizer - não passes por mim, fica...
Podia ser um homem cheio de cor.
Podia ser apenas preto e branco se ela quisesse...
Vários tons de cinza, por ele tudo bem.
Mas sentia-se longe de ser qualquer coisa que justificasse ela ficar ao pé de si.
Hoje ia ser daqueles dias...
Teria o sol de manhã pela janela do seu quarto, teria a lua à noite da janela do quarto dela...
E pelo meio disso ia tê-la encaixada no seu abraço...
Divagava, perdia-se na ideia de lhe projectar e fazer uma casa...
Para a ver, para a contemplar, desenhava uma janela encostada ao chão num dos quartos ou no escritório.
Não era uma parede de vidro, nem uma porta, era mesmo uma janela que induzisse a ideia de se sentar no chão para aproveitar a luz.
Encher-lhe o recanto com almofadas, do lado de fora do vidro relva... jarros e jeribérias.
E ela sentadinha a ler.
Ia poder disfarçar que lia qualquer coisa ao seu lado...
Ia poder ter o tal momento, o tal instante dela ao pé de si... como se estivesse parado no tempo...
Era um plano, um bom plano!
Faltava o projecto, a casa e a pessoa dela alinhar na coisa...
E arranjar-lhe um bom livro para ela ler sossegada, era complicado aplacar-lhe a exigência literária.
E um cão, a cena ficava bem era com um cão, daqueles grandes com muito pelo e preguiça...
E... saltou do sofá.
Tocavam à porta, era ela, um pouco antes da hora combinada.
Não conseguia articular bem as frases com o que lhe queria dizer e saía asneira.
Não era mau,, longe disso, ela ria.
Ela ria e muito.
Ela agarrava-se à barriga de tanto rir.
Não sabia como lhe explicar o quão arrepiante, o quanto o esmagava a sua imagem, o seu cheiro, a sua presença.
Não sabia nem como ficar calado... quanto mais dizer qualquer coisa que fosse galante, interessante ou minimamente inteligente.
E ela ali, à sua frente...
As horas passaram e fez-se noite.
Afastou-lhe o braço que a envolvia deitada sobre ele no sofá, a cadela aninhada aos pés dos dois.
Levantou-se.
Foi tomado pelo medo, foi tomado pela imagem da ideia que se iria embora.
Colocou-se à sua frente, fazendo-a parar e sincero, exposto, dando tudo de si pegou-lhe na mão e pediu-lhe baixinho:
- Não passes por mim, fica...
Ela aproximou-se, puxou-lhe os lábios devagar com os seus, sorriu e respondeu-lhe:
- Tenho fome... ia buscar bolachas.
Estava a ouvir David Bowie com gosto, sinal que qualquer coisa não estava bem.
Mesmo quando era a Modern love.
Queria chegar a casa e tirá-la da parede, do quadro.
Segurá-la pelo colarinho e recolher-lhe a pessoa, reclamando-a para si.
E não ser somente o silêncio da tela à sua frente.
Até era de certo modo engraçado, aquando da sua ausência sentia-se enredado na vontade de a encontrar no que dela encontrava à sua volta...
E nos momentos que a tinha ao pé de si, desesperava pela capacidade de a prender naquela imagem, naquele instante.
Lembrava-se com força do ombro dela na cama ao seu lado.
O cabelo acompanhando a forma da almofada para o ombro ondulando suave o reflexo da pouca luz do quarto dela.
Desesperou por parar o tempo e guardar dela essa imagem.
Não tinha tal poder, mero humano... frágil e mortal.
Mudou de música, manteve-a no pensamento.
Sentia e sabia que estava longe do homem que podia ser.
Podia dizer tanta palavra, uma atrás das outras enquanto lhe batia o coração no peito e continuar distante.
Distante de aplacar a vontade, o desejo de lhe dizer - não passes por mim, fica...
Podia ser um homem cheio de cor.
Podia ser apenas preto e branco se ela quisesse...
Vários tons de cinza, por ele tudo bem.
Mas sentia-se longe de ser qualquer coisa que justificasse ela ficar ao pé de si.
Hoje ia ser daqueles dias...
Teria o sol de manhã pela janela do seu quarto, teria a lua à noite da janela do quarto dela...
E pelo meio disso ia tê-la encaixada no seu abraço...
Divagava, perdia-se na ideia de lhe projectar e fazer uma casa...
Para a ver, para a contemplar, desenhava uma janela encostada ao chão num dos quartos ou no escritório.
Não era uma parede de vidro, nem uma porta, era mesmo uma janela que induzisse a ideia de se sentar no chão para aproveitar a luz.
Encher-lhe o recanto com almofadas, do lado de fora do vidro relva... jarros e jeribérias.
E ela sentadinha a ler.
Ia poder disfarçar que lia qualquer coisa ao seu lado...
Ia poder ter o tal momento, o tal instante dela ao pé de si... como se estivesse parado no tempo...
Era um plano, um bom plano!
Faltava o projecto, a casa e a pessoa dela alinhar na coisa...
E arranjar-lhe um bom livro para ela ler sossegada, era complicado aplacar-lhe a exigência literária.
E um cão, a cena ficava bem era com um cão, daqueles grandes com muito pelo e preguiça...
E... saltou do sofá.
Tocavam à porta, era ela, um pouco antes da hora combinada.
Não conseguia articular bem as frases com o que lhe queria dizer e saía asneira.
Não era mau,, longe disso, ela ria.
Ela ria e muito.
Ela agarrava-se à barriga de tanto rir.
Não sabia como lhe explicar o quão arrepiante, o quanto o esmagava a sua imagem, o seu cheiro, a sua presença.
Não sabia nem como ficar calado... quanto mais dizer qualquer coisa que fosse galante, interessante ou minimamente inteligente.
E ela ali, à sua frente...
As horas passaram e fez-se noite.
Afastou-lhe o braço que a envolvia deitada sobre ele no sofá, a cadela aninhada aos pés dos dois.
Levantou-se.
Foi tomado pelo medo, foi tomado pela imagem da ideia que se iria embora.
Colocou-se à sua frente, fazendo-a parar e sincero, exposto, dando tudo de si pegou-lhe na mão e pediu-lhe baixinho:
- Não passes por mim, fica...
Ela aproximou-se, puxou-lhe os lábios devagar com os seus, sorriu e respondeu-lhe:
- Tenho fome... ia buscar bolachas.
sábado, 10 de março de 2012
O André...
1 - O André coloca um pacote de pipocas no micro-ondas.
2- O André quando faltam menos de 15 segundos para as pipocas ficarem prontas ouve o telemóvel a tocar no quarto.
3- O André vai atender o telemóvel.
4 - O André estranha a Mãe que estava na sala, dentro da mesma casa estar-lhe a ligar e não atende, presume ser engano.
5 - O André volta à cozinha, abre o micro-ondas e não encontra dentro deste como era suposto as pipocas.
6 - O André fica feito parvo a piscar os olhos no meio da cozinha a tentar perceber o que aconteceu às pipocas
7 - O André decide ir à sala perguntar à Mãe porquê que lhe ligou e se alguém mexeu no Micro-ondas.
8- O André entra na sala e encontra os Pais sentados no sofá a comerem-lhe as pipocas.
9 - O André estrebucha, esperneia, revolta-se e sai da sala.
10 - O André descobre que aquele era o último pacote de pipocas e vai amuar para o quarto.
2- O André quando faltam menos de 15 segundos para as pipocas ficarem prontas ouve o telemóvel a tocar no quarto.
3- O André vai atender o telemóvel.
4 - O André estranha a Mãe que estava na sala, dentro da mesma casa estar-lhe a ligar e não atende, presume ser engano.
5 - O André volta à cozinha, abre o micro-ondas e não encontra dentro deste como era suposto as pipocas.
6 - O André fica feito parvo a piscar os olhos no meio da cozinha a tentar perceber o que aconteceu às pipocas
7 - O André decide ir à sala perguntar à Mãe porquê que lhe ligou e se alguém mexeu no Micro-ondas.
8- O André entra na sala e encontra os Pais sentados no sofá a comerem-lhe as pipocas.
9 - O André estrebucha, esperneia, revolta-se e sai da sala.
10 - O André descobre que aquele era o último pacote de pipocas e vai amuar para o quarto.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Inbejosos!!
Já não bastava as criticas aos elementos utilizados na confecção da Cerelac ao Sr de Sousa Real...
Agora, só porque encontrei o Shaker e passei a fazer a minha Cerelac à lá tom cruise no filme cocktail...
Tenho que levar com bocas de gente invejosa e com demasiado tempo livre a dizerem:
- És tão retardado...
- Sim porque usar uma tigela e uma colher dava muito trabalho...
- Era bem feita que deixasses cair essa merda
- A culpa de tu seres assim é do teu Pai que te deve ter deixado cair quando eu não estava a ver
- Até parece que tu não sabes que o postulado da uniformidade da natureza em dimensão não fenomênica é um pilar da filosofia Schopenhaueriana
- Tu estás à espera que te leve a minha casa para jantares com os meus pais depois disto?
- É por merdas como essa André que a Adele tá sempre fodida da vida
- Estás a assustar a cadela André, e ela já tem traumas que cheguem
Mas o pior...
Foi o acidente.
Aquele momento que revejo em câmara lenta quando me deito à noite na cama em que atiro o Shaker ao ar e a caminho, sobre a minha cabeça e demasiado perto da gaiola do pássaro...
Com demasiada gente presente para testemunhar o evento...
Aquele momento em que percebo que...
Atarrachei mal o shaker...
Foda-se.
Agora, só porque encontrei o Shaker e passei a fazer a minha Cerelac à lá tom cruise no filme cocktail...
( para os mais novos que não têm idade para se lembrarem do filme)
Tenho que levar com bocas de gente invejosa e com demasiado tempo livre a dizerem:
- És tão retardado...
- Sim porque usar uma tigela e uma colher dava muito trabalho...
- Era bem feita que deixasses cair essa merda
- A culpa de tu seres assim é do teu Pai que te deve ter deixado cair quando eu não estava a ver
- Até parece que tu não sabes que o postulado da uniformidade da natureza em dimensão não fenomênica é um pilar da filosofia Schopenhaueriana
- Tu estás à espera que te leve a minha casa para jantares com os meus pais depois disto?
- É por merdas como essa André que a Adele tá sempre fodida da vida
- Estás a assustar a cadela André, e ela já tem traumas que cheguem
Mas o pior...
Foi o acidente.
Aquele momento que revejo em câmara lenta quando me deito à noite na cama em que atiro o Shaker ao ar e a caminho, sobre a minha cabeça e demasiado perto da gaiola do pássaro...
Com demasiada gente presente para testemunhar o evento...
Aquele momento em que percebo que...
Atarrachei mal o shaker...
Foda-se.
quinta-feira, 8 de março de 2012
1.
Vestia-se com esforço.
Magoada, dorida, cansada.
Cansada demais.
Ficou pronta e sentou-se na cama. Respirou fundo e pensou que em certos momentos na vida ficamos sem Ases...
Mas agora não era de um Ás que precisava....
O que lhe dava mesmo jeito agora era que lhe saísse um Joker...
Enrolou o cabelo e largou-o sobre o ombro esquerdo.
Empurrou-se para fora da cama.
Vestiu o casaco e abriu a porta de casa. Deixou-se ficar sem pensar propriamente em alguma coisa em concreto a olhar perdida para a sombra que preguiçosa lhe desenhava o recorte da janela pelo corredor.
Sabia que a areia ia estar fria mas não hesitou.
Mergulhou os pés, cravou os dedos, arrepiou-se na vontade da pele fugir quando um pé primeiro e depois o outro sentiram o granulado vincar a sua presença num até que saboroso choque repleto de cocegas ... Avançou primeiro descoordenada, ajustando-se, depois suave e tranquila até se encontrar sobre a areia lisa e molhada.
Lembrava-se demasiado, quer em numero de vezes... quer numa só vez contínua sem que encontrasse resposta.
Achava que era um defeito de personalidade o quão presa estava no que já não havia volta a dar, pequenas coisas miudinhas que eram um tormento...
E estava a pensar naquilo outra vez.
Irritou-se e soltou um foda-se.
Fitou o mar, fitou a praia vazia à sua volta.
Já não aguento mais - sentiu, desabafando as palavras baixinho
Preciso que me chova em cima, agora - rematou e calou-se.
Sentou-se e levantou-se quase de seguida.
Já não estávamos no verão.
Já passou demasiado tempo para ainda aguardar uma resposta.
Já tinha vagueado demasiado num deserto de coisa nenhuma.
Tudo mudava, pessoas vinham e iam embora à sua volta.
Voltava atrás nas páginas, esquecia-se do que lera minutos antes e não sabia se era culpa da história ou de estar com falta de concentração ou dele que nunca mais chegava mesmo estando a horas de distância do combinado.
Tinha-se esquecido do chá, estava frio e sem graça.
Tinha-se esquecido do que acabara de ler...
Outra vez...
Fechou o livro e experimentou o desenho.
Experimentou café.
Experimentou as fotos no telemóvel, experimentou o livro novamente e...
O Café estava frio e sem graça.
Colocou os phones.
Experimentou Eminem, Loreena Mckennitt, acalmou um pouco com a Chi dos Mando Diao.
A música fazia-lhe lembrar uma morna e pensou que gostava de ir a Cabo Verde com ele.
Será que ele queria mesmo ir viajar ou era algo que dizia da boca para fora? ou se calhar estava era a ser parva como sempre porque não tinha o menor motivo para questionar o que Ele lhe dizia.
Era tão irritante, irritava-a o cabrãozinho ainda não ter sido apanhado numa mentira ou mesmo numa pequena tanga nestes anos todos.
Ele era muito bom, muito bom mesmo.
Mexeu no cabelo, primeiro enrolando-o nos dedos, depois segurando uma farripa diante dos olhos, desfiando-a, analisando-a intensamente.
Pensou então que devia estar com os olhos retardados a olharem junto ao nariz para o cabelo.
Uma gaja cheia de classe, como sempre.
Ocorreu-lhe que se calhar nunca iria ser Mãe, talvez isso fosse bom para a criancinha...
Ocorreu-lhe que se calhar era mais saudável fazer menos filmes e dramas e a gaja na outra mesa parar de olhar na sua direcção.
Não gostava de ser observada.
Com ele era diferente, era literalmente " we just don't care", mas sozinha...
Sozinha sentia-se atacada, frágil e apetecia-lhe não ser tão alta para dar menos nas vistas.
Apetecia-lhe poder enfiar um capuz e ficar sossegada sem parecer idiota de capuz num espaço fechado.
Apetecia-lhe tostas e molho de sapateira.
Apetecia-lhe uma bifana.
Apetecia-lhe ver o Artista outra vez como se fosse a primeira.
Apetecia-lhe ter os pés no tablier do carro dele após um dia de praia em que ele a conduzia para casa... ou para um gelado e agora que pensava nisso...
Apetecia-lhe um gelado...
Com chocolate... "chocolate com chocolate com chocolate e chocolate por cima".
Mudou de música, uma, duas, seis vezes até se dar por satisfeita na Breakin' Me do Jonny Lang, não era a If we try (best song evah!) mas havia qualquer coisa de reconfortante no piano de fundo na música, talvez a maneira como começava como se fossem gotas a cair do lado de fora da janela...
E a porta do café abriu-se, sorriu ao reconhecer-lhe os ombros, o casaco o rosto que lhe retribuía o sorriso.
Ia tirar os phones mas não teve tempo. Esperou que a acabasse de beijar, esperou que se sentasse e levantasse novamente para contornar a mesa e repetir o beijo.
Três vezes...
- Olha mulher, não sei se te correu bem o dia, já me contas o que fizeste hoje, não sei se te apeteço ou se te apetece mas... apetecia-me mesmo ir contigo comer um gelado, o que dizes?
- ah... não sei... convence-me...
Levantou-se, contornou a mesa...
Magoada, dorida, cansada.
Cansada demais.
Ficou pronta e sentou-se na cama. Respirou fundo e pensou que em certos momentos na vida ficamos sem Ases...
Mas agora não era de um Ás que precisava....
O que lhe dava mesmo jeito agora era que lhe saísse um Joker...
Enrolou o cabelo e largou-o sobre o ombro esquerdo.
Empurrou-se para fora da cama.
Vestiu o casaco e abriu a porta de casa. Deixou-se ficar sem pensar propriamente em alguma coisa em concreto a olhar perdida para a sombra que preguiçosa lhe desenhava o recorte da janela pelo corredor.
Sabia que a areia ia estar fria mas não hesitou.
Mergulhou os pés, cravou os dedos, arrepiou-se na vontade da pele fugir quando um pé primeiro e depois o outro sentiram o granulado vincar a sua presença num até que saboroso choque repleto de cocegas ... Avançou primeiro descoordenada, ajustando-se, depois suave e tranquila até se encontrar sobre a areia lisa e molhada.
Lembrava-se demasiado, quer em numero de vezes... quer numa só vez contínua sem que encontrasse resposta.
Achava que era um defeito de personalidade o quão presa estava no que já não havia volta a dar, pequenas coisas miudinhas que eram um tormento...
E estava a pensar naquilo outra vez.
Irritou-se e soltou um foda-se.
Fitou o mar, fitou a praia vazia à sua volta.
Já não aguento mais - sentiu, desabafando as palavras baixinho
Preciso que me chova em cima, agora - rematou e calou-se.
Sentou-se e levantou-se quase de seguida.
Já não estávamos no verão.
Já passou demasiado tempo para ainda aguardar uma resposta.
Já tinha vagueado demasiado num deserto de coisa nenhuma.
Tudo mudava, pessoas vinham e iam embora à sua volta.
Voltava atrás nas páginas, esquecia-se do que lera minutos antes e não sabia se era culpa da história ou de estar com falta de concentração ou dele que nunca mais chegava mesmo estando a horas de distância do combinado.
Tinha-se esquecido do chá, estava frio e sem graça.
Tinha-se esquecido do que acabara de ler...
Outra vez...
Fechou o livro e experimentou o desenho.
Experimentou café.
Experimentou as fotos no telemóvel, experimentou o livro novamente e...
O Café estava frio e sem graça.
Colocou os phones.
Experimentou Eminem, Loreena Mckennitt, acalmou um pouco com a Chi dos Mando Diao.
A música fazia-lhe lembrar uma morna e pensou que gostava de ir a Cabo Verde com ele.
Será que ele queria mesmo ir viajar ou era algo que dizia da boca para fora? ou se calhar estava era a ser parva como sempre porque não tinha o menor motivo para questionar o que Ele lhe dizia.
Era tão irritante, irritava-a o cabrãozinho ainda não ter sido apanhado numa mentira ou mesmo numa pequena tanga nestes anos todos.
Ele era muito bom, muito bom mesmo.
Mexeu no cabelo, primeiro enrolando-o nos dedos, depois segurando uma farripa diante dos olhos, desfiando-a, analisando-a intensamente.
Pensou então que devia estar com os olhos retardados a olharem junto ao nariz para o cabelo.
Uma gaja cheia de classe, como sempre.
Ocorreu-lhe que se calhar nunca iria ser Mãe, talvez isso fosse bom para a criancinha...
Ocorreu-lhe que se calhar era mais saudável fazer menos filmes e dramas e a gaja na outra mesa parar de olhar na sua direcção.
Não gostava de ser observada.
Com ele era diferente, era literalmente " we just don't care", mas sozinha...
Sozinha sentia-se atacada, frágil e apetecia-lhe não ser tão alta para dar menos nas vistas.
Apetecia-lhe poder enfiar um capuz e ficar sossegada sem parecer idiota de capuz num espaço fechado.
Apetecia-lhe tostas e molho de sapateira.
Apetecia-lhe uma bifana.
Apetecia-lhe ver o Artista outra vez como se fosse a primeira.
Apetecia-lhe ter os pés no tablier do carro dele após um dia de praia em que ele a conduzia para casa... ou para um gelado e agora que pensava nisso...
Apetecia-lhe um gelado...
Com chocolate... "chocolate com chocolate com chocolate e chocolate por cima".
Mudou de música, uma, duas, seis vezes até se dar por satisfeita na Breakin' Me do Jonny Lang, não era a If we try (best song evah!) mas havia qualquer coisa de reconfortante no piano de fundo na música, talvez a maneira como começava como se fossem gotas a cair do lado de fora da janela...
E a porta do café abriu-se, sorriu ao reconhecer-lhe os ombros, o casaco o rosto que lhe retribuía o sorriso.
Ia tirar os phones mas não teve tempo. Esperou que a acabasse de beijar, esperou que se sentasse e levantasse novamente para contornar a mesa e repetir o beijo.
Três vezes...
- Olha mulher, não sei se te correu bem o dia, já me contas o que fizeste hoje, não sei se te apeteço ou se te apetece mas... apetecia-me mesmo ir contigo comer um gelado, o que dizes?
- ah... não sei... convence-me...
Levantou-se, contornou a mesa...
quarta-feira, 7 de março de 2012
Rabinho de um bebé
Entro na sala e aceno à multidão.
Festa de aniversário, Família, a Miss e o André bonito, lavadinho acabadinho de barbear.
Miss- Hey! fizeste a barba!!!
E faz-se silêncio na festa olhando todos na minha direcção
Eu - Tenho a cara suave e lisa como o rabinho de um bebé.
Miss - isso é um bocado... errado, perturbador, tipo comparares o teu rosto com o cú de uma criancinha... andas a ver cú de meninos para dizeres que é igual?
Eu - Não! eu tenho um irmão mais novo ok? - aponto para o Baby bro sentado à mesa a comer bolo de morangos com chantily - mudei-lhe muitas fraldas...
Miss - Portanto, tás a comparar a tua cara com o cú do teu irmão...bonito André, bonito...
Festa de aniversário, Família, a Miss e o André bonito, lavadinho acabadinho de barbear.
Miss- Hey! fizeste a barba!!!
E faz-se silêncio na festa olhando todos na minha direcção
Eu - Tenho a cara suave e lisa como o rabinho de um bebé.
Miss - isso é um bocado... errado, perturbador, tipo comparares o teu rosto com o cú de uma criancinha... andas a ver cú de meninos para dizeres que é igual?
Eu - Não! eu tenho um irmão mais novo ok? - aponto para o Baby bro sentado à mesa a comer bolo de morangos com chantily - mudei-lhe muitas fraldas...
Miss - Portanto, tás a comparar a tua cara com o cú do teu irmão...bonito André, bonito...
terça-feira, 6 de março de 2012
Num Mundo Paralelo...
Viro para a direita e não sigo em frente.
Num mundo paralelo a este que gira feroz à nossa volta... é contigo que fiquei.
É na porta da tua casa que estaciono, é nos teus braços não nos dela que me envolvem o pescoço quando me beija que eu estaria.
Sorrindo feliz.
Nesse mundo paralelo sigo em frente para ti todas as noites, seria teu...
Não dela.
Adormecia e acordava no teu cheiro, perdia-me no teu corpo húmido num banho a dois...
Supostamente rápido...
Daqueles de que apetece mesmo mesmo nunca sair...
Eras tu, não ela diante de mim, enrolando o cabelo na toalha depois do banho.
Refilando-me das horas, do quão tarde se fazia... sim, nesse mundo paralelo...
Eras tu que te espreguiçavas na cama meio por vestir.
Eras tu que me puxavas para cima do teu corpo reclamando-me voraz e apaixonada...
Num mundo paralelo, que não este...
Tinha a tua mão na minha, o teu corpo no meu abraço, tinha-te não somente no pensamento em todas as noites que viro para casa dela e não sigo em frente...
Em que não sigo para ti.
Tu, num mundo paralelo eras minha mulher.
E eu, num mundo paralelo que não este...
...sou o Batman!!
Num mundo paralelo a este que gira feroz à nossa volta... é contigo que fiquei.
É na porta da tua casa que estaciono, é nos teus braços não nos dela que me envolvem o pescoço quando me beija que eu estaria.
Sorrindo feliz.
Nesse mundo paralelo sigo em frente para ti todas as noites, seria teu...
Não dela.
Adormecia e acordava no teu cheiro, perdia-me no teu corpo húmido num banho a dois...
Supostamente rápido...
Daqueles de que apetece mesmo mesmo nunca sair...
Eras tu, não ela diante de mim, enrolando o cabelo na toalha depois do banho.
Refilando-me das horas, do quão tarde se fazia... sim, nesse mundo paralelo...
Eras tu que te espreguiçavas na cama meio por vestir.
Eras tu que me puxavas para cima do teu corpo reclamando-me voraz e apaixonada...
Num mundo paralelo, que não este...
Tinha a tua mão na minha, o teu corpo no meu abraço, tinha-te não somente no pensamento em todas as noites que viro para casa dela e não sigo em frente...
Em que não sigo para ti.
Tu, num mundo paralelo eras minha mulher.
E eu, num mundo paralelo que não este...
...sou o Batman!!
segunda-feira, 5 de março de 2012
Conversas com o meu Pai #8
Isolo um Ravioli no prato com o garfo quando à minha esquerda na mesa Sra Dona minha Mãe pergunta ao meu Pai...
Mãe - sabes porquê que o teu filho veio tão cedo para casa ontem? saiu daqui todo peneirento que ia ter com a "Miss" e que estava em grande forma e ainda não eram uma da manhã já tava a meter a chave à porta...
Pai - Pelo que percebi no café do que lhe consegui arrancar acho que voltou a falar demais e foi corrido de casa dela...
Eu - Vocês têm a noção que eu estou aqui sentado na mesa à vossa frente...
Pai - Realmente, podes aproveitar e partilhar o que lhe disseste
Eu - Nada de mal! estávamos empolgados e lançados para uma bonita noite de amor e afecto, eu até a deixei por a tocar o John Mayer de fundo, o que é um bocado gay mas ok, adiante... ela já se tava a passar comigo a noite toda a falar de futebol e a fazer piadas segundo ela sem graça, eu acho que ela tem mesmo é inveja... estavamos no calor do momento na cama dela quando ela me pergunta se tinha... hum... protecção...e pronto, ela passou-se e correu-me a pontapé e nada.
Pai - o quê que lhe respondeste?
Eu - Que não era preciso, de manhã ela tomava dois Brufens e ficava tudo bem...
(Silêncio constrangedor)
Mãe - gosto dela, diz-lhe para vir cá jantar dia 21 nos meus anos
Pai - É mulher para casar!
Mãe - sabes porquê que o teu filho veio tão cedo para casa ontem? saiu daqui todo peneirento que ia ter com a "Miss" e que estava em grande forma e ainda não eram uma da manhã já tava a meter a chave à porta...
Pai - Pelo que percebi no café do que lhe consegui arrancar acho que voltou a falar demais e foi corrido de casa dela...
Eu - Vocês têm a noção que eu estou aqui sentado na mesa à vossa frente...
Pai - Realmente, podes aproveitar e partilhar o que lhe disseste
Eu - Nada de mal! estávamos empolgados e lançados para uma bonita noite de amor e afecto, eu até a deixei por a tocar o John Mayer de fundo, o que é um bocado gay mas ok, adiante... ela já se tava a passar comigo a noite toda a falar de futebol e a fazer piadas segundo ela sem graça, eu acho que ela tem mesmo é inveja... estavamos no calor do momento na cama dela quando ela me pergunta se tinha... hum... protecção...e pronto, ela passou-se e correu-me a pontapé e nada.
Pai - o quê que lhe respondeste?
Eu - Que não era preciso, de manhã ela tomava dois Brufens e ficava tudo bem...
...
(Silêncio constrangedor)
...
Mãe - gosto dela, diz-lhe para vir cá jantar dia 21 nos meus anos
Pai - É mulher para casar!
sábado, 3 de março de 2012
Personalidade
É pior uma pessoa sem personalidade que uma pessoa com má personalidade...
Porque é sempre bom ter material para escrever no blog que uma ausência de tudo e mais alguma coisa.
Porque é sempre bom ter material para escrever no blog que uma ausência de tudo e mais alguma coisa.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Podes começar segunda feira!!
Sílvia, eu sei que ainda estás à espera de uma resposta da ordem dos Arquitectos...
Eu sei que ainda te falta a tese...
Mas...
Mas confesso que depois de ver o teu trabalho hoje... não precisas de me enviar um currículo todo ninja.
Primeiro foi a tua gentileza com o símbolo do Batman para o cabeçalho do blog...
E depois...
Não era preciso mais nada, já estava conquistado e tu...
Senti-me a ovular, uma vontade incontrolável de carregar o teu filho...
Mas tu não estavas satisfeita...
Tu...
Tu como diria a Vanessa Williams...
You saved the best for last...
Eu sei que ainda te falta a tese...
Mas...
Mas confesso que depois de ver o teu trabalho hoje... não precisas de me enviar um currículo todo ninja.
Primeiro foi a tua gentileza com o símbolo do Batman para o cabeçalho do blog...
E depois...
Não era preciso mais nada, já estava conquistado e tu...
Senti-me a ovular, uma vontade incontrolável de carregar o teu filho...
Mas tu não estavas satisfeita...
Tu...
Tu como diria a Vanessa Williams...
You saved the best for last...
quinta-feira, 1 de março de 2012
Bat-shark
Após a épica alteração do cabeçalho do blog, fizeram-me uma pertinente e muito bem vinda chamada de atenção para uma situação na qual fiquei em falta...
assim sendo...
Há lá coisa mais awesome que um And-Rex em cima de um Bat-Shark...
A um porto azul? FUCK YEAH!
assim sendo...
Há lá coisa mais awesome que um And-Rex em cima de um Bat-Shark...
A um porto azul? FUCK YEAH!
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